sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Magical Moment - Cap. 41/ O primeiro e o único

O dragão atirou mais uma bola de fogo. Dei meu último abraço em Justin.
- Eu te amo, Justin.
Sim, eu o amava. E sim, eu queria me casar com ele. Pena que eu demorei demais para perceber isso.
O calor havia os tomado, mas o fogo não nos queimou.
Parei de abraçar Justin e olhei em redor. O dragão estava virando fumaça.
- O que aconteceu? - Justin perguntou.
Levou uns minutos até que eu entendesse.
- O dragão era fruto do ódio do feiticeiro...
- E a única coisa que cura o ódio é o amor. - Justin me completou.
Ele se levantou e me deu a mão para que eu levantasse também. Eu o abracei forte novamente.
- Eu fiquei com tanto medo de te perder. Eu o amo tanto, tanto, tanto.
Ele me beijou doce e suavemente, mas ao mesmo tempo com pressa. Foi como nosso primeiro beijo. É, eu amava aquele principe. Ele havia arriscado sua vida por mim, para provar que me amava. Esse era o homem que seria meu futuro marido. Ele era o meu final feliz.
- Por que todas as vezes que vemos vocês estão se pegando?
- Chris! - Corri e o abracei.
Os meninos estavam de pé novamente.
- É bom ver vocês novamente. - Disse Justin.
- O que aconteceu? - Perguntou Ryan.
- (Seu Nome) nos salvou. Ela derrotou o dragão. E agora, é dona da capa de Han. - Ele disse, pegando a capa e colocando em meus ombros. - Deseje estar invisível. 
Assim o fiz. Desejei estar invisível e a capa funcionou no mesmo instante.
- Isso é fantástico. - Eu disse.
- Agora, deseje ficar visível que todos nós voltamos a lhe enxergar.
Desejei e voltei a ficar visível novamente. Isso era o máximo!
- Agora vamos, já cumprimos nossa missão aqui. - Justin disse. - Chris, Ryan, Chaz, voltem ao Castelo de Bieber. Eu levarei (Seu Nome) ao castelo de Brunne.


- Como assim você derrotou um dragão, filha?
Disse meu pai, no salão de trono. Furioso comigo e com Justin.
- Como você pode deixar ela se arriscar, Justin? Ela será sua futura esposa e uma futura rainha! Isso foi irresponsabilidade sua! Vá para casa agora!
- Pai, Justin não tem culpa... Isso foi culpa minha. Eu fui atrás dele.
Justin interveio:
- Tudo bem (Seu Nome), seu pai tem razão. Nos vemos amanhã. - Ele me beijou e saiu.
- Filha, pelo amor de Deus, quer matar seu velho pai?
Ele se levantou do trono e me deu um abraço. Meu pai nunca havia feito isso.
- Poderia ter acontecido qualquer coisa com você e eu nem iria ficar sabendo...
Então meu pai se entregou às lagrimas.
- Eu sinto muito, pai. Eu não pensei nisso.
Ele olhou bem no fundo dos meus olhos e beijou a minha testa. Depois voltou para o trono.
- Você me lembra a sua mãe. Corajosa. Conheci a sua mãe no lugar mais improvável de todos: num campo de batalha. Ela me salvou assim como você salvou Justin e eu me apaixonei por ela na primeira vez em que a vi. Ela teria muito orgulho de você, filha. E eu também tenho... Não dê mais sustos em seu velho pai, por favor.
- Eu prometo.
Eu beijei suas mãos e saí da sala do trono.


