segunda-feira, 23 de junho de 2014

Magical Moment - Cap 51/ Festa do Rei


Saí do quarto de Cailtin arrasada. De tudo o que eu suportaria escutar, aquilo era uma das últimas coisas que eu podia ouvir. Fui quase me arrastando pelos corredores, já estava chorando, morrendo de raiva de Justin. Então era assim, ele iria se casar com outra? Então ele iria me esquecer? Mal penso nele e ele aparece.
Justin: Ana, ainda bem que você apareceu!
Ele veio me abraçar, mas eu dei um chute nos seus países baixos. Ele saiu do abraço gemendo de dor e se encostando na parede. Se ele ia se casar com outra, que nunca mais encostasse em mim!
Justin: O que aconteceu? Isso é punível com a morte! – Ele disse ainda se contorcendo de dor. – Espera aí... Você está chorando?
E ele esqueceu da dor dele e deu atenção à minha. Ele se aproximou de mim com as mãos em rendição.
Justin: Anna, eu não vou te fazer mal.
Ele pegou minhas mãos e colocou no peito dele. Em poucos segundos ele estava abraçado em mim de novo. Ele era incrível. Eu havia acabado de o machucar – de novo – e ele me abraçava.
Justin: Eu quero te ajudar, mas você tem que prometer que não vai me chutar de novo. – Ele disse oferecendo o dedo mindinho, o dedo das promessas. E eu o apertei, prometendo que jamais o machucaria de novo.
Ora, é até compreensível que Justin casasse com outra, afinal ele acha que estou morta. Justin ainda tem de se casar antes do prazo final, pela lei. Eu iria ter que mudar o destino. Mas eu iria fazer isso, iria fazer de tudo para ter meu Justin de volta e quebrar a maldição.
Só saí dos braços de Justin quando a Rainha Pattie nos interrompeu. De novo.
Pattie: Vocês dois de novo? – E deu uma risada. – É bom vê-los.
Saí do abraço de Justin corada. Ela passou por nós e Justin ficou de frente pra mim.
Justin: Bem... Antes de você me dar um chute, eu gostaria de lhe convidar para a Festa do Rei. É aniversário do meu pai, e ele vai dar uma festa amanhã... E eu gostaria que você fosse meu par.
Olhei para ele incrédula.
Justin: Eu preciso recomeçar. E você é uma boa amiga. Você aceita?
Assenti que sim e ele me abraçou de novo.
Justin: Ótimo. Vou lhe buscar amanhã às 6. Cailtin é convidada para ir com Ryan. Talvez vocês possam ir à cidade procurar por vestidos.
Ri para ele e fiz um reverência, indo logo encontrar Cailtin que parecia estar nas nuvens...
Cailtin: Você já está sabendo? A festa do Rei!
Era claro que Cailtin estava animada; ela nunca fora em uma festa real antes.
Cailtin: Estou tão animada! Preciso ficar bonita para Ryan!
Um dos guardas do palácio bateu a porta do quarto de Caitlin, nos assustando.
Guarda: Perdoe-me senhoritas, não quis assustá-las. Vossa Graça, a Rainha Pattie, deseja a companhia das senhoras para acompanha-las até a cidade.
O guarda nem precisou falar mais nada. Cailtin atravessou a porta tão rápido que eu tive que me esforçar para acompanhá-la. A Rainha Pattie nos aguardava em sua carruagem.
Chegamos rapidamente na cidade de Bieber. Era enorme, vinte vezes maior que o vilarejo de Caitlin e os olhos dela brilhavam diante de tanta novidade. A modista que fazia os vestidos da Rainha era a mais cara da cidade. Aproveitei enquanto a Rainha provava seus vestidos e saí andando pela cidade.
Se havia alguma coisa boa que aquela maldição que me tirou minha beleza e minha voz, é que ela me trouxe ao anonimato. Antes, como Princesa de Brunne, eu não poderia dar mais de dois passos sem ser parada. Agora, eu poderia circular livremente.
Porém, a cidade não estava alegre como outrora. Era fácil perceber os soldados e suas pesadas lanças e armas de um lado para outro, pessoa gritando insultos contra a Hayley, oferecendo-se  para ir a Guerra. Eles queria mlutar por mim, mesmo achando que eu estava morta.
Cailtin: Finalmente te achei! Está na hora de provar o seu vestido.
Voltamos para o castelo quando já era noite e a lua estava alta e imponente no céu. Fomos para nossos aposentos, e a Rainha Pattie saiu apressada. Cailtin foi para o quarto dela, mas juro que vi Ryan entrar atrás dela. Alí ia dar uma coisa... Ah ia. Desde que tínhamos chegado no castelo, há duas semanas atrás, não tínhamos visto Chaz e Chris. Chaz estava no conselho de guerra, mais ao sul do país e Chris estava na enfermaria, também ao sul, mas os dois retornariam para a Festa do Rei.
Festa... A última vez  que eu havia ido a uma festa, não tinha acabado bem. Justin não teve nem a oportunidade de colocar o anel de noivado em meu dedo. A recordação me fez sofrer. Já eram quase duas da manhã e eu ainda não havia conseguido dormir. Decidi andar pelo castelo... Ninguém iria me fazer mal, iria?
Sai do quarto e passei pelos grandes corredores vazios e silenciosos. Todos já deveriam estar na cama, afinal amanhã iria haver uma grande festa. Desci as grandes escadas do castelo e desci para o andar abaixo, onde ficava os salões. Decidi ir para o Grande Salão, onde os eventos aconteciam. Já tinha a decoração da festa, mas não parecia haver ninguém por lá. Adentrei pelo salão observando a decoração, mas quando eu senti, uma mão envolveu a minha boca, me impedindo de gritar.
-- Shhhh. Sou, eu.
Justin.
Larguei dele, com a mão sobre meu coração. Ele havia me assustado, mas depois me lembrei que a Rainha havia dito que ela não anda dormindo a noite.
Justin: Desculpe, eu não queria que se assustasse, mas está escuro e se eu chegasse do nada, você iria gritar e...
Ele estava falando tão rápido que eu não consegui entender metade das coisas.
Justin: Desculpe, eu estou um pouco nervoso. Amanhã é o grande dia de meu pai, mas eu não consigo ficar feliz por isso. Não consigo acreditar que ela se foi, sabe?
Olhei para ele sem entender.
Justin: Acabou as buscas por (Seu Nome). Ela foi dada como morta oficialmente. Eu não posso acreditar.
As lágrimas dele já haviam começado a rolar.
Justin: E você, por que não dormiu?
Joguei os ombros. Não sabia. É claro que sabia, mas não tinha como eu dizer isso a ele.
Justin: Tente dormir, menina. Amanhã é um longo dia e não quero que minha acompanhante esteja cansada.
Ele me abraçou e depois me deu um beijo na testa.
Justin: Durma bem, minha querida. E tenha bons sonhos.
Eu terei, eu pensei. Sonharei com você.


