Fui liberada dois dias depois,
mas ainda estava em observação. Nos últimos dias eu ficava mais no hospital do
que em casa. Meu pai teve que viajar e chamou Nina para que eu não ficasse
sozinha. Decidi não contar nada à Nina por um tempo, ainda não sabia se o
insight de Justin tinha alguma coisa a ver com o incêndio.
(Seu Nome): Ainda não
descobriram nada sobre Amanda?
Nina: Não, ela continua
desaparecida.
Alguém bateu na porta e Nina
foi atender. Ela abriu a porta sem jeito e dois policiais passaram por ela.
-- Senhorita Hope? – Disse um
dos policiais.
(Seu Nome): Eu mesma, em que
posso ajudar?
-- Meu nome é Robb e estou
investigando o sumiço da senhorita Amanda. Você foi a última pessoa a ver ela,
poderia nos dar algumas informações?
(Seu Nome): Eu estava indo pra
aula agora, mas... Posso atendê-lo sim. Nina, vá indo que eu encontro você
depois.
Nina: Tem certeza? – Ela
disse, lançando um olhar feio aos policiais.
(Seu Nome): Sim, não se
preocupe.
Nina fechou a porta e saiu
para a escola. O policial Robb se sentou no sofá de minha sala e tirou um
bloquinho de anotações.
Robb: Diga-me, do que você
lembra daquele dia?
(Seu Nome): Me lembro de estar
na aula quando a sineta do incêndio tocou. Todos saíram correndo, mas eu, como
estava com a perna machucada fiquei para trás. Consegui me arrastar até o corredor,
mas a fumaça estava forte demais. Então Amanda me encontrou e me levou para um
lugar seguro.
Robb: Ela estava com alguém?
(Seu Nome): Não, estava
sozinha.
Robb: E o que aconteceu
depois?
(Seu Nome): Ela saiu dizendo
que ia procurar se haviam outras pessoas e depois eu não a vi mais.
Robb: É só isso que você tem
para me contar?
(Seu Nome): Sim, seu policial.
Robb: Muito obrigado por seu
depoimento. Manteremos contato.
Depois de ser importunada pelo
policial, fui para a escola. Ainda era difícil andar com a perna mancando e
então chamei um táxi, já que não podia dirigir e Nina já havia ido. Quando
cheguei lá, estavam todos na aula de educação física, da qual eu havia sido
liberada por causa do ferimento na minha perna do acidente com Nina.
Estavam todos na quadra e o
treinador Johnson estava fazendo testes para o time de basquete. Zac era o
capitão do time da escola, mas parecia estar incomodado. O aluno novo, Justin,
acertava todas as cestas e os olhos do treinador brilhavam. Nina sentou-se ao
meu lado.
Nina: Parece que Zac não está
muito feliz com o novo colega...
(Seu Nome): Você acha? – Eu
disse, em tom ironico e Nina riu.
A próxima aula foi História. A
senhora Lianna falava sobre as grandes navegações e confesso, que até eu que
gostava de história estava achando aquilo entendiante. E pelo jeito não era só
eu. Nina, que estava sentada ao meu lado, caiu em cima da carteira e roncou tão
alto que chamou atenção da professora.
Lianna: Sei que vocês acham
história chato... E é mesmo. Por isso, vamos movimentar isso aqui. Em primeiro
lugar, vou querer que Nina acorde. – Ela disse, e deu um tapa na mesa, que fez
Nina acordar assustada com um filete de baba escorrendo dos lábios amassados
pela carteira.
Os alunos olharam assustados
para a professora, que em geral era sempre calma.
Lianna: Nina, passe para a
terceira classe atrás de (Seu Nome).
Nina: Mas...
Lianna: Sem mas! Apenas faça!
– Nina pegou seus cadernos e colocou na mochila. Ela começou a gritar ordens
para todos na sala mudarem seus lugares. – Justin, sente-se ao lado de (Seu
Nome).
