sábado, 18 de abril de 2015

Magical Moment II Temp. - Cap. 02/ Caçada



Corri tão rápido quanto eu pude, mas os jardins estavam muito escuros. Tropecei em uma planta rasteira e caí no chão. O vestido era pesado e eu demorei um tempo para conseguir me levantar, mas quando consegui, saí correndo, até parar em alguém.
Julien! Meu alívio foi imediato, mas eu ainda tinha a sensação que estava sendo perseguida por aquela... coisa.
Julien: O que aconteceu, princesa?
Ele me abraçou sem ao menos esperar a minha resposta. Foi confortante. Ele passou seus dedos em minha testa e vi em seus dedos um líquido viscoso.
Julien: Sua testa está sangrando. Você está perdendo sangue.
Ele desceu sua mão cuidadosamente até meu pulso e com mais cuidado ainda, levantou a manga do meu vestido até a pele ser exposta. Havia um desenho no meu pulso.
 (seu Nome): Eu... Eu me perdi nos jardins...
Justin chegou bem na hora em que eu estava abraçada em Julien. E pela cara que ele estava fazendo, eu sabia que ele não estava gostando. Ah não... Julien escondeu meu pulso rapidamente.
Justin: O que está acontecendo aqui, (Seu Nome)?
(Seu Nome): Eu me perdi e... Julien me achou...
Justin: Se perdeu como? Eu estava procurando por você e...
(Seu Nome): Eu dancei com alguém e quando ele tirou a máscara eu vi que não era você e me assustei. Por favor, não fique bravo comigo...
Justin: E então você achou Julien?
Suspirei. Aquilo não estava ajudando.
Justin: Sua testa está sangrando?
Então ele abandonou sua expressão rude e colocou um semblante preocupado no rosto.
(Seu Nome): Eu me assustei e saí correndo, eu caí e bati a testa... eu não sei. Me leve pro quarto, Justin.
Justin: É claro.
Ele me pegou no colo. Eu estava cansada demais, todo o meu corpo parecia ter toneladas e eu não conseguia mais dar um passo.
Julien: Não se preocupe, (Seu Nome), amanhã você nem vai lembrar desse dia.
Ele deu um beijo em minha bochecha, para desaprovação de Justin e saiu.
Justin: O que ele quis dizer com isso?
(Seu Nome): Eu não sei, só me leve daqui, por favor.
Justin me levou para nossos aposentos no Castelo de Julien. Eu realmente precisava da minha cama. Mas, quando achei que teria um descanso, médicos chegaram.
-- Viemos à pedido do Príncipe Julien.
Eles limparam meus machucados e me medicaram, mas por fim disseram que eu ia ficar bem. Quando eles saíram, Justin se deitou ao meu lado e me abraçou. Eu me aconcheguei nos braços dele, era o único lugar que eu queria estar agora.
Justin: Descansa, princesa, foi um dia cheio.
(Seu Nome): Muito.
E dormi nos braços dele enquanto ele sussurrava em meu ouvidos que me amava.