As 6 horas eu já estava pronta e tão bem o relógio tocou, eu ouvi batidas na porta e Justin entrando pela porta. Ele estava em um elmo todo preto, mas portava-se como um verdadeiro príncipe que era.

Justin: Você está tão linda...
Sorri em agradecimento. Ele pegou minha mão e nós descemos para a festa.
O salão estava lindo. A decoração não estava diferente da noite anterior, mas agora o salão estava vivo, cheio de gente. Congelei no topo da escada, quando começamos a descer. Todos nos olhavam. Até me esqueci de como era ser o topo das atenções, mas claro, eu estava com o príncipe. Era fácil sentir a inveja das moças presentes e ri do pensamento.
-- Saúdem o Príncipe Justin e sua acompanhante Anna Ennurb.
Eu e Cailtin combinamos que assim ficaria meu nome. Ennurb é Brunne ao contrário. Nós descemos e logo a valsa começou. Justin dançou comigo. Eu só podia estar sonhando.
Justin: E estávamos aqui ontem...
Ele disse e me girou. A música terminou, mas logo começou outra, e tínhamos que trocar de pares. Caí nas mãos do Rei Joffrey, enquanto Justin dançava com Cailtin. Toda vez que o Rei me rodava e ele rodava a sua mãe, ele piscava para mim. Então veio outra justa, e eu dancei com Ryan, enquanto ele dançava com a Duquesa de Arabia. Por mais que estivéssemos com outros pares, ainda continuávamos a nos olhar, e parecia que só havia nós naquele salão. Mais uma troca e eu dancei com Chris, enquanto ele dançava com a Princesa de uma terra distante chamada Winterll. Ele mandou um beijinho no ar e eu ri, perdendo a concentração e pisando nos pés de Chris, mas que cortês como sempre fingiu não perceber. Mais uma troca, eu com o Príncipe de Winterll, e Justin com a Condessa de American. Era fácil ver como as mulheres disputavam Justin. Então tivemos mais um troca e eu voltei para Justin.
Justin: Você está tão linda que eu não consegui tirar os olhos de você nem mesmo enquanto estava dançando com o príncipe de Winterll.
Olhamos para o príncipe de Winterll e ele nos olhos de volta.
Justin: Ele está afim de você.
Bati no braço dele, de leve.
Justin: Isso dá punição, (Seu Nome). – Ele chegou mais perto e sussurrou em meu ouvido. – E eu vou cobrar mais tarde.
Gelei, ou melhor, derreti. E então o ritmo da música mudou, indicando que os pares deveriam ser trocados de novo. Antes que eu me soltasse, ele me prendeu mais ao corpo dele, e fez com que a próxima moça dançasse com o Rei Jeremy, em vez de mim.
Justin: Vamos furar a fila, desta vez.
Desta vez e mais umas cinco vezes. Dançamos juntos e furamos a fila até a música terminar e o Rei nos chamar para o Banquete. Jeremy sentou-se na extremidade da mesa, e Justin ao seu lado. Eu sentei algumas cadeiras distantes. 
Rei Jeremy pediu a palavra, autorizando o ínicio do banquete. Logo depois, a festa voltou a acontecer. Encontrei Justin perto da mesa dos vinhos, rodeado por três mulheres. Ele sorria para ela e era gentil com elas. Será que seria com uma delas com quem ele se casaria? O pensamento me deixou triste e resolvi deixar a festa, mas alguém puxou a minha mão.
-- Desculpe, acho que não fomos apresentados.
Era o príncipe de Winterll. Fiz uma reverência o saudando.
Príncipe de Winterll: Meu nome é Julien, e você é a Anna.
Fiz que sim com a cabeça.
Julien: Sei também que não pode falar.
Fiz que sim com a cabeça de novo.
Julien: Você conhece o Reino de Winterll?
Fiz que não com a cabeça.
Julien: Ficaria muito feliz se você fosse conhecer um dia.
Ele disse, pegando a minha mão e a beijando. Mas Justin nos interrompeu.
Justin: Anna, achei você! – Ele disse, pegando meu braço e me tirando dali. Depois, ele se virou para Julien. – Você se importa, Julien?
Julien: Você manda aqui, camarada. Mas se fosse no meu reino já teria feito dela rainha! – Ele disse e deu uma piscadela.
Justin me levou para a mesa dos vinhos.
Justin: Cuidado com ele, Julien não presta.
Ri dele e ele me olhou com uma cara inquisitiva.
Justin: Está rindo do seu príncipe? É a segunda vez que você zomba de mim hoje, mocinha. – Ele disse e caiu na risada junto.
Mal provamos um vinho quando a mesa se encheu novamente de mulheres. Todas procurando por Justin.
-- Justin, dança comigo?
-- Justin, você gosta de queijo?
-- Justin, você conhece meu Reino?
Justin isso... Justin aquilo. Resolvi sair da mesa, mas Justin foi atrás.
Justin: Eu estou cansado, mas elas não me deixam em paz.
Arrumei a roupa dele e a coroa de príncipe.
Justin: Sim, eu sei que é por causa dessa coroa ridícula. Estou cansado. Não posso me divertir sem que venha uma mulher para me cantar, ou um homem que finge ser meu amigo para se tornar um protegido. Eu serei o Rei um dia e todos aqui sabem disso.
Quando tornamos a olhar para trás, as mulheres estavam vindo em nossa direção.
Justin: Se eu fosse você eu tirava o salto.
Ele pegou a minha mão e coremos entre o salão, saindo pela porta principal e subindo as escadas. Entramos no quarto dele, mas quando acendemos as velas, havia uma mulher nua no quarto dele!
-- Meu príncipe!
Ela se assustou quando percebeu minha presença alí, e Justin tapou meus olhos. Saímos do quarto dele e entramos na biblioteca, mas estava tudo escuro e havia apenas uma pequena vela ali. Trancamos a porta e escutamos os passos das mulheres que procuravam por nós. Pelo som, percebemos que ela iam abrir a porta da biblioteca, e então fomos para trás de uma das estantes mais escuras. Ele me apertou contra ele e ouvimos a porta abrir. Mais um segundo e a porta se fechou. Acendemos a vela e começamos a rir da nossa fuga.
Justin: Meus pais devem estar se perguntando onde estamos. – Ele disse baixinho.