Katy me esperava em meu quarto, ansiosa para saber de todas as novidades. Contei à ela tudo o que aconteceu naquela caverna e mostrei à ela a Capa de Han. Katy era mais do que uma empregada, era uma segunda mãe.
- Então você o ama mesmo? - Katy perguntou.
- Amo. E hoje só serviu para mostrar isso.
- Eu quero que você seja feliz, minha filha.
- Ah, Katy... - eu disse, me deitando no colo dela. - Eu queria tanto vê-lo. Queria mostrar o quanto eu o amo.
- E por que você não vai até o Castelo de Bieber?
- Meu pai está bravo comigo. Não vai deixar eu sair do castelo por nada nesse mundo.
Katy riu e estendeu a capa de Han para mim.
- Estou pensando o que você está pensando? - Perguntei à ela.
- Quando você tem a capa de Han, você pode ter qualquer coisa.
Vesti a capa rapidamente e desejei ficar invisível.
- Incrível! - Disse Katy, ao perceber que eu estava invisível.
Ela abriu a porta para mim e eu fui andando pelos corredores. Havia dois guardas conversando no fim do corredor. Passei por eles e eles nem perceberam. Eu adorei essa capa! Dobrei o corredor e desci as escadas correndo até avistar Hayley na porta. O que ela estaria fazendo ali? Fui seguindo Hayley até que ela entrou na biblioteca. Menos mal. Consegui sair do castelo e fui andando até o estábulo onde Pégazus estava. Montei e segui para o Castelo Bieber.
Deixei Pégazus num lugar onde ninguém poderia vê-lo. Entrei no castelo e procurei Justin. Ele só poderia estar em seu quarto. Para a minha sorte, a porta estava aberta e Justin estava na sacada, observando as estrelas. Cheguei perto dele e apertei a bunda dele. Ele se virou rapidamente mas não viu nada. Beijei-o e desejei ficar visível.
- (Seu Nome), o que você está fazendo aqui?
- Shhhh... Eu queria te ver. - Eu disse, e ele me deu um longo beijo.
- Mas e teu pai?
- Ele não me viu sair.
- Você só pode ser louca...
- Realmente... Estou louca por você. Eu te quero mais que tudo, Justin. Quero que você seja meu namorado, meu marido, mas hoje eu quero apenas uma coisa...
- O que?
- Que você seja meu primeiro e único homem.
Ele sorriu e baixou totalmente a minha guarda. Me beijou e foi me levando devagar para a cama. Senti a cama por trás das minhas pernas e ele foi me deitando nela calmamente.
- Você tem certeza? - Ele perguntou.
- Absoluta. Quero ser sua.
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Olááááá!
E aí, prontas para o #hot? Querem que eu continue ou que eu pule essa parte? Finalmente ela vai se entregar! Quais serão as consequências dessa noite? E o pai dela vai descobrir? E o que Hayley estava fazendo na biblioteca?  O que (Seu Nome) vai fazer com a Capa de Han?
Só vou postar novamente após o dia 10. Vou estar de férias e onde eu vou não pega internet. Então... Feliz Ano Novo adiantado! E eu quero ver vocês comigo ano que vem hein...Aguardem que essa IB ainda tem muita surpresa. Vamos ter participações de fadas madrinhas, bruxas, feiticeiros e uma maldição será lançada em breve, deixando os dois reinos em perigo... Um personagem irá morrer em um dos próximos capítulos. Quem será? Em breve...
Um beijo!

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Magical Moment - Cap. 40/ Capa de Han

- Hoje pela manhã recebemos um pedido de noivado oficial.
Olhei horrorizada para o meu pai.
- O quê?
- Eu sei, eu sei. Você não estava preparada, mas... por favor, reconsidere. Guardas, tragam o noivo.
Olhei espantada para o meu pai. Como assim? Meu coração disparou e começou a bater mais rápido, como nunca esteve antes. E então, em um segundo ele parou ao ver o homem que havia me pedido em casamento...
- Justin?
Ele veio caminhando em silêncio na minha direção. Eu me levantei da poltrona em um pulo. Ele se ajoelhou aos meus pés.
- Eu, Justin, príncipe do Reino de Bieber, peço você, (Seu Nome), princesa de Brunne em casamento. Para amá-la e respeitá-la até o fim dos meus dias. - E então abriu uma caixinha onde duas alianças se encontravam. Alianças que seriam minhas, se eu aceitasse, mas as palavras não saíam dos meus lábios.
- Filha? - Meu pai perguntou, retirando-me do silêncio. Estava na hora de responder.
- Eu... eu aceito. - Eu disse, gaguejando.
Justin sorriu e pegou os aneis da caixinha e colocou um deles no meu dedo, beijando-o logo em seguida. Abri um sorriso, enquanto meu pai chorava.
- Sua mãe teria ficado orgulhosa. - Ele disse. - De vocês dois. Ela gostava tanto de você e de sua família, Justin. Finalmente os dois reinos ficarão juntos. - Meu pai disse.
- Eu prometo isso, Vossa Alteza. - Disse Justin.