Não havia se passado dois
segundos e ele já estava ao meu lado. Ele era sinistro.
Professora: A missão de vocês será
investigar o passado do colega ao lado. – Justin riu-se. – Quero que vocês se
empenhem, pois valerá metade da média de história. Vocês irão descobrir como é
difícil ser um historiador, escrever alguma coisa e depois alguma pessoa com 17
anos cheia de hormônios zombar de sua descoberta.
Ela disse, olhando seriamente para
Nina. Mas Nina não estava se importando, tinha sido colocada com Zac e para ela
isso bastava – ela o amava em segredo. Me virei para meu colega para começar o
trabalho.
(Seu Nome): Então... Qual é o seu nome?
Ele não me respondeu, pelo contrário,
começou a escrever em seu caderno sem parar. Eu perguntei mais uma vez e nada.
Então subi um pouco a cabeça, mas ele se virou. Seus olhos excessivamente
dourados me olharam como se estivessem me avaliando. Mas quando eu pensei que
ele ia falar algo, ele se virou novamente para suas coisas.
O sinal soou indicando o horário de
almoço. Ele fechou seus cadernos e eu pude ler uma pequena parte do que ele
havia escrito.
“(Seu
Nome) Hope
16 anos
Brasileira”
Ele saiu sem ao menos me dizer tchau,
me deixando perplexa. Ele sabia meu nome... E como ele descobriu eu não sei.
Nina: Nossa... Nadinha? - Perguntou
Nina à mim, quando estávamos no intervalo.
Era um dia bonito e quente. Todos
comiam seus lanches ao ar livre. Eu estava sentada com Nina numa mesa perto da
fonte que decorava o local. Ela carregava uma revista rosa intitulada “Power Girl” e não parava de olhar para
Zac. Zac estava sentada numa mesa perto do ginásio, com o time de basquete.
(Seu Nome): Nada! A única coisa que eu
sei é o nome dele. – Fiz uma pausa, pensativa – Mas tem uma coisa que eu achei
muito estranha... Ele sabia meu nome, minha idade, minha nacionali...
Olhei para Nina, mas ela nem estava
prestando atenção em mim. Lia a sua revista rosa e olhava para Zac e volta e
meia fazia uma careta ou abria um largo sorriso. Seria bipolaridade?
(Seu Nome): Nina?
Nina levou um susto como se acordasse
de um transe.
Nina: Ah, oi! Falou comigo?
(Seu Nome): Sim, mas parece que eu
estava falando sozinha.
Nina: Desculpa é que... O que você
estava falando?
De um sorriso para Nina. Por que eu
estava importunando minha melhor amiga com aquelas coisas chatas num dia tão
lindo?
(Seu Nome): Nada não. O que você está
olhando aí? – Eu disse, me referido a revista.
Nina: Ah nada... Coisas bobas.
Tirei a revista das mãos dela e ela
protestou.
(Seu Nome): Vinte sinais de que ele
está afim de você?
Ela corou violentamente. Estava
explicado porque ela olhava tanto para Zac e porque sorria ou fazia alguma
careta.
Nina: E então... O que você acha?
(Seu Nome): Não sei... Bom, vamos ver.
Número um: ele olha o tempo todo para você.
Olhamos para a mesa de Zac. De fato ele
não parava de nos olhar. Nina abriu um sorrisão.
Nina: 1x0.
(Seu Nome): Dois: Ele dá um jeito de
estar nos mesmos lugares que você.
Nina: 2x0.
Pensei em dizer para Nina que Zac
estaria aqui mesmo se não gostasse dela, pois era intervalo e o dia estava
quente, mas um grito de Nina de repente me acordou.
Nina: Ali, (Seu Nome)!
(Seu Nome): O que foi?
Nina: Justin.
Justin acabara de chegar e estava se
sentando sozinho em uma mesa perto da gente.
Nina: Sua chance de conversar com ele.