A vela proporcionava uma luz fraca, o suficiente para eu ver os contornos do rosto dele e acentuar os loiros do seu cabelo. A música do andar de baixo ecoava na biblioteca. Ele me olhou nos olhos e pegou minha mão, levando-a sua boca, onde depositou um beijo meigo. Ele se aproximou e nossos olhos se fecharam, mas quando achei que ele iria me beijar, ele se levantou e me puxou. A música que tocava no andar de baixo era suave, e começamos uma dança lenta. E alí ficamos até a música parar, os convidados irem embora, o castelo adormecer e o sol nascer sobre as montanhas. E continuávamos dançando. Porque naquele momento era só isso que importava. Eu e ele. E aquela era a nossa Festa do Rei.
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Ooooi! Estão curtindo a IB?
Justin ainda tem de se casar no prazo, mas todos acham que (Seu Nome) está morta. E agora? Chris e Chaz voltaram para o castelo; e Cailtin? Será que vai dar alguma coisa entre ela e Ryan? Hayley anda muito quieta... Será que anda aprontando alguma coisa? Justin está com ciúmes de Lorde Julien? Aah, só no próximo cap. Gelo.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Magical Moment - Cap 50/ Rosas Mortas

Ryan trouxe os cavalos e Justin me estendeu sua mão.
Justin: Venha comigo.
Eu peguei a mão dele e ele me colocou no cavalo, junto com ele, enquanto Cailtin ia com Ryan.
Justin: Segure em minha túnica.
Os cavalos iam a passos lentos, um ao lado do outro.
Justin: Então me digam... O que duas damas fazem na floresta? E por que fugiram? São ladras?
Cailtin: Se você achasse que somos ladras, não nos levaria para o seu castelo.
Justin riu e sua túnica se desarrumou, fazendo minha mão derrapar.
Justin: Segure em mim, ou você vai cair.
Segurei mais forte na túnica dele.
Justin: Assim não. Circule suas mãos em mim. – Ele disse, pegando minhas mãos e colocando ao redor da cintura dele. Era bom sentir sua pele quente de novo. – Quem disse que estou levando vocês para o meu castelo?
Cailtin: Você liberou os guardas. Não nos prendeu. Ela lhe cortou com sua própria espada, no entanto você nos oferece ajuda. Creio que não vá nos levar para as masmorras.
Justin: Garota esperta. Não vou leva-las para as masmorras. Vou leva-las ao castelo de Bieber.
Meu coração parou por um segundo... Eu estaria dentro de pouco tempo dentro do Castelo de Bieber novamente.
Justin: Você já viu um castelo? – Ele disse se referindo a mim.
Cailtin: Ela não fala.
Justin: Já você fala até demais. Me diga, quais os seus nomes?
Cailtin: Meu nome é Cailtin. E o dela... e o dela é Anna.
Olhei para Cailtin. Por que ela mentiu? É claro... Justin não acreditaria se ela falasse que eu era a Princesa de Brunne.
Justin: Anna... Era o nome da Rainha de Brunne.
Cailtin: Conheço a história. E sei quem é você. Você era o noivo da Princesa de Brunne.
Justin: Ainda sou.
Ryan: Ela está morta, Justin. Todos sabem.
Justin: Calado! – Ele disse, desembainhado a espada e apontando-o para Ryan. – Ela está viva e perto de mim.
E ele nem sabia o quanto.
Ryan: Justin procura por (Seu Nome) todos os dias. Era isso que estávamos fazendo na floresta, quando vocês chegaram.
E então eu deixei escapar um sorriso. Minha esperança estava renovada.