Justin me levou a um jardim próximo ao castelo.
Enquanto andávamos, de mãos dadas, ele sorria feito bobo e falava sem parar.
- Vamos nos casar! Eu nem acredito nisso! Você finalmente será minha! E nossos reinos... - Ele olhou para mim um instante. - Espera aí, você não parece feliz.
- Mas estou feliz.
- Não. Você não está. O que está acontecendo, (Seu Nome)?
Sentei em um banco e ele me acompanhou. Segurou minhas mãos e olhou nos meus olhos.
- Sabe que pode me dizer qualquer coisa. - Ele disse.
- Justin, é que... Eu estou muito feliz sim, mas há duas coisas que estão me incomodando. A primeira é o fato que Hayley ainda está aqui e mora no mesmo castelo que eu. Ela nos separou por anos, petrificou o meu pai, guerreou com a sua família... Eu temo que ela ainda faça alguma coisa.
- Meu amor, Hayley aprendeu com os erros. E ela faz bem ao seu pai. Se ele a perdoou, acho que você deveria fazer isso também. Lembre-se: o que cura o ódio é o amor.
- Eu sei, mas... Eu não consigo confiar nela...
- Vocês tem um relacionamento difícil, eu entendo.
- Acho que ela pode fazer alguma coisa para separar a gente...
- Ela não irá fazer nada contra nós. Eu não permitirei. Eu prometo.
- Promete?
- Prometo que te farei a mulher mais feliz do mundo.
Ele deu um sorriso que me derreteu inteira.
- Olha, - ele continuou - esquece do passado. Esquece de tudo. Só não esquece de mim.
- Você acha que se eu tivesse conseguido te esquecer eu ainda estaria aqui?
Ele me olhou e apertou os olhos por um instante.
- Então você já tentou me esquecer? - Ele perguntou.
- Estávamos separados por um maldito muro. O que mais eu poderia fazer?
- Tudo bem. Só prometa que nunca mais fará isso...
- Eu prometo que te farei o homem mais feliz do mundo.
Ele riu e me deu um longo beijo.
- E qual é a outra coisa que te encomoda?
Olhei para ele por alguns segundos, em silêncio.
- Você. - Foi apenas o que consegui dizer.
- Eu?! - Ele me olhou espantado. - Fiz algo errado?
- Não... Mas é que... Você está se casando comigo só porque não temos mais tempo...
- Ja te disse que estou me casando com você porque eu te amo... Eu iria me casar com você hoje, amanhã, não importa o dia... 
- Só estou preocupada que você possa se arrepender depois.
- Esquece isso. Eu te amo. O que mais você precisa para entender isso?
- Eu não...
- Sim, uma prova de amor é o que você precisa. O que eu devo fazer?
- Não, sei que você me ama...
- Já sei o que vou te dar como prova do meu amor. A Capa de Han.
- A Capa de Han?
- É a capa de um feiticeiro muito poderoso. Ela dá invisibilidade a qualquer um que usá-la; e será sua.
- Você tem uma capa dessas e nunca contou à mim?
- Na verdade, eu não tenho. Ainda tenho que pegá-la.
Nessa hora um frio percorreu a minha espinha. Eu tive um mau pressentimento.

De volta ao castelo de Brunne, eu me dirigi diretamente à biblioteca. Teria que saber em qual encrenca Justin estaria se metendo.
A Capa era de um famoso feiticeiro chamado Han que havia desaparecido há muito tempo atrás, deixando sua capa escondida em uma caverna. A caverna era guardado por um dragão, criado pelo ódio do feiticeiro, que matava a qualquer um que tentasse pegá-la. Ninguém saia da caverna vivo.
Então, nessa hora eu entendi o meu mau pressentimento.

No outro dia, bem cedo, fui ao castelo Bieber, onde Justin estava se preparando. Ele me olhou espantando para minha roupa. Era uma roupa de guerreira que eu tinha pedido para Lucy fazer para mim na noite anterior.