Acordei incrivelmente bem. Maria abria as cortinas e cantava alegremente. Abracei a cama ao lado, mas Justin não estava mais lá. Sentei-me na cama e foi aí que Maria percebeu que eu estava acordada, me fazendo uma reverência, incrivelmente envergonhada.
(Seu Nome): Bom dia, Maria.
Maria: Bom dia, Alteza.
(Seu Nome): Onde está Justin?
Maria: Está na sala de trono de Julien. Foi chamado às pressas hoje cedo.
(Seu Nome): Aconteceu alguma coisa?
Maria: Não sei dizer.
Mal ela terminou de falar e Justin apareceu na porta. Ele parecia preocupado, mas mesmo assim ele sorriu quando me viu. E aquele sorriso derreteu meu coração. Ele
Justin: Bom dia, Princesa. Vim lhe buscar para tomar café. Sinto muito não estar aqui quando você acordou.
E me deu um selinho. Maria corou e saiu. Justin e eu rimos.
(Seu Nome): Onde você estava?
Justin: Julien me chamou na Sala do Trono. Resolver algumas questões de Estado.
(Seu Nome): Mas você está em Lua de Mel.
Justin: Mas continuo um Príncipe.
(Seu Nome): Também continuo Princesa. Por que não fui chamada?
Justin: Você até foi... – Ele deu um meio sorriso. – Mas estava tão linda dormindo que eu não quis te acordar.
Não pude deixar de dar uma gargalhada.
(Seu Nome): Tá bom. Estou morrendo de fome...
Justin: Vem, vou levar vocês para tomar café.
(Seu Nome): Vocês quem?
Ele apontou para a minha barriga e caiu na gargalhada. Eu mostrei o dedo do meio e ele riu mais ainda.
Justin: Que gesto feio para uma futura Rainha.
(Seu Nome): Isso mesmo, futura Rainha. Cale-se ou mandarei você para as masmorras no inverno.
Justin: E quem esquentaria sua cama no inverno?
(Seu Nome): Hmmm... Boa sacada!
Justin: Viu, você não vive sem mim.
(Seu Nome): Príncipe convencido.
Justin: Calúnia.