O Castelo de Bieber estava exatamente como eu me lembrava, mesmo com tanto tempo que havia se passado. A neve caía, e o telhado do castelo estava branco, dando uma beleza inexplicável a fortaleza de pedras. Fomos recebidos pela Rainha Pattie, mas dava para perceber que o castelo estava em fervor.
Pattie: Justin! Fiquei com tanto medo!
Justin: Mãe, por favor...
Pattie: Você sabe que Hayley está transformando todos em pedra.
Rei Jeremy: Mas ela nunca vai passar para os meus domínios! – Disse o Rei, aparecendo nesse instante. Eu, Cailtin e Ryan nos abaixamos. – Quem são esses?
Cailtin: Meu nome é Cailtin e esta é Anna, vossa graça.
Jeremy: Amigos de Justin são meus amigos também.
Justin: Onde está Chris? E Chaz?
Jeremy: Chris está na enfermaria, cuidando dos doentes. Chaz está no Conselho de Guerra.
Pattie: Estamos assustando as convidadas. Justin, acomode-as.
Justin e Ryan nos levaram para dentro do Castelo. Tudo estava como eu me lembrava. Justin nos levou até os quartos do castelo, no último andar. Meu quarto ficava do lado do de Cailtin. Ryan tinha ficado responsável por mostrar os aposentos para ela. Justin me levou para o meu quarto.
Justin: Eu espero que goste do seu quarto.
Ele disse, me mostrando um quarto incrível. Olhei em todos os cantos, mas o que me chamou atenção foi uma rosa murcha.
Justin: Desculpe por isso. – Ele disse pegando a rosa. – Meu quarto fica na frente, se precisar de algo.
Fiz uma reverência. Uma reverência bem fraca, na verdade. Sou uma princesa, geralmente sou eu quem recebo as reverências.
Quando ele deixou o quarto e eu finalmente fiquei sozinha, deixei que os sonhos me levassem.

Quando eu acordei, no outro dia, a primeira coisa que eu fiz foi me beliscar. Eu só podia estar sonhando... Mas não estava.
Justin estava vivo e estava tão perto, ali no outro quarto, vestido com sua túnica azul e dourada e com as calças da bunda para baixo... Provavelmente sem camisa... Ah, Deus, o que eu estava pensando? Ele estava ali. Mas estava tão perto e ao mesmo tempo tão longe... Eu tinha vontade de gritar por ele, mas eu não tinha voz. Foi aí que eu me lembrei... se Justin está vivo, eu ainda poderia quebrar a maldição! Precisava encontrar Cailtin. Coloquei um dos vestidos que me foram disponibilizados no dia anterior. Até tinha me esquecido de como era ser tratada em um castelo. Saí do quarto às pressas, procurando pelo quarto de Cailtin, mas acabei trombando em alguém...
--- Perdoe-me.