(Seu Nome): Não quero conversar com
ele.
Nina: O trabalho de história é metade
da nota.
Ok, me ganhou com essa. Suspirei e
peguei um dos meus cadernos. Levantei decidida; eu iria arrancar alguma coisa
daquele carinha metido. No meio do caminho, porém, um súbito medo de tomou e eu
parei. E se eu tivesse outra visão? Mas Nina fez sinal para que eu continuasse
e sibilou entre dentes “metade da nota de
história” e eu continuei. Cheguei na mesa dele e me sentei do outro lado da
cadeira onde ele estava, com apenas uma mesa nos separando. Ele levantou a
cabeça para me olhar e eu pude perceber que ele estava bastante surpreso pela
intromissão.
(Seu Nome): Ok, seu nome é Justin.
Justin o que?
...
Nada. Nenhuma resposta.
(Seu Nome): Eu sei que você fala. Você
já se apresentou pra mim.
Justin: Então você já sabe meu nome.
Ele disse, numa voz incrivelmente rouca
que me deu arrepio. Não deixei que ele percebesse.
(Seu Nome): Então você fala mesmo...
Ok.
Ele deu um sorrisinho como se estivesse
se divertindo.
(Seu Nome): Quantos anos você tem?
Justin: Mais que você.
(Seu Nome): Ótimo, estamos quase lá.
Justin: Acho que não. Acho melhor você
ir para a sua aula. O professor Gold não gosta que seus alunos se atrasem.
E então, em um súbito ele se levantou
da mesa e três segundos depois, o sinal soou.
Nina: Não conseguiu nada?
Ela me perguntou, logo após eu contar
tudo o que havia acontecido na minha conversa com Justin.
(Seu Nome): Nada. Ele é muito irritante. Não fala nada e foge das
minhas perguntas e...
Mas percebi que Nina não estava mais
prestando atenção nas minhas falas. Tirei a revista das mãos dela.
(Seu Nome): “Terceiro passo: ele será prestativo.”
Nina: Essa temos que aguardar pra ver.
(Seu Nome): Ele é nosso melhor amigo,
Nina. Por que você não fala com ele direto?
Nina: E ter a chance de levar um fora?
Nem pensar... Quero ter certeza primeiro.
(Seu Nome): Ter certeza baseado num
revista?
Nina: É o que eu tenho.
E então ela voltou para sua revista.
Nina: Acho que você deveria ir atrás
dele depois da aula.
(Seu Nome): Por que eu iria atrás de
Zac?
Nina: Não de Zac, mas de Justin.
(Seu Nome): Por que eu iria atrás de
Justin?
Nina: Pra descobrir onde ele mora...
(Seu Nome): Por que eu iria querer
descobrir onde ele mora?
Nina: Você é meia lerda às vezes. – Ela
disse, dando com a revista na minha cabeça.
(Seu Nome): Ai!
Nina: Se você descobrir onde ele mora,
você pode descobrir o resto sobre ele...
(Seu Nome): Como?
Nina: Você está realmente lerda hoje. E
se você por acaso encontrasse a mãe dele por lá e fizesse as perguntas
diretamente para ela?
(Seu Nome): Nina, você é um gênio! Mas
como irei fazer isso?
Nina: Seguindo ele na saída da escola.
(Seu Nome): sem chance.
Nina: Você que sabe, pois vale metade
da nota de história.
(Seu Nome): Você joga sujo.
Nina: Eu sei.
-- Vocês gostariam de compartilhar a
conversa de vocês conosco? – Disse o professor Gold retirando a revista rosa
das mãos de Nina. – Isso você pega no fim da aula mocinha.
E assim, ficamos em silêncio até o fim
da aula.
Nina não tinha uma cara boa quando foi
buscar a revista.
Nina: Esse professor é muito chato.
(Seu Nome): Pelo menos ele não leu sua
revista em voz alta.
Zac estava vindo em nossa direção. Nina
ficou toda vermelha.