- Cadê seu vestido? - Ele perguntou.
- Meu vestido está guardado, Vossa Alteza. - Eu respondi com desdém.
- O que você está fazendo aqui?
- Vim te impedir de caminhar para a morte.
- Morte? Eu sou o melhor guerreiro de todos os reinos. Um dragão não vai me derrubar. Eu vou ir.
- Vou com você.
Chaz e Chris riram, ao fundo. Apenas Ryan permaneceu sério.
- Você não pode ir com a gente. - Justin respondeu. - É perigoso.
- Eu sei. Por isso quero ir...
- (Seu Nome), você não vai!
Eles subiram nos cavalos e partiram. Peguei Pégazus e o arco e flecha que ele havia deixado para trás. Sai cavalgando de acordo com o mapa até chegar em uma caverna em formato de caveira. Corpos estavam por todos os lados, mas graças à Deus nenhum era de Justin ou dos meninos. Prendi Pégazus em uma árvore perto da caverna e preparei o arco e flecha. Quando eu estava na entrada da caverna ouvi um rugido enorme. Me arrepiei inteira. Justin!
Desci os degraus da caverna rapidamente, fazendo o menor barulho possível. Quando cheguei ao fim dela, vi a capa da invisibilidade bem no centro. E os Chaz, Ryan e Cris desmaiados. Droga, cadê o Justin? Cadê o dragão?
Desci mais alguns desgraus e parei atrás de uma pilastra. Arrumei meu arco e flecha novamente e quando eu estava mirando eu senti uma baforada quente no meu pescoço. Olhei lentamente para trás até ver um dragão vermelho enorme... Prestes a cuspir fogo. Fechei os meus olhos. Pude sentir o calor do fogo, mas ele não me atingia. Abri os olhos. Justin estava na minha frente segurando um escudo, impedindo que o fogo nos atingisse.
- Justin! - Foi apenas o que eu consegui gritar.
- O que você está fazendo aqui? - Ele perguntou. Mas o dragão jogou o escudo de Justin longe. - Corre!
Ele segurou a minha mão e começamos a correr pela caverna. Uma das bolas de fogo do dragão acertou a lateral de Justin, fazendo sua roupa parcialmente se queimar. Na queda, ele caiu em cima do braço, o machucando.
- Corre pra fora. - Ele disse. - Pelo rugido e pelo calor o dragão deve estar muito perto.
- Eu não vou te deixar...
- Por favor, (Seu Nome), vai...
Nessa hora o dragão apareceu e ficou nos encarando, esperando pelo momento certo de nos atacar. Me abaixei até onde Justin estava.
- Não. - Eu disse.
O dragão atirou mais uma bola de fogo. Dei meu último abraço em Justin.
- Eu te amo, Justin.
Sim, eu o amava. E sim, eu queria me casar com ele. Pena que eu demorei demais para perceber isso.
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Ah, o que vai acontecer? Eles vão conseguir se salvar? Como? Não conto!
Alguém aqui olha Once Upon a Time? Adoro essa série! Adoro a Snow!
Feliz Natal minha beliebers! Que vocês encontrem o Justin em 2014! Hohoho
Próximo capítulo: O primeiro e o único

Magical Moment - Cap. 39/ Entre flechas, beijos e interrupções.