E então eu reconheci aqueles olhos dourados, como as nuvens recém banhadas pelo sol do inverno. Fiz uma reverência para Justin.
Justin: Perdida?
Não soube o que responder. Na verdade, eu conhecia muito bem aquele castelo, mas Justin não podia desconfiar, então fiz com a cabeça que sim.
Justin: Venha tomar café comigo. E depois quero lhe mostrar as dependências do castelo.
Eu devia encontrar Cailtin. Mas Justin estava me convidando para tomar café com ele... Cailtin pode esperar. Ele ofereceu seu braço e eu o segurei. Ele me levou até o grande salão real, onde Ryan e Cailtin já estavam. Cailtin me olhou e sorriu maliciosamente e eu automaticamente corei.
Justin: Cadê meus pais? – Ele disse, quando nos sentamos na mesa do café.
Ryan: Já terminaram o café. Foram resolver problemas da Moeda.
Justin: Não me chamaram?
Ryan: Você estava dormindo.
Justin: E por que não me chamaram?
Pattie: Porque você estava dormindo. – Disse a Rainha Pattie chegando a grande sala. – Você não tem dormido de noite. Vê-lo pegar no sono é um milagre. Achei melhor não chamar você. – Ela disse, beijando o topo de sua cabeça. – Temos convidados a mesa. Sejam bem-vindas. Desculpem-me mas devo voltar para o Conselho junto com o Rei. Fiquem a vontade.
Terminamos o café rapidamente. Ryan e Cailtin conversavam e riam sem parar. Apertei meu colar de jade sem que Justin percebesse.
(Seu Nome): Cailtin, preciso falar com você. Mas depois.
Ela deu um sorriso, fazendo entender que tinha recebido meu recado e depois voltou a conversar com Ryan
Justin: Quer conhecer o castelo?
Eu nem tinha percebido que ele tinha falado comigo. Mas assim que assimilei as coisas, assenti que sim. Ele ofereceu o braço novamente e eu aceitei. 
Justin mostrou primeiro a cozinha e onde as comidas do castelo eram feitas. Depois me mostrou onde eram o Pequeno Salão, onde aconteciam as reuniões do Conselho, que ajudavam o rei. Depois me mostrou o Salão Médio, que era uma espécie de sala de estar do castelo.
Justin: E este é o Grande Salão. Onde acontecem as festas reais.
Justin ficou em silêncio e fechou os olhos.
Justin: Ainda posso senti-la, sabe? Como se estivesse bem perto de mim. Nesse salão aqui eu pedi ela em casamento.
Eu vi quando uma lágrima desceu pelos olhos de Justin e ele a limpou rapidamente. Príncipes não devem chorar. Me aproximei dele e sequei a lágrima dele, assim como ele fez quando eu tinha sete anos e descobri que Hayley iria ser minha madrasta.
Continuamos nosso passeio e ele me mostrou a biblioteca, que me fez sentir falta da biblioteca enorme do castelo de Brunne. Depois, ele pegou minha mão e subimos as grandes escadas do castelo. Ele parecia orgulhoso do castelo. Me mostrou todos os quartos até chegar no dele.
O quarto dele estava como eu ainda recordava. Só que mais bagunçado e mais sujo. Os lençóis ainda pareciam os mesmos desde a última vez que eu tinha estado aqui, e pelas minhas contas isso já fazia um bom tempo. Do lado da cama, havia um buquê que outrora fora de rosas vermelhas, mas agora nada mais eram do que flores mortas.
Justin: Desculpe pela bagunça. Eu não deixo ninguém entrar aqui desde que ela se foi.
Olhei para ele. Desde que ela se foi. Essa frase doeu. Eu estava tão perto dele e não podia fazer nada. Toquei as rosas mortas.
Justin: Eram lindas. E vermelhas. Tem um jardim aqui perto, gostaria de conhecer qualquer dia desses?
Olhei para ele e assenti com a cabeça que sim.
Justin: Em breve eu a levarei. Prometo.
A Rainha Pattie entrou no quarto de repente. Ela era tão silenciosa que quando percebíamos sua presença, ela já estava ali. Ela ficou surpresa de me ver no quarto dele, afinal, como ele mesmo dissera, ele não deixava ninguém entrar aqui. Fiz uma reverência saudando a rainha.
Pattie: Anna! Que surpresa ver os dois juntos... No quarto dele...
Justin: Mãe...
Pattie: Não estou supondo nada, filho. Seu pai o chama.
Justin: Fique a vontade, Anna. Meu quarto é seu quarto. Tenho de ir. Nos encontramos mais tarde.
Justin saiu com a mãe e eu fiquei no quarto sozinha. O que eu iria fazer? Como eu iria provar para Justin que eu sou (Seu Nome)? Pensei em procurar por Cailtin. Saí do quarto e fechei a porta com o máximo de cuidado. Atravessei o grande corredor e fui para o quarto de Cailtin, onde ela conversava com Ryan. De novo esse dois? Sorri. Eu não iria atrapalhar, mas Cailtin (claro) sentiu minha presença.
Cailtin: Anna, entre!
Ryan: Bem, acho que vou deixar você um pouco a sós. Cailtin, gostaria de jantar comigo mais tarde?
Cailtin: Eu adoraria.
Ryan saiu e eu olhei Cailtin com um ar malicioso.
Cailtin: Não é nada disso que você está pensando, (Seu Nome).
Peguei meu colar de jade, indicando que ela poderia ler meus pensamentos.
(Seu Nome): É sim, ele está apaixonado por você.
Como se algo dentro de Cailtin tivesse a acordado, ela deu um pulo da cama, abraçando a si mesma, mordendo os lábios.
Cailtin: Você acha?!
(Seu Nome): E pela sua reação, você também.
Cailtin: Não vou mentir. Gosto dele. Mas ele é rico, um lorde, amigo do rei. E eu sou pobre e moro em uma vila, não tenho terras e nem títulos. Ele nunca olharia para mim.
Lembrei que Cailtin era uma Beadles. E se eu estivesse certa, ela era rica sim.
(Seu Nome): Ryan não liga para dinheiro. Eu sei, eu o conheço. E outra, você é filha de um grande lorde.
Caitlin: Você e Margaery falando que sou filha de um grande lorde. Que lorde é esse? Falar em Margaery, eu sinto falta dela.
Uma lágrima correu pela minha face e ela sorriu, pegando minhas duas mãos.
Cailtin: Alegre-se. Justin está vivo, ainda podemos quebras as maldições.
(Seu Nome): Sua visão está certa, afinal.
Cailtin: Sei não...
(Seu Nome): Você viu mais alguma coisa?
Cailtin: Eu não queria te contar...
(Seu Nome): Por favor...
Cailtin: Vi Justin se casando... E não era com você.
Ao ouvir aquilo eu congelei. E meu coração estava quebrado. E eu me sentia mais murcha que as rosas mortas no quarto de Justin.
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Aee tentem não me matar. É temporada de provas na faculdade e eu estou fazendo o possível.
Então... Elas foram para o Castelo Bieber, Justin e (Seu Nome) estão bem próximos, mas ela ainda não pode revelar quem é... Que situação!
Será que essa visão de Cailtin está certa? Justin e (Seu Nome) ainda tem chance de serem felizes?
Opinem sobre a IB. Acham que está bom? Está ruim? Vocês tem sugestões? Palpites. Quero ouvir vocês <3
Próximo capítulo: Festa do Rei.