Zac: Olá, meninas.
Nina: Oi. – Foi só o que ela conseguiu
responder.
Zac: Vamos sair amanhã? Vai abrir um
pub aqui perto da escola.
(Seu Nome): Claro, Zac.
E tão logo que chegou, ele saiu.
Nina: Zac é um... – Mas ela parou de
falar e arregalou os olhos. – Alí, (Seu Nome)!
(Seu Nome): O que foi?
Nina: Justin!
(Seu Nome): E o que eu tenho a ver com
isso?
Nina: Ele está indo embora. Vá atrás
dele.
(Seu Nome): Nem pensar!
Nina: Você que sabe. Metade. Da. Nota.
De. História.
(Seu Nome): Eu odeio você.
Nina: Eu sei. Vá logo. – E quando eu me
afastei ela gritou - E mais tarde ligo para saber como você se foi.
Fui atrás dele, mas cuidei para que ele
não me visse. Se ele percebesse provavelmente eu estaria arruinada. A casa dele
ficava no caminho oposto de minha casa. Ele desceu uma longa rua e ajudou uma
senhora atravessar a rua. Ora, ele era humano.
Depois, parou para brincar com alguns cachorros.
Ele continuou a caminhar por longos
minutos, e eu sempre achava alguma lugar para me esconder. Mas quando percebi
que o sol estava se pondo, percebi que estávamos caminhando há muito tempo e
que já deveríamos estar muito longe da escola. Ele dobrou uma esquina e a rua
foi ficando escura. As luzes da cidade ligaram e eu percebi que já devia estar
em casa há algumas horas. De repente, ele parou.
Justin: sei que está aí.
Parei, paralisada atrás de uma árvore.
Com quem ele estava falando?
Justin: (seu Nome), eu sei que está aí.
Não ousei sair atrás da árvore. Há
quanto tempo ele sabia que eu estava atrás dele?
Justin: Sei que está atrás da árvore.
Saia.
Saí de trás da árvore com a cara mais
lavada desse mundo.
(Seu Nome): Justin, que surpresa ver
você aqui!
Justin: Surpresa?
Ele falava calmamente, saboreando cada
palavra. Ai!
Justin: O que está fazendo aqui?
(Seu Nome): Passeando.
Justin: Ou me seguindo?
(Seu Nome): Seguindo você? Que nada!
Ele olhou para minhas mãos e pareceu
notar o bloquinho.
Justin: Você ainda não desistiu?
(Seu Nome): por que você não me
responde nada? Isso depende a minha nota e eu preciso de boas notas para entrar
na faculdade! – Eu disse, deixando o fingimento de lado e o atacando.
Justin: Se eu fosse você, eu não
gritava. Aqui costuma ser meio barra pesada.
Foi ele dizer isso e uma silhueta de um
homem apareceu no final da grande rua. Ele se virou de costas para mim e voltou
a andar.
As casas ficavam mais precárias à
medida que avançávamos pela rua. E a iluminação também. Justin continuava a
caminhar com as mãos nos bolsos e sem olhar para trás, mas de repente, ele
parou.
Justin: Se eu fosse você eu andava do
meu lado.
(Seu Nome): Por que eu faria isso?
Justin: Se você estiver comigo, estará
segura.
Dei de ombros e continuei andando
afastada dele. A silhueta do homem foi
se aproximando. Quando ele passou por mim, tranquei a respiração. A rua já
estava tão escura que eu vi apenas a sombra dele.
-- Está perdida?
Quando notei, a sombra estava ao pé do
meu ouvido. Parei. Tremi. Apressei o passo e fui para o lado de Justin, então a
sombra me abandonou.
Justin: Boa garota.
(Seu Nome): Cale a boca.
Procurei meu celular. Sem bateria.
Ele parou novamente. Na frente de um estabelecimento
com uma enorme porta e sem janelas. Sinistro. Ele abriu a porta, mas antes de
entrar virou para mim.