- Eu sei desde o dia em que nasci. Eu sou apaixonado por ela desde que éramos crianças. Eu pensei nela durante esses 5 anos que ficamos separados. Eu a trouxe aqui hoje apenas para fazer esse pedido. É com você que quero me casar, (Seu Nome). Quero que você seja minha, porque eu sou seu e de mais ninguém. Você aceita se casar comigo?
Me levantei de seu colo sem acreditar.
- Você quer... se casar comigo? - Eu disse, gaguejando, não acreditando em mim mesma ou no que meus ouvidos tinham acabado de ouvir.
- Foi o que eu disse. Você aceita?
Nessa hora meu mundo girou. Eu estava em uma torre de ouro, com vista para um jardim lindo e sendo pedida em casamento.
- Você está me pedindo em casamento só por que você deve se casar aos 22?
Ele riu fraco e disse:
- É meu dever me casar com alguém até os 22 anos, mas o único motivo de ter te pedido em casamento é porque eu amo você. Amo mais que tudo nesse mundo e quero que você seja minha. Vamos construir o nosso felizes para sempre, se você quiser.
Não pude deixar de sorrir.
- Eu aceito.
Ele me abraçou e me girou. Depois me deu um beijo calmo e longo daqueles que você nunca mais esquece. Eu era dele e ele era meu. E alí, envolvida e segura pelos seus braços fortes eu tive a certeza de que nunca deixei de amá-lo. E então o desejo tomou-me. Eu queria realmente ser dele.
Ele acariciou meu rosto, enquanto foi me forçando lentamente para trás, até nos deitarmos na toalha fofa novamente.
Ele olhou nos meus olhos como se procurasse uma resposta ou uma autorização para seguir em frente.
- Eu quero ser sua. - Eu disse, sussurrando em seu ouvido.
Um sorriso se formou em seus lábios. Eu continuei sussurrando:
- Eu te amei por mil anos e te amarei por mais mil. 
O sorriso dele se alargou, e seus olhos demonstravam um brilho diferente. Eu queria ser dele e ele queria ser meu.
Ele me beijou novamente e suas mãos percorreram pelo meu corpo, parando em minha cintura, onde ele deu um leve aperto. Meu Deus! Sua boca desceu para o meu pescoço e alí ele depositou alguns beijos. Fechei os olhos e deixei me levar. Seus beijos foram descendo até os meus seios, onde ele deixou um beijinho em cada, antes de me beijar nos lábios novamente.
- Justin! - Ouvimos, nos assustando. - Jeremy está te... - Era Chaz novamente. Será que hoje era o dia?
- Ah, de novo! Perdoe-nos, Justin. Eu vou controlar Chaz da próxima vez. - Disse Ryan.
Olhei para o Justin e dei um tapa no seu braço para que ele percebesse que ele ainda estava em cima de mim.
- Nós estávamos resolvendo algumas coisas aqui. Dá pra respeitar? - Disse Justin, me deixando ruborizada.
- Nós percebemos. - Disse Chris. - Mas seu pai está lhe chamando. Agora.
Ele finalmente saiu de cima de mim e me deu a mão para que eu levantasse. Mas que droga, meninos! Que boa hora para nos interromper.
- Vamos ter muito tempo para resolver esse assunto - Ele sussurrou no meu ouvido, sem que os meninos percebessem.
Descemos a torre e retornamos aos nossos cavalos. Durante o caminho, paramos para dar água para os cavalos.
- Você não consegue mais ver a Torre do Ouro, mas quem está na Torre de Ouro consegue ver você. - Justin disse, quando os meninos nos deixaram a sós.
- Quem fica na Torre do Ouro?
- Ninguém... Ela é secreta. Nem seu pai sabe. Somente os meninos e o pessoal da realeza.
- E por que você a mostrou pra mim?
- Porque você será da minha realeza um dia. Você será a minha rainha. - Ele disse, beijando minha mão.
- Eu serei.
- Quero você só pra mim.
- Eu já sou sua.
- Eu sei, mas eu te quero inteira pra mim. Mal vejo a hora de ficarmos sozinhos de novo. - Ele disse, acariciando meu braço. - Eu vou te mostrar o paraíso.
Uau, como poucas palavras podem me deixar tão louca?
- Você me deixa louco, (Seu Nome). - Ele disse, me envolvendo. Onde estão as palavras nessa hora?
- Ei, Justin, por que todas as vezes que vemos vocês, vocês estão se agarrando? - Perguntou Chris. Sempre o inconveniente do grupo.
- Ei, Chris, por que você sempre me interrompe na melhor parte? - Brincou Justin.
- Justin! - Eu disse, dando um tapa em seu braço e ficando ruborizada logo em seguida.
- Vamos voltar para o castelo. - Disse Ryan.
Voltamos para nossos cavalos e chegamos ao castelo Bieber no meio da tarde. Fomos até o salão do trono, onde Jeremy estava esperando por Justin.
- Eu estava te esperando. Hoje era o dia do seu treinamento. - Disse Jeremy. - Onde você estava?
- Na Torre do Ouro. - Disse Justin.
Jeremy abriu um sorriso.
- É o que eu estou pensando? - Disse ele.
- Surpresa, pai.
- Tudo bem. Vá treinar.
- (Seu Nome) pode ir comigo?
- Pode sim.
Saímos da sala do trono ainda sem entender.
- Não entendi a conversa entre você e seu pai.
- É que é uma tradição da nossa família que os pedidos de casamento sejam feitos na Torre de Ouro.
Arregalei os olhos.
- Era tudo planejado.
- Sim, baby. - Ele disse dando um beijo um tanto... uau. Até que fomos interrompidos por alguém que pigarreava.
- Justin. - Disse Jeremy, na porta. - Vá treinar.
- É claro, pai.
Poxa, será que mais alguém iria nos interromper?
Fomos para a sala de treinamento pegar algumas armas e um arco e flecha.
- Você atira arco e flecha? - Eu perguntei.
- Atiro. Quer aprender?
Fiz com a cabeça que sim. Ele me levou para um pátio enorme. Ele pegou o arco e flecha e mirou em um alvo que devia estar a uns quinhentos metros da gente.
- Você deve fazer isso. - Ele disse lançando a flecha que acertou o alvo facilmente. Arregalei os olhos. Como?
Ele sorriu e me entregou o arco e flecha. Eu nem sabia segurar aquilo.
- Você está segurando errado. - Ele disse, e acertou o arco e flecha em minhas mãos.
Ele se posicionou atrás de mim e me abraçou por trás. Pude sentir sua respiração na minha nuca. Santo Deus, isso é covardia!
- Concentre-se. - Ele disse.
- Como vou me concentrar quando você me distrai?
Ele sorriu em meu pescoço.
- Eu te distraio? - Ele disse, apertando minha cintura e acariciando meus braços, até chegar em minhas mãos e posicionar a flecha. - Você está sentindo?
Ele chegou mais perto de mim e eu pude senti-lo alí...
- Estou.
- Mas não está ventando...
- O que? - Eu disse, sem entender o que ele estava querendo dizer.
- Como você está sentindo o vento se não está ventando? Ah não ser que... - Ele deixou a frase suspensa. Então era do vento que ele falava, claro. - você estava sentindo outra coisa.
- Justin, por favor...
Ele sorriu mais uma vez e então me soltou devagar.
- Solte a flecha.
A flecha voou lindamente até o centro do arco.
- Nada mal para uma iniciante. Na primeira vez que eu atirei eu quase acertei meu pai. - Ele disse e riu. - Quer tentar de novo?
- Quero sim. Isso é divertido.
- A diversão nem começou ainda, baby...
Ele disse, piscando pra mim. Desde quando Justin é tão malicioso?
Peguei outra flecha e ele se posicionou de novo atrás de mim.
- Sinta... o vento. - Ele disse entre sorrisos. Bobo.
Soltei a flecha, mas ela caiu muito longe do alvo. Olhei para Justin frustrada.
- O que eu fiz errado?
- Você não sentiu o vento. Voltou a ventar na direção leste. - Ele pegou outra flecha e então se posicionou atrás de mim de novo. Sua voz rouca ecoava pelos meus ouvidos. Ele continuava me ensinado mas com sussurros lentos. - Você deve seguir sua flecha mais para oeste, lembre-se de que o vento a levará.
Soltei a flecha e novamente ela foi para o centro. Brilhante!
Peguei outra flecha e decidi tentar sozinha. Vento, foco, concentração e... ah, flecha no alvo!
E passamos o resto da tarde assim, entre flechas, beijos e interrupções.