Descemos para tomar café e Julien parecia agitado.  Aliás, todo o castelo.
(Seu Nome): Tem alguma coisa acontecendo?
Justin: Nada demais.
Mas eu sabia que havia. O clima no castelo estava pesado demais.
(Seu Nome): Acho que vou subir para o quarto.
E dei meu melhor sorriso malicioso.
Justin: Subo junto com você.
Um doa guardas chegou e sussurrou algo nos ouvidos de Julien. Justin se levantou junto comigo e nós íamos saindo quando Julien chamou por Justin.
Julien: Preciso conversar com você, Justin. Na Sala do Trono.
Justin olhou para mim com cara de culpado e eu fiz menção para que ele fosse com Julien e assim ele fez, me deixando mais uma vez sozinha na minha própria Lua De Mel. Jenn, a irmã de Julien me olhava com pena.
(Seu Nome): Nunca se case.
Eu falei à ela brincando e ela riu.
Jenn: Já que os homens de nossa vida nos deixaram, porque não damos uma volta pelo castelo?
(Seu Nome): É uma boa ideia. – Mas me empolguei que acabei virando café em meu vestido. – Só tenho que trocar de roupa.
Jenn: Á vontade, estarei esperando por você aqui embaixo.
Subi as escadas que davam acesso aos quartos. Mas no corredor, ouvi alguém cantando bem alto. Era Maria e pelo som, dava pra ver que vinha do meu quarto. Cheguei perto da porta, que estava entreaberta, e vi ela com um dos meus vestidos na frente do corpo, como se experimentasse. E uma coroa de madeira, igual a minha na cabeça. Ela cantava e dançava, feliz.
Maria: Eu sou a Princesa. Curvem-se diante de mim.
E entrei pela porta e fiz uma reverência. Maria se assustou e largou o vestido e tirou a coroa.
Maria: Alteza... Eu...
(Seu Nome): Está tudo bem, Maria.
Maria: Eu sinto muito e...
(Seu Nome): Você gosta dos meus vestidos, não é?
Maria: É tudo tão lindo...
(Seu Nome): Você gosta de ser princesa?
Ela se encolheu toda e ficou muito vermelha.
Maria: Tudo é tão lindo... Você passa e as pessoas a reverenciam... Se é eu, as pessoas me chutam.
(Seu Nome): Acredite, sei como é isso. Minha madrasta era terrível.
Maria: Eu tinha uma madrasta, mas ela era boa comigo.
(Seu Nome): Tinha?
Maria: Minha mãe morreu quando eu nasci e logo meu pai se casou novamente. Mas ele morreu não muito tempo depois. E minha madrasta trabalhava aqui no Castelo e quando ela se foi... Eu fiquei.
(Seu Nome): Eu sinto muito.
Maria: Não se preocupe. Por mais que dói tê-la perdido, eu sou grata por ter podido ter ela na minha vida.
(Seu Nome): Eu acho que tenho uma ideia...
Maria: Ideia?
(Seu Nome): E se você virasse princesa por um dia?
Maria: Como?
(seu Nome): Você veste um dos meus vestidos e visita a cidade.
Maria: Mas vão ver que eu não sou você.
(Seu Nome): Não se você estiver dentro de uma carruagem...
Maria: A Carruagem da Princesa? Meu Deus, é um sonho...
(Seu Nome): Hora de começar...
Peguei meu vestido que ela estava experimentado e coloquei nela. Levei ela até a penteadeira e fiz as tranças que ela costumava fazer em mim. Maquiei-a e ela espirrou por causa do pó de rosto, o que foi engraçado. Mas, quando ela finalmente estava pronta, uma lágrima escapou dos olhos dela.
Maria: Essa sou eu?
Jenn chegou bem na hora e se assustou com Maria.
Jenn: Uou... Maria?
(seu Nome): Ela queria ser princesa por um dia...
Jenn: Está linda, Maria.
Maria: Meu deus, duas princesas de verdade!
Jenn: Três. Você também é uma agora.
(Seu Nome): A carruagem está lhe esperando, Maria. Mas antes...
Tirei minha coroa e entreguei para ela.
Maria: Eu não posso aceitar...
(Seu Nome): Pegue, estou dando ela para você...
Maria: Mas é a sua coroa...
(Seu Nome): Eu tenho outras. Essa não significa nada pra mim, mas sei que significa tudo pra você. Guarde ela contigo.
Maria: Eu vou. Não sei como agradecer vocês...
(Seu Nome): Divirta-se e já vai ter nos agradecido.
Ela nos beijou e desceu correndo as escadas.
Jenn: Bem, acho que é a nossa vez de nos divertimos. Que tal um passeio pelo lado de fora do castelo?
Peguei o braço de Jenn e saímos do castelo. Estava um dia agradável e muito lindo. Jenn me levou para um lugar muito lindo, perto dos estábulos.
Jenn: Como é se apaixonar?
A pergunta de Jenn me pegou de surpresa.
(Seu Nome): Tem as partes boas e as ruins. Mas é maravilhoso... Você nunca se apaixonou?
Jenn: Nunca saí do castelo... A não ser quando fui ao Castelo de Justin. Você é amigo do Chris?
(Seu Nome): Chris?
Jenn: Ele me manda cartas... Ele quer me ver de novo.
(Seu Nome): Eu faria muito gosto dessa união...
Uma trombeta tocou e os guardas correram ao castelo.
(Seu Nome): O que é isso?
Jenn: Meu tio chegou.
(Seu Nome): Você tem um tio?
Jenn: Sim, ele chegou, vem.
Voltamos ao castelo e Justin e Julien estavam nos esperando na porta. O tio de Julien entrou logo depois, cumprimentando Julien e sobrinha. Depois ele veio até mim e Justin.
-- Então é a sua futura Rainha, Justin?
Justin: Sim, tio. (Seu Nome), esse é meu tio Richard, primo de minha mãe e tio de Julien e Jenn.
(Seu Nome): É um prazer.
Richard era alto como Jenn e tinha o mesmos olhos azuis intensos de Julien.
Richard e Julien foram direto para a sala do trono. Jenn começou a conversar com as criadas.
Justin: Temos de conversar.
Ele disse bem baixinho, o que fez meu corpo arrepiar. Um dos guardas de Julien se aproximou.
-- Alteza, princesa (Seu Nome).
E me entregou uma caixa.
Justin e eu subimos para nosso quarto. Justin estava distante e havia uma ruga de preocupação no rosto dele.
Justin: Eu não sei como dizer isso... Mas, há algo acontecendo.
(Seu Nome): O que?
Justin: Seu cavalo... Alguém o assustou de propósito. Queriam que você caísse.
(Seu Nome): Eu sei. – Eu disse, com os olhos cheios de água.
Justin: Sabe?
Tirei o objeto de dentro da caixa. Era a coroa que eu havia dado à Maria ensanguentado. Eu havia entendido a mensagem.