domingo, 8 de junho de 2014

Magical Moment - Cap 49/ Pedra

Cailtin: Minhas visões... estão falhando.
Margaery: Nossos poderes nunca falham.
Cailtin: Os meus sim. Estou tendo visões com pessoas que não...
Margaery: Fale...
Cailtin: Não, não quero dar falsas esperanças.  – Ela disse olhando para mim.
Margaery: Qual foi a sua visão?
Cailtin: Eu vi a (Seu Nome) de novo. Mas desta vez também vi Justin. E vi os dois juntos.
Ouvir aquilo me deixou mal. Saí para o meu quarto e alí chorei quase a noite inteira.


No outro dia, senti que alguém afagava meus cabelos. Quando olhei, reconheci Margaery.
Margaery: Desculpe se lhe assustei.
Margaery não me assutou, mas eu estranhei o fato de ela estar me fazendo carinho. Ela se levantou apressadamente e então eu vi. Ela estava com um colar igual ao meu. Um colar de jade! Procurei em meu pescoço e ainda estava com o meu. Então aquele era outro colar? Por que eles eram tão parecidos? Margaery saiu apressadamente do quarto, como se algo a tivesse assustado. Caitlin entrou no quarto nessa hora.
Cailtin: Por que Margaery está tão assustada?
Olhei para ele com os olhos semi serrados. Será que ela não conseguia lembrar que eu não podia falar?
Me lembrei do que Margaery me contou. Caitlin era uma Beadles, e portanto, irmã do Chris. Ou seja, ela era uma nativa do Reino de Bieber.
Caitlin: Vou sair para caçar, quer vir?
Assenti que sim. Era bom sair e eu poderia assim pensar no que fazer para ter meu reino de volta. Cailtin me levou até a floresta, onde passamos por um rio estreito.  Ela me deu um cutucão para me mostrar um coelho que se aproximava. Ela ergueu o arco, mas eu fui mais rápida e acertei o animal primeiro.

Caitlin: Uau... Onde aprendeu isso?
Eu tina aprendido com Justin. E lembrar disso me fez sorrir.
Caitlin pegou o coelho e colocou num saco. Continuamos nossa caminhada seguindo o rio. Logo avistamos um javali. Sem querer, pisei em um galho de árvore que estava no chão, fazendo muito barulho mas o animal não fugiu.
Caitlin: Seu dia de sorte. – Ela disse rindo.
Mirei no animal e disparei. Era para acertar em cheio, mas a flecha deve ter se desviado porque o animal não caiu no chão, mas também não fugiu.
Caitlin: Você errou! Minha vez.
Ela mirou o arco em direção ao javali, mas também errou porque o animal não caiu. Ela assoviou alto e o animal permaneceu no mesmo lugar.
Caitlin: Ele deve estar morto.
Peguei meu pingente e apertei, indicando para que ela lesse meus pensamentos.
Se está morto por que está de pé?
Cailtin: Não sei, vamos descobrir.
Fomos em direção ao animal. Cailtin foi pé por pé para não assutar o animal. Ela chegou perto e o empurrou, fazendo que ele caísse e se quebrasse em mil pedaços.
Cailtin: Pedra! A nossa caça era de pedra?
Cailtin começou a rir, chegando a rolar de rir. Toquei de novo no colar, pedindo a palavra.
Por que alguém colocaria um javali de pedra aqui?
Cailtin: Deve ser de viajantes. Vem, vamos trocar esse coelho por alguma coisa na cidade.
Cailtin pegou a minha mão e nós continuamos seguindo o rio. Volta e meia Caitlin me contava alguma história de caçada e voltava a rir do javali de pedra. Chegamos a um vilarejo três vezes maior que o de Cailtin.
Cailtin: Vem, vamos naquele comerciante ali. Ela disse, apontando para um senhor que estava de costas para nós.
Mas a cidade me parecia estranha. Não havia barulho de vozes, apesar de haver várias pessoas na rua.
Caitlin: Oi, senhor Castor. – Mas ele pareceu não escutá-la. – Senhor Castor?
Cailtin então derrubou o senhor Castor e este também se quebrou em pequenas partes.
Cailtin: Senhor Castor?
Então foi aí que percebemos... A cidade toda era de pedra. Corremos para longe dali sem rumo. Quando o sol já estava se pondo, paramos. Peguei no pingente de jade para falar com Cailtin.
(Seu Nome): Caitlin, onde estamos?
Cailtin: Eu não sei, eu nunca estive aqui. Corremos sem rumo.
(Seu Nome): Estamos perdidas?
Caitlin: Sim. E o pior é que o sol já se pôs. Temos de esperar até amanhã. Vem, vamos achar um lugar para passar a noite.
Continuamos nossa caminhada. 