Acordei no outro dia  com Kate me chamando.
- Minha menina, minha menina!
Ainda zonza, respondi:
- O que foi, Kate?
- Seu pai lhe espera na sala do Trono.
- Ele disse o que queria?
- Não. Apenas disse que queria que você estivesse arrumada.
Olhei Kate sem entender. Arrumada? Talvez fosse um príncipe estrangeiro ou um diplomata em missão de paz. Peguei um dos meus melhores vestidos e pedi que Kate fizesse meus cabelos e minha maquiagem. Em uma hora eu já estava na Sala do Trono.
- Papai? - Eu perguntei, sem o ver.
- Filha, precisamos conversar. Sente-se.
Um dos empregados trouxe uma poltrona e a deixou de frente para o trono. Meu pai pediu para que os guardas saíssem. O assunto só podia ser sério.
- Então, minha filha, semana que vem é seu aniversário.
Fiz que sim com a cabeça.
- Você sabe o que quer dizer, não é?
- Eu tenho apenas um ano para subir ao trono - Eu respondi.
- Sim. Minha filha, eu tenho tentado não te pressionar nesses últimos anos, mas... você é minha única filha e se você não subir ao trono, nossos anos de reinado chegam ao fim.
- Onde o senhor quer chegar com isso? - Eu perguntei.
- Hoje pela manhã recebemos um pedido de noivado oficial.
Olhei horrorizada para o meu pai.
- O quê?
- Eu sei, eu sei. Você não estava preparada, mas... por favor, reconsidere. Guardas, tragam o noivo.
Olhei espantada para o meu pai. Como assim? Meu coração disparou e começou a bater mais rápido, como nunca esteve antes. E então, em um segundo ele parou ao ver o homem que havia me pedido em casamento...
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E está aí o outro capítulo, como eu havia prometido! Vou postar mais um capítulo como bônus de Natal. O que acham?
E quem vocês acham que pediu (Seu Nome) em casamento? Será que é o Justin ou outro príncipe? E vocês se lembram da Kate? Ela está de volta à IB! Pra quem não lembra, Kate é a empregada de (Seu Nome), mas trata a princesa como filha. Surpresas vem por aí... Preparem-se para mais ação e claro, romance... Aaaaah <3
Próximo capítulo: Capa de Han