(Seu Nome): Atacaram Maria porque acharam que era eu naquela carruagem. Estou sendo caçada. Estou sendo caçada pela morte.
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Hmm, quem está caçando ela? Quem é esse tio de Julien? Quem assustou o cavalo? O que houve com Maria? Só no próximo cap. Beeeijo :*

sábado, 4 de abril de 2015

Magical Moment II Temp. - Cap. 01/ A Escuridão está chegando






Justin: Será que vai ser menino?
(Seu Nome): Não estou grávida, Justin.
Justin: Menina, então?
(Seu Nome): Já disse que não estou grávida.
Justin: Uma menininha e um menininho... Serão gêmeos!
(Seu Nome): Mas eu não estou grávida!
Justin: Questão de tempo.
Ele disse e então beijou minha barriga. Levantou da cama e abriu as longas cortinas que ornamentavam o quarto luxuoso no palácio de Julien. Logo depois ele voltou para a cama e se deitou ao meu lado.
Justin: Acho que Melissandra está grávida.
(Seu Nome): Melissandra, sua égua?
Justin: Sim, e o culpado é o Pégazus, seu cavalo.
Um dos criados de Julien entrou no quarto. Justin me cobriu com o lençol.
-- Desculpe, alteza. É uma carta do Rei Austin e do Rei Jeremy.
Justin saiu da cama novamente e pegou as cartas dos criados, não escondendo a felicidade de receber notícias de casa.
(Seu Nome): Notícias dos nossos reinos?
Justin: Uma carta é de seu pai, uma minha mãe e tem outra do meu pai. Vou ler a do meu pai primeiro.
“Caros futuros reis,
Espero que estejam aproveitando a lua de mel, e aproveitem bem, porque quando voltarem eu não darei tempo livre à vocês.
Justin, quando voltarmos teremos que conversar com o Ministro da Agricultura sobre a seca no Norte do país, e sobre o possível aumento do preço do trigo. Depois teremos que conversar com o diplomata de Canesville, pois temo que eles estejam tramando uma guerra contra a gente. Mais além, deveremos falar com o arquiteto real para a construção do castelo de vocês.
(Seu Nome), espero que esteja gostando do castelo de Julien. Depois de tudo o que você passou nos últimos meses, alguma coisa boa deveria acontecer.
Já tenho um herdeiro a caminho? Aguardo a resposta.

Jeremy Bieber I
O Primeiro de seu Nome
Rei do Reino de Bieber.”
(Seu Nome): Guerra?
Justin: Deve ser coisa boba, não vamos nos preocupar com isso. Leia a carta de minha mãe.
Abri a segunda carta, que era de Pattie, toda rosa com o selo em forma de Leão.
“Meu amado filho e minha amada nora,
Espero que Jeremy não tenha escrito sobre política para vocês. É a lua de mel e vocês não tem que se preocupar com isso agora. Espero também que ele não tenha perguntado se estão grávidos. É só o que ele fala ultimamente, mas não se sintam pressionados.
O reino está bem e o povo tem saúde e alimento, apesar de uma seca no norte ter que aumentar o preço do trigo, mas nada que não possamos contornar.
Ryan e Cailtin marcaram a data do casamento. Será dentro de um mês. Chaz finalmente foi nomeado pelo seu pai como Conselheiro Real e Chris agora é Médico e pesquisador sobre magia Real.
Contratei duas criadas para o rei Austin.
Amo muito vocês e estou com saudade. Quero que essas duas semanas passem muito rápido para poder abraçá-los logo.