Já estava ficando noite e uma tempestade parecia se aproximar. De longe, vimos uma casinha. Nos aproximamos. Batemos e parecia não haver ninguém.
Cailtin: Vamos entrar.
(Seu Nome): E se tiver alguém?
Cailtin: Não tem. Batemos e ninguém atendeu. É uma casa abandonada.
Cailtin chutou a porta e essa caiu para trás. Entramos e colocamos a porta no lugar. A casa estava mobiliada, mas muito suja. Lavamos a louça e preparamos o coelho que eu havia caçado mais cedo. Depois, entramos em um dos quartos, onde haviam sete camas pequenas. Arrastamos as camas até formarmos uma grande e alí adormecemos.

--- Não vamos acordá-las!
--- Mas mestre, elas estão nas nossas camas!
--- Eu estou com sono.
--- Você está sempre com sono!
Abri os olhos e me deparei com sete homens muito, mas muito pequenos.
--- Ei, você! Qual é o seu nome?
Nesse instante Cailtin acordou e pegou um canivete, apontando para os anões.
Cailtin: Deixem ela em paz. O que vocês querem?
--- O que queremos? Queremos nossas coisas de volta! Essa cama é nossa! Essa casa é nossa!
--- Um coelho assado! – Alguém gritou da cozinha. – Desde quando temos coelho assado?
Cailtin: Eu que fiz.
--- Quem são vocês? – O anão mais sério, mas com a voz doce perguntou. Cailtin não respondeu. – Não precisam ter medo. Sou o Mestre. Este é o Soneca, Dengoso, Atchim, Zangado e Dunga e o que voltou da cozinha agora é o Feliz.
Cailtin: Meu nome é Caitlin.
Mestre: E ela? – Ele apontou pra mim.
Cailtin: Princesa (Seu Nome) de Brunne.
Os anões caíram na risada, mas depois começaram a chorar.
Cailtin: Por que estão assim?
Mestre: Esta não pode ser nossa princesa, nem se parece com ela. E outra, nossa princesa morreu.
Aquela notícia me pegou de surpresa.
Caitlin: Você disse nossa princesa?
Mestre: Sim, vocês estão dentro do Reino de Brunne.


Mestre nos permitiu passar aquela noite ali. Sentamos todos na pequena sala. Eu e Caitlin éramos as mais altas de todos os presentes ali. Cailtin contou minha história, mas os anões não se convenceram.
Mestre: Se ela fosse mesmo a princesa, ela teria um colar de jade.
Então mostrei o meu colar e todos os anões caíram ao chão.
Mestre: Desculpa não a reconhecermos...
Cailtin: Tudo bem. Ela fez o feitiço para salvar o pai. Também perdeu a voz. O que aconteceu enquanto a princesa estava fora?
Mestre: Bem, Hayley fechou os portões do castelo e agora está transformando tudo em pedra, inclusive os animais da floresta.
Cailtin: Por isso que a cidade está em pedra?
Mestre: Sim. Nós escapamos porque ela não conseguiu nos encontrar aqui.
Peguei na corrente e chamei por Cailtin.
(Seu Nome): Pergunte o que ele sabe sobre os colares de Jade.
Cailtin: Mestre, você sabe alguma coisa sobre o colar de jade?
Mestre: A única coisa que eu sei que é uma tradição de família da mãe da princesa. Todas as mulheres da família possuem um.
E então me lembrei de Margaery. Ela tinha um.

Na manhã seguinte partimos em direção ao vilarejo de Cailtin. Quando chegamos, Margaery deu um longo abraço em Cailtin e logo depois, me abraçou.
Margaery: Minha menina, eu fiquei com tanto medo! – Ela disse, me abraçando.
Aproveitei o abraço e puxei seu colar de jade para fora. Era igual o meu.
Margaery: Acho que já é hora de você saber a verdade.
Margaery e eu sentamos ao pé da estátua, no centro da pequena vila.
Margeaery: Desde o dia em que você chegou aqui tenho uma coisa para te contar. Aquele dia, lhe perguntei se a estátua era familiar. Já a reconheceu?
Olhei novamente para a estátua. Então vi que a estátua também possuía um colar de jade.
Margaery: Você deve conhecer a história dos Reinos de Bieber e de Brunne. Quando a guerra começou e eles destruíram a casa do feiticeiro, ele morava aqui. Nosso povo jurou se vingar dos dois Reis, mas o tempo passou e nada foi feito. Então encarregamos de matar o Rei de Brunne.
Olhei para Margaery assustada. Matar meu pai?
Margaery: Treinamos essa pessoa até que ela se tornou a maior guerreira de todos os reinos, mas o plano falhou. Ela se apaixonou pelo rei. Essa mulher era a sua mãe. Assim como todos nós, sua mãe também lia mentes e se apaixonou pela bondade do rei e fez com que todos nós também enxergássemos a bondade nele. Sua mãe foi a melhor rainha que o reino de Brunne já teve e trouxe prosperidade a todos nós. Fizemos alianças inclusive com o Reino de Bieber, e estávamos dispostos a quebrar a maldição e fazermos a pazes. Então sua mãe descobriu que estava grávida de você. E por coincidência, a Rainha Pattie também. Vocês nasceram com poucos dias de diferença. Infelizmente, sua mãe morreu no parto. Aos poucos, enquanto foi crescendo, notamos que um amor crescia entre você e Justin e que vocês eram a chave da maldição. Rezamos por você quando você caiu do cavalo e ficou desacordada por dias. Mas tudo estava indo bem... Mas a prima de sua mãe não estava nem um pouco feliz. Elas foram criadas juntas, por mim. Mas ela era muito diferente de Anna. Ela tinha um coração ruim e queria a vingança de seus antepassados e queria tudo o que a Rainha tinha. Então ela bolou um plano e se casou com seu pai.
Fiquei sem respirar por um tempo. Se Margaery estava certa... Hayley era prima de minha mãe?
Margaery: Não sabíamos que Hayley iria tão longe...  E agora você está aqui. – Ela me abraçou. – Eu sempre quis abraçar a filha de minha filha. Eu sou sua avó materna, (Seu Nome).