sábado, 21 de dezembro de 2013

Magical Moment - Cap. 38/ Torre de Ouro

Ele caminhou lentamente até ficar parado atrás de mim. Eu conseguia ouvir sua respiração lenta e o calor que irradiava do seu corpo. Ele se aproximou de mim  e colocou suas mãos em minha cintura.
 - Meu amor, você tem certeza?
Meus membros se enrigeceram. Ele subiu suas mãos pelo meu corpo e as pousou em meu ombro.
- Você está tensa. Eu vou entender se você quiser esperar...
Um nó se formou na minha garganta.
- Você me... esperaria? - Eu perguntei.
- Eu te esperei por mil anos e te esperarei por mais mil.
Virei-me até ficar de frente para ele, e depositei um longo beijo em seus lábios.
 - Eu te amo.
Foi apenas isso que eu consegui dizer.


Acordei sentindo alguém mexer em meus cabelos. Abri os olhos lentamente e vi aqueles lindos olhos cor de mel à minha espera.
- Ainda estou sonhando? - Eu disse.
- Não, quem deve estar sonhando sou eu. Ainda não acredito que você dormiu na minha cama. - Ele disse e abriu um sorriso.
Olhei para a cama e me senti um pouco ruborizada. Eu estava na cama... dele.
- Não precisa ficar vermelha por isso. Você ainda vai dormir muitos dias nela.
Ele me deu um beijo, antes que eu pudesse ficar mais vermelha.
- Justin! Justin! Eu e os meninos... opa... - Disse Chaz, entrando com tudo no quarto de Justin. Seria até engraçado o jeito que eles entraram no quarto, se eu não estivesse apenas de camisola, beijando o Justin, em cima de uma cama. Droga!
- Aaah... Acho que nós voltamos depois... - Disse Ryan, saindo de fininho.
- Ryan, Chaz, Chris, voltem aqui! - Ordenou, Justin. - Posso saber o que vocês querem aqui, não vê que estamos em uma reunião.
- Eu percebi, vossa alteza. - Disse Chris, com um sorriso malicioso nos lábios.
Justin o fuzilou com os olhos e os meninos ficaram encabulados.
- Vamos fazer uma corrida de cavalos lá embaixo. Viemos convidar você. - Disse Ryan, sempre o mais calmo e sensato do grupo. - Mas Chaz, estabanado como sempre, entrou no seu quarto com tudo e...
Ele deixou a frase suspensa no ar. Isso estava ficando pior.
- Eu não posso. Tenho que fazer uma coisa com a (Seu Nome). - Respondeu Justin.
- Aaaah, safadinho. Isso nós percebemos. - Disse Chris, me matando de vergonha.
- Chris, - Justin começou - quando eu for rei, a primeira ordem que darei será matar você!
- Desculpa, vossa alteza. Falo mais nada.
Finalmente rimos. O clima estava começando a melhorar.
- Ok, e onde nós vamos? - Perguntou Chaz.
- Nós quem? - Respondeu Justin.
- Nós. - Chaz disse, apontando pra todos que estavam no quarto.
- Vocês, - Justin disse apontando para os meninos. - eu não sei. Eu e a (Seu Nome) vamos até a Torre de Ouro.
- Uuuuh - Disse Chris. - Parece que o namoro está ficando sério.
- O que é a Torre de Ouro? - Eu perguntei, não tendo ideia do que eles estava falando.
- A Torre do Ouro é simplesmente o lugar mais bonito desse reino.