Pattie,
Primeira de seu Nome
Rainha do reino de Bieber.”
Justin: Não se sintam pressionados? Viu, até eles querem um herdeiro.
(Seu Nome): Não começa, Justin.
Justin: Pelo teor das cartas dá pra ver que quem manda no reino é a rainha!
Peguei a terceira e penúltima carta. Era do meu pai. Era envolta por um envelope azul com um símbolo de um diamante verde, em representação da Pedra de Jade.
Minha filha e meu amado genro,
A saudade que sinto de vocês é enorme. Só não é mais enorme que a minha felicidade. Espero vocês.
Austin
Vigésimo Quarto de Seu Nome
Rei do reino de Brunne”.
(Seu Nome): Que carta curta! Será que está tudo bem com meu pai?
Justin: Meu pai teria dito se não estivesse; não se preocupe, ele está bem. - Ele disse e beijou minha testa, num gesto de carinho. Ele pegou a carta e a leu de novo. – Vigésimo quarto de seu nome? Isso significa que já houve vinte e quatro Austins na sua famílias? Com certeza nosso filho não se chamará Austin.
(Seu Nome): Não estou grávida, Justin.
Justin: Ainda...
Ele foi subindo sua mão pela minha coxa, mas eu segurei a sua mão e o impedi de continuar.
Justin: O que foi? Não estava gostando?
(Seu Nome): Não é isso. Parece que alguém está nos vendo...
Justin: Vigiados? Por quem?
(Seu Nome): Foi só uma impressão...
Justin: Então que tal continuarmos?
Ele beijou minha nuca e segui uma trilha de beijos até a minha boca, foi quando um dos criados entrou. Justin me cobriu com o lençol de novo.
Justin: O que foi agora?
-- Desculpe, senhor. Rei Julien os chama, em breve começará o Festival das Flores.
Ele disse e foi embora rapidamente, claramente envergonhado.
(Seu Nome): Está na hora de irmos. Eu nem coloquei meu vestido.
Justin: Ahh, mas eu queria ficar mais um pouquinho.
(Seu Nome): Ainda teremos todo o tempo do mundo para fazer isso, meu amor.
Justin: Quem sabe até ter um filho?
Nós dois demos uma gargalhada. Ele beijou a minha testa.
Justin: Estou brincando, será no seu tempo.
(Seu Nome): Ok. Agora temos que nos arrumar. Mesmo.
Justin: Eu já nasci pronto, não preciso me arrumar.
(Seu Nome): Ah é? E vai de roupa íntima?
Justin: Você não gosta da minha roupa?
(Seu Nome): Gosto, mas só eu posso te ver assim.
Justin: Que mulher ciumenta a minha. – Ele disse e beijou a minha testa mais uma vez.
(Seu Nome): Vá se arrumar, Justin.
Justin: Mas eu gosto tanto daqui. – Ele disse e se deitou por cima de mim.
(Seu Nome): Você está gordo. Um príncipe lindo e gordo. Agora vá.
Justin: Parece que é a rainha mesmo que manda. Prometo que quando nós voltarmos pra essa cama, você nunca mais vai querer sair dela. – Ele disse e me deu um beijo provocante nos lábios. – Te espero lá embaixo.
(Seu Nome): Eu te amo.
Justin: Eu te amo mais.

Com a ajuda das criadas, eu me vesti e me arrumei. Era estranho ter ajuda de outras pessoas que não fosse Katy e todos os dias eu tinha a lembrança dela. Agora eu tinha reconquistado Justin, meu castelo, meu reino e ela não estava ali para ser feliz comigo.
-- Princesa, hora de ir. – Uma das criadas disse.
(Seu Nome): Estou bem?
-- Está linda, uma verdadeira princesa, muito linda mesmo!
E pelo sorriso que ela me deu, vi que ela estava sendo sincera.
(Seu Nome): Qual seu nome?
-- Stingler, vossa Alteza. Maria Stingler. – Ela disse e corou.
(Seu Nome): Quantos anos você tem, Maria?
Maria: Dezesseis, vossa Alteza. Sou muito nova, mas sei fazer muitas coisas, sou uma boa criada e...
(Seu Nome): Calma... – Eu disse e coloquei a mão sobre o ombro dela. Ela arregalou os olhos e se curvou.
Maria: Não mereço ser tocada por uma futura rainha.
(Seu Nome): Sou uma pessoa normal.
Maria: Que carrega uma coroa de pedras de jade na cabeça. Eu sou apenas uma serviçal.
(Seu Nome): Maria, você gosta dos meus brincos?
Eles eram verdes, feitos de pedra de jade, especialmente pra mim.
Maria: São lindos.
(Seu Nome): São seus.
Maria: Não posso aceitar, majestade.
(Seu Nome): É uma ordem.
Ela aceitou e seus olhos brilharam. A porta do quarto se abriu e o guarda veio me buscar. Deixei Maria namorando seus novos brincos no quarto. Atravessamos o castelo de Julien até um salão enorme todo ornamentado com quadros e esculturas maravilhosas.
Justin e Julien estavam ao pé da escada, um mais deslumbrante que o outro. E os dois esperavam por mim.