O choque da descoberta me deixou sem reação por alguns dias. Era difícil de acreditar. Era por isso que a estátua se parecia comigo. Era a estátua de minha mãe. Mas depois, com o passar dos dias, as coisas foram voltando ao seu lugar.
Cailtin: Que tal visitarmos os anões?
Assenti e logo nos colocamos no caminho. Juntamos uma cesta de doces para levar para os anões. Batemos na porta e ninguém nos atendeu.
Cailtin: Será que os anões estão fora?
Cailtin arrastou a porta que ela tinha arrombado dias atrás.
E então veio o susto...
Cailtin: Ah, não, mestre!
Já estávamos chorando. Os anões tinham se transformado em pedra.
Cailtin: O que nós vamos fazer, (Seu Nome)?
Ela me olhou, mas já sabia a resposta: não havia nada que pudéssemos fazer.
Montamos no cavalo de Cailtin e galopamos em direção ao vilarejo de Cailtin, mas Cailtlin parou o cavalo quando estávamos perto.
(Seu Nome): O que foi, Cailtin?
Cailtin: Não há pássaros nas árvores. Algo os assutou.
(Seu Nome): Nós os assustamos?
Cailtin: Eles são acostumados com o trote dos cavalos. Só tem uma coisa que os assusta: fogo.
Chegamos mais perto da vila, mas nos escondemos entre as árvores.
 Conseguimos ver que a maior parte da vila estava queimando. Margaery saiu de sua casa e foi atacada por um soldado, mas os olhos dela enevoaram quando viram... Hayley.
Fiz que ia me levantar, era a minha hora de atacar Hayley, mas Caitlin me segurou.
Hayley: Titia! Cadê a princesa?
Margaery: Não sei do que está falando...
Hayley: Sei que ela está viva. Vi no espelho. Ela passou aqui.
Margery: Não vou te dizer onde ela está.
Hayley: É melhor me dizer. Não quero destruir sua amada vila.
Margaery: Tenho nojo de você!
Hayley: Eu avisei!
Hayley apontou o cedro para Margaery e transformou em pedra e fez tudo isso com a vila também.
Hayley: Soldados, vamos!
Então ela saiu. Tinha acabado de transformar a própria vila em pedra e saiu. Sem remorso. Sem tristeza.
Fui correr em direção a Margaery, mas Cailtin me prendeu.
(Seu Nome): Cailtlin... Por favor, é minha avó.
Cailtin: Não, Hayley pode voltar. Vamos embora daqui. – Disse Hayley, também com lágrimas no rosto.
Olhei mais um pouco para a vila transformada em pedra e me perguntei o que minha mãe faria.
Fomos caminhando entre a neve com dificuldade. Já estávamos bem longe, decidimos parar. Mas escutamos passos. Eram soldados.
Cailtin: São os soldados de Hayley.
Pegamos nossas coisas e começamos a correr. Os soldados começaram a correr atrás de nós. Aumentamos a velocidade, mas fui segurada por braços fortes.
--- Calma, não vou te machucar.
Aquela voz, aquele perfume... Olhei para aquele rosto. Justin.
(Seu Nome): Cailtin, estamos numa armadilha, eles não são reais.
Peguei a espada do falso Justin e apontei para ele.
--- Hum, temos uma moça brava aqui. Não quero machucar você.
Tentei ataca-lo, mas nessa hora Cailtin deu um grito e me fez perder a concentração. Justin conseguiu prender as minhas mãos, mas a espada acertou seu braço, fazendo gotas de sangue caírem na neve fofa e branca. Então... Era Justin? Ele me prendeu contra a árvore e prendeu minha mãos por trás da minha cintura. Sua respiração ofegante ficou perto da minha.
Ryan: Devemos mandar prendê-las?
Justin pareceu não escutá-los.
Justin: Eu não vou machucá-la, moça.
Me mexi para me soltar, mas ele me imprensou mais contra a árvore.
Justin: Vou te soltar se prometer que não vai usar mais a minha espada contra mim.
Assenti que sim e me acalmei. Justin me soltou e fez uma reverência.

Justin: Sou o príncipe Justin. Ao seu dispor.
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3,2,1. Respira. Justeeeeen is back!
Quem sentiu a falta dele?
Meu Deus, eu demorei muito pra escrever esse capítulo. Peço perdão pela demora.
Então a visão de Cailtin não estava errada... E essas vilas transformadas em pedra? Pobre dos anões. E Margaery? Quando se descobriu que ela era avó de (Seu Nome), Hayley a transforma em pedra também. Falando em Hayley, ela sabe que (Seu Nome) está viva. Será que ela vai achar a princesa? E Justin? Como ele sobreviveu? Ele vai reconhecer seu grande amor? Aaaaah conto no próximo capítulo!