Eu não tinha palavras para descrever aquele lugar. Era... lindo.
A Torre do Ouro era um vasto jardim. Em seu centro, havia uma espécie de praça e uma torre dourada muito alta e linda também, que brilhava intensamente com os raios de sol.
Justin pegou minha mão e me levou até o alto da torre.
- Daqui - ele explicou - você pode ver o castelo Bieber, mas o castelo Bieber não pode ver você.
Ele me entregou um binóculos e eu observei. Era tão potente que se podia ver dentro do palácio. Justin pegou o binóculos novamente e estendeu uma grande toalha fofa para nos sentarmos. Pegou minha mão e me fez eu me deitar com a cebeça em seu colo. A toalha era tão macia quanto o colo dele. Ele começou a contar uma história enquanto mexia em meus cabelos.
- Você conhece a lenda da formação do Reino de Bieber?
Fiz que não com a cabeça e ele continuou.
- Diz a lenda que havia um reino muito grande e rico, cujo rei era muito bom. Ele tinha dois filhos e desde criança houve uma grande curiosidade em saber qual seria rei. Com a morte do rei bom, os filhos começaram uma guerra e dividiram o reino em dois. Um dia, enquanto guerreavam, eles acidentalmente destruíram a casa de um feiticeiro poderoso. O feiticeiro, com raiva, ordenou que lhe fossem  entregues os dois reinos, por terem perturbado sua paz, ou ele mataria todos os súditos. Um dos reis entregou seu reino, em troca de que não se matasse mais população inocente. Então, o feiticeiro vendo bondade nele desistiu do trono, apenas pediu uma outra casa. Quando o feiticeiro estava indo embora, ele foi atacado pelo outro rei e foi gravemente ferido. Então, agonizando ele lançou um feitiço para os dois reinos: se eles não trocassem de rei a cada 22 anos, a família dele subiria ao trono, e que um dia isso iria acontecer. Então, os dois reis com medo da profecia lançaram uma nova lei: seus filhos deveriam se casar até os 22 anos para então conseguirem se tornar reis.
- É por isso que devemos nos casar até os 22 anos?
- Esta é a lenda.
- Mas não há um jeito de quebrar a maldição? - Eu perguntei.
Ele riu e me beijou.
- Há sim. A maldição será quebrada quando os dois reinos se unirem novamente, mas ninguém sabe qual é o outro reino e nem como se faz isso.
Apenas fiquei contemplando seu lindo rosto. Ele me deu um beijo calmo e doce. Ele continuou:
- Dizem que o outro reino possui uma Torre de Prata. Mas ela nunca foi achada.
- Então você deve se casar até os 22 anos.
- É o que pretendo. - Ele fez uma careta.
- E você... sabe com quem? - Eu falei, me preparando para o pior.
- Eu sei desde o dia em que nasci. Eu sou apaixonado por ela desde que éramos crianças. Eu pensei nela durante esses 5 anos que ficamos separados. Eu a trouxe aqui hoje apenas para fazer esse pedido. É com você que quero me casar, (Seu Nome). Quero que você seja minha, porque eu sou seu e de mais ninguém. Você aceita se casar comigo?
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Nem acredito que estou de volta! Bem, aí está o que eu prometi...
Será que (Seu Nome) vai aceitar? E quais serão as consequências dessa decisão? E essa maldição? Só no próximo capítulo: Entre flechas, beijos e interrupções.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Ooooi!
Estou de volta!
Tenho muitas novidades desde a última vez que postei aqui. Primeiro, ganhei bolsa em Relações Internacionais! Segundo, comecei a trabalhar em um escritório na minha cidade; é ótimo ganhar seu próprio dinheiro. Terceiro, completei 17 anos em agosto. E por último, mas não menos importante, me apaixonei pela primeira vez - não deu certo, mas beleza, se apaixonar é ótimo.
Como vocês perceberam, me falta tempo, mas o amor por este blog e por Imagine Belieber não me abandonaram em nenhum momento.
Estou pensando em voltar. Continuar com a IB Magical Moment - tenho váárias ideias novas para ela.
Vocês me aceitam de volta?
Amo você.
Um beijo melado,
Meel Jolie.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Blog em recessão. (Faculdade)

Oi Gente, sei que estou sumida, mas tenho motivo. Estou sem internet.
Eu sinto muita falta do blog, assim como de todas as meninas, eu não vejo a hora de poder voltar... O problema é se voltar...
Eu estou tentando uma faculdade pelo Enem agora, e se eu conseguir vai ser difícil estudar Relações Internacionais e postar aqui ao mesmo tempo, mas eu farei isso, se Deus quiser.
Me desculpem pelo sumiço, mas como eu disse eu estou sem internet e não sei quando eu volto.
Até lá, o blog está em recessão.
Sinto muito, e peço que me desculpem.
Eu volto, um dia.
E torçam por mim!
Agradecida pela atenção.
Meel Jolie.