Justin: Se eu fosse você eu entrava.
(Seu Nome): Com você? Nesse galpão?
Está louco?
Justin: Louca será você se não entrar.
(Seu Nome): ah é mesmo? Não sei o que
tem atrás dessa porta. Pode ser um galpão onde você leva suas vítimas.
Ele gargalhou e depois estreitou seus
olhos para mim.
Justin: Vítimas? Então acha que sou um
serial killer?
(Seu Nome): Um estuprador, talvez.
Ele semi cerrou os olhos novamente.
Justin: Não preciso forçar ninguém a
fazer sexo comigo. Saber que uma mulher quer se deitar comigo é mais prazeroso.
E assim, ele sumiu atrás da porta.
Eu já estava alí fora há alguns
minutos. A silhueta do homem que havia mexido comigo estava voltando e vindo em
minha direção. Sem dizer estava começando a ficar frio. Abri a porta e entrei.
Era um bar.
Todo talhado em madeira, com uma longa
aba onde se serviam os clientes. E num canto, mesas de jogos. Muitos jogos. E
num delas, Justin. Na mesa de sinuca.
- Vai querer alguma coisa?
Era o cara do bar. Ele secava alguns
copos e tinha uma cara emburrada.
(Seu Nome): Oi... Ah, eu gostaria uma
informação.
- Dez dólares.
Eu arregalei os olhos.
(Seu Nome): O que?
- Dez dólares ou nada.
Olhei minha bolsa. Vinte dólares.
Apenas o suficiente para uma pergunta e para uma corrida de táxi. Coloquei dez
dólares na mesa.
(Seu Nome): Me diga o que você sabe
sobre aquele rapaz. – Eu disse, apontando para Justin.
- O nome dele é Justin. Ele mora na
parte rica da cidade, mas gosta de ficar no subúrbio. Os pais dele moram no
Canadá e...
(Seu Nome): E?
- Ele tem um apelido estranho.
(Seu Nome): Que apelido?
- Já ouvi alguns caras o chamando de
Anjo da Morte.
(Seu Nome): Anjo da Morte? Isso é uma
espécie de nome de guerra?
- Se quiser saber vai ter que me pagar
mais dez dólares.
(Seu Nome): Isso é um roubo!
- Como é? – Disse o barman claramente
irritado.
(Seu Nome): Eu já lhe dei dez dólares.
- O caminho da porta é por alí.
(Seu Nome): E meus dez dólares?
- Saia agora. – Ele disse entredentes.
(Seu Nome): Meus dez dól...
Mas fui interrompida por braços fortes
que agora me agarravam. Dois seguranças se postaram ao meu lado e me tiraram do
bar a força.
(Seu Nome): Seus brutamontes!
Eu disse e cuspi no chão. Uma voz riu
atrás de mim, pensei que fosse Justin, mas não era. Era o dono da silhueta.
Ele era alto, os olhos por fazer e os
olhos azuis. Ele poderia até ser bonito em outra ocasião, mas havia uma sombra
em seus olhos que me davam medo.
- O que uma garota como você faz nessa
parte da cidade?
Ele disse, me rodeando.
(Seu Nome): Esperando meu namorado.
- É? Aposto que você não tem um.
(Seu Nome): Eu tenho, ele está dentro
do bar. Eu vou chama-lo.
Mas ele barrou minha saída.
- Você não vai a lugar nenhum.
(Seu Nome): E por que não? – Eu disse,
com uma súbita coragem.
- Porque agora você é minha.
Meu coração disparou e por um momento
achei que iria sair pela boca. Ele passou por mim e prendeu meus pulsos contra
a parede. Tive o instinto de gritar, mas ele logo tapo minha boca.
- Cala boca! Cala a boca ou irei matá-la...
-- Tire as mãos dela! – Disse uma voz
atrás de nós.
E para minha surpresa era ninguém menos
que Justin.