Julien: Você esta linda, princesa.
Justin: É a princesa mais linda.
Julien: Nisso nós temos que concordar.
Justin: Sortudo sou eu por ter podido casar com ela.
Apenas eu percebi que Julien revirou os olhos.
Eu estava feliz, casada com meu amor, em uma lua de mel incrível, num castelo maravilhoso. Eu tinha  a minha vida de volta.


Chegamos a um campo todo florido, onde as pessoas cantavam e dançavam. Haviam algumas barracas vendendo de tudo: comida, flores, bebidas e havia muita música também. Todas as pessoas estavam mascaradas. Chamavam de festival das Flores e era o evento mais esperado no reino de Julien.
Julien: Não se sabe bem como a tradição começou, mas sabemos que ela não irá acabar enquanto o reino de Winterll existir. As pessoas se mascaram e hoje elas podem ser o que quiser. Os príncipes viram plebeus e os plebeus viram reis. Agora é realizado a feira. Mais tarde, é feito um sacrifício de um animal...
(Seu Nome): Sacrifício?
Julien: Sim, mas não é obrigada a assistir, princesa.
(Seu Nome): Por quê?
Julien: Dizem que o Deus da primavera mora aqui. E ele pede algo com magia seja sacrificado todos os anos para que ano que vem tenhamos primavera novamente. É claro que é apenas uma lenda. Depois o carneiro ou o que for sacrificado é servido  num jantar para o povo, que acontece logo após a carreata. E temos o baile, é claro. Todos cobrimos nossos rostos e escolhemos nosso par. Então a luz é apagada por uma música inteira. E só depois que retiramos a música para é que tiramos as máscaras e nos revelamos quem somos.
(Seu Nome): Uau...
Julien: Olha, vai começar a música das Flores.
Todas as pessoas pegaram uma rosa, que uma menininha estava distribuindo.
-- Uma rosa para uma rosa.
(Seu Nome): Obrigada.
Ela entregou uma para Justin e  saiu cantarolando. Mas quando eu fui cheirar a minha rosa, acabei furando meu dedo em um dos espinhos, que acabou sangrando.
Justin: Machucou?
(Seu Nome): Estou bem.
A melodia começou e encheu o lugar onde estávamos. Era doce e ao mesmo tempo inebriante. As pessoas começaram a se juntar e a dançar.
“As flores vieram
E por isso te agradecemos
Mais um ano as flores vieram e por isso te agradecemos
Viemos aqui em vigia...”
Um grupo me levou para um lado e outro grupo levou Justin para o outro lado. Fizeram um círculo envolta de mim e elas dançavam e cantavam.
“Diga-nos, senhor, o que queres
Nós o daremos
Daremos a criatura cujo coração é feito de magia”
Eles dissolveram os grupos e eu pude voltar para Justin. Justin estava rindo e ele estava lindo com o rosto descontraído, esquecendo por um momento que era um príncipe de um grandioso reino. Alí era apenas um menino de vinte e poucos anos. O meu menino.
A música parou e o povo continuou cantando. Eles jogaram as rosas para o alto e uma chuva de pétalas nos circundou.
Justin me pegou pela cintura e me beijou.
Justin: Você é a mulher mais linda dessa festa. E é minha.
(Seu Nome): Sua.
Julien apareceu ao lado da irmã. Ele também parecia descontraído.
Julien: Está na hora da cavalgada Real. Faremos um desfile na cidade.
Nos encaminhamos até onde os cavalos estavam, todos ornamentados. O cavalo reservado para mim era lindo, mas não era Pégazus. Justin me ajudou a subir. Era mesmo um animal muito lindo.
Saímos em partida ao centro da cidade. Julien era o primeiro e puxava a fila. Depois vinha  a irmã dele. Justin e eu íamos lado a lado. O povo nos ovacionava e tocavam pétalas de rosas, enquanto gritavam nossos nomes.
-- Vida longa aos reis! Vida longa aos reis!
Justin estava radiante. Ele estava muito lindo aquele dia. Tudo estava lindo. A atmosfera era muito linda.
Meu cavalo começou a ir mais rápido que o de Justin. Ele me olhou de soslaio e eu vi uma ruga de preocupação. Naquele momento ele era Justin, o futuro rei de novo.
Justin: Diminua o passo do seu cavalo.
Puxei as rédeas do cavalo e ele diminuiu o passo...
Até que ele parou.
Justin parou o dele também e voltou para onde eu estava.
Justin: Está tudo bem, (Seu Nome)?
Olhei para minhas mãos. O lugar onde a rosa me espetou começou a sangrar. Tentei tomar o controle das rédeas, mas o cavalo não correspondia. Justin estava preocupado e não era para menos. Ele sabia que eu conseguia dominar um cavalo, até porque foi ele que me ensinou a cavalgar. Ele desceu do cavalo dele e veio em minha direção. Mas quando ele chegou perto de mim o cavalo relinchou.
Justin: Calma, amigo...
Mas não adiantou, o cavalo deu um pinote, expondo suas patas dianteiras no ar e depois saiu em disparada. Só pude ver quando Justin montou em seu cavalo e ele e Julien vieram atrás de mim. O meu cavalo saiu em disparada por entre as ruas da cidade cheias de gente. Então, do nada ele parou, o que me pegou de surpresa, e me derrubou do cavalo. Caí de costas na grama e não conseguia respirar direito. Só vi quando Justin chegou e me pegou no colo.
Algo queimava dentro de mim. Doía e era como se o meu corpo se partisse ao meio.
Justin: (Seu Nome), está tudo bem?
(Seu Nome): Estou queimando...
Justin: O que?
Fui tocar o rosto dele e então eu vi. No meu pulso, algo queimava e tomava forma.
Justin: O que é isso no seu pulso?
Julien: É o sinal... – Não vi quando Julien chegou...
Justin: Que sinal?
Julien: Vamos leva-lá para o palácio.
Eu já estava me recuperando. A queimadura estava passando e como se fosse mágica, eu estava bem. Me sentei e todos me olhavam.
Justin: Você está bem?
(Seu Nome): Sim...
Justin: Tombo feio...
(Seu Nome): Pelo menos não fiquei desacordada por sete dias.
Justin: Consegue levantar?
(Seu Nome): Acho que sim.
Justin me deu a mão e me ajudou a levantar. Eu estava incrivelmente bem.
Justin: Seu pulso está melhor?
Olhei para ele... A queimadura tinha desaparecido.
Julien: Tudo bem com você?
(Seu Nome): Sim... Eu perdi o controle do cavalo...
Julien: Nós vimos. Eu sinto muito.
(Seu Nome): Acidentes acontecem.
A irmã de Julien chegou logo após. Ela também estava aflita.
(Seu Nome): Estou bem, gente. Obrigada.
Justin: Vamos para o castelo descansar, (Seu Nome).
(Seu Nome): Estou bem, Justin. Vamos ao baile...
Justin me olhou torto e franziu os lábios. Eu sabia que com aquela expressão ele estava avaliando a situação.
(seu Nome): Estou realmente bem. Foi só um susto.
Um susto dos bem grandes, alías...
Justin: Tudo bem. Vamos ao baile.
Julien chamou carruagens e entramos. Sentei ao lado de Justin e ele afagou meus cabelos, puxando minha cabeça para seu colo. Estávamos só nós dois naquela carruagem. Ele se abaixou e sussurrou nos meus ouvidos.
Justin: Você é tudo para mim, Princesa. É a razão da minha vida. Eu te amo.
Chegamos ao castelo de Julien e o cocheiro abriu a porta para nós. Antes de sairmos, ele puxou meu braço.
Justin: Tem certeza que quer ir?
(Seu Nome): Já te disse que estou bem.
Justin: Mesmo?
(Seu Nome): O que foi, Justin?
Ele pegou meu pulso e virou dos dois lados, o examinando. Depois percorreu os dedos pela palma da minha mão.
Justin: Só uma má impressão.
(seu Nome): Você está preocupado com a carta que seu pai mandou. Não há guerra, não aqui. Hoje vamos nos permitir. Aqui não somos príncipes e nem reis. Somos só Justin e (Seu Nome), em lua de mel, aos vinte e poucos anos. Hoje é o nosso dia e há um baile nos esperando e nós vamos nos divertir como dois jovens normais se divertem.
Justin: Você tem razão. – Ele disse e me deu um selinho. – Vamos nos divertir esta noite. – Ele me disse e piscou de forma maliciosa. Essa noite ainda teria muitas surpresas...


Estávamos dentro do salão de festas do Castelo de Julien e era lindo. 
Todo ornamentado com rosas e um lustre gigante no meio do salão. Tudo brilhava e a música era boa.
Entre os convidados, Julien apareceu. Ele estava lindo de morrer. Usava uma roupa preta que pareciam casar com seus olhos azuis como o céu.
Julien: O que acharam?
(Seu Nome): Tudo é tão lindo, Julien!
Uma música suave inundou o salão.
Julien: Daqui há pouco é o baile de máscaras. Mas, antes, será que posso dançar com a Princesa?
Olhei para Justin que franziu a boca, mas não negou. Afinal, ali ele não era rei. Julien pegou minha mão e me levou para o Centro do salão e dançou comigo. Ele era muito bom em dançar e... lindo. Quando a música acabou, Justin foi me buscar, é claro...
Justin: Será que agora posso dançar com a minha esposa?
Julien: Até poderia, mas agora é a hora do jantar.
Justin revirou, os olhos, mas teve que seguir para a mesa de jantar.


O jantar havia sido delicioso. E agora era a hora do baile. Pegamos nossas máscaras e fomos para o centro do salão. De repente, a luz apagou. Passeis uns vinte segundos sozinha, até Justin me achar. Ele me deu um beijo na testa e pegou a minha mão, me levando para fora do castelo.
(seu Nome): Onde você está me levando?
Ele não disse nada, mas vi ele me levando em direção aos jardins que estavam lindos por causa da primavera. Tudo era lindo alías, e a música suave podia ser ouvida alí.
Alí a luz era pouca, o que deixava tudo num ar mais romântico. Ele me abraçou e dançou comigo calmamente até a música parar. Assim que ela parou, tirei minha máscara, mas Justin hesitou em tirar a dele. Ele pegou as minhas mãos e as levou até seu rosto e então eu entendi: ele queria que eu tirasse. Eu removi sua máscara demoradamente, mas o que se sucedeu a seguir durou menos de um segundo.
Não era Justin.
Não era Julien.
Não era humano.

Era o rosto da morte.
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Galera, voltei e trouxe comigo Magical Moment comigo :)
Como deu pra perceber, Magical Moment começou com tuuudo! E pra quem pergunta de que série eu tiro os gifs, é de Reign, que eu amo muito, aliás.
Será que a (Seu Nome) viu mesmo a morte ou é algo relacionado a queda do cavalo? e o cavalo, será que ela perdeu mesmo o controle ou alguém provocou isso? E a marca que Julien  viu no pulso dela, o que significa? E as guerras nos reinos deles? Como eles vão lidar com isso sendo tão jovens? Só no próximo capítulo!
Beijooo