Quero através deste comunicar o motivo da minha ausência: um tio muito ligado a mim faleceu essa semana e estou impossibilitada até de pensar.
Sei que ele está olhando por mim e eu estou rezando por ele.
Logo estarei de volta.
Minhas sinceras desculpas,
Meel Jolie
domingo, 27 de julho de 2014
terça-feira, 22 de julho de 2014
Magical Moment - Cap. 55/ Vermelho
Justin: Sinto
muito, mas ela não pode casar com você.
Julien: Posso saber
por que não?
Justin: Porque ela
irá se casar comigo.
Aquilo me pegou de
surpresa. Como assim? Casar? Com Justin? Minha cabeça parecia que ia dar um nó.
Justin me arrastou
para uma salinha que ficava ali perto.
Justin: Anna,
preciso saber de uma coisa... Você ama de Julien?
Fiz com a cabeça
que não.
Justin: Seja minha
Rainha, Anna. Desculpe não ser o pedido mais romântico de todos. Mas quero que
seja minha Rainha. – Ele chegou mais perto e eu pude sentir seu perfume. – Você
sabe que não poderei amá-la, meu coração sempre pertenceu e sempre pertencerá à
(Seu Nome). Mas, prometo que você terá um amigo para todas as horas. Anna,
preciso me casar, preciso de uma rainha, e você é a única pessoa em que eu
confio. Não quero nenhuma princesa de Heleene, só você!
Ele se ajoelhou,
tentando deixar a situação mais aceitável. Como se eu precisasse de mais! Era
tudo o que eu mais queria! Sim, um casamento. Eu poderia quebrar a maldição!
Nada melhor do que um casamento para provar o amor!
Só o amor pode quebrar uma maldição.
Fiz com que ele se
levantasse e acenei com a cabeça que sim. Ele colocou um anel no meu dedo, com uma pedra tão vermelha quanto sangue, e
para minha surpresa, me beijou.
Voltamos para o
salão de festas. Pude reparar que Julien já não estava mais lá. Justin e eu
estávamos de mãos dadas e eu pude perceber o espanto nos olhos de Cailtin e a
satisfação nos olhos de Ryan. Justin pediu a palavra.
Justin: Senhores e
senhoras, Príncipes e Princesas, Nobres e Ladies, Súditos e suas esposas.
Apresento-lhes minha noiva e sua futura Rainha: Anna Ennurb.
Houve uma salva de
palmas. O rosto de Jeremy e Pattie parecima aliviados. Eles vieram até nós.
Pattie: Finalmente
nosso filho desmiolado resolveu se casar! – Ela disse o despenteando.
Jeremy: Fico feliz,
filho. Ela se provou ser uma boa garota e será uma boa rainha. Vocês tem a
benção do vosso rei!
Em seguida, os amigos
de Justin vieram nos cumprimentar.
Ryan: Estou feliz
por vocês. Tiramos a sorte grande, Justin.
Cailtin: Eu estou
surpresa, mas muito, muito feliz por vocês. – E então piscou para mim.
Chaz e Chris
chegaram logo após. Eu tive vontade de apertá-los e nunca mais largar. Eu não
os via há anos! Mas tive que me controlar, afinal Chaz e Chris não conheciam
Anna.
Justin: Anna, esses
são Chaz Somers e Chris Beadles e junto com Ryan são meus melhores amigos.
Cailtin congelou.
Ela havia descoberto o irmão, mas não podia revelar sua identidade, para não
comprometer a minha. Ela saiu com Ryan. Selena chegou logo após.
Selena: Agsht! É uma saudação na língua
Heleenense. – Parecia mais uma maldição, isso sim. – Sejam felizes e que nossos
reinos estejam sempre em paz.
Mas parecia alguma
coisa pelo olhar de Selena que paz seria a última coisa que eu teria.
Dançamos juntos a
noite toda. O rei e a rainha estavam eufóricos. Justin também estava feliz,
embora um pouco mais reservado.
Justin: Vamos
subir?
Ele disse, sussurrando
em meu ouvido. Assenti que sim e peguei a mão dele. Subimos as escadas afoitos.
No topo dela, paramos e nos beijamos.
Criados passaram por nós rindo. Nos
arrumamos e corremos pelo saguão do terceiro andar. Mais uma escada, e quando
ainda estávamos na metade dela, paramos para nos beijar novamente. Paramos no
corredor dos nossos aposentos. Abri a porta com tamanha agilidade que eu nem
percebi quando o fiz.
Justin: Boa
noite... princesa. Gostou? Agora que é minha noiva é assim que vão se referir a
você.
Disse e deu um
beijo nos nós de meus dedos, depois saiu do meu quarto, me deixando excitada, vermelha e
com gosto de quero mais.
As cortinas de meus
aposentos foram puxadas e a luz do sol invadiu meu quarto. Mas eu ainda queria
dormir... será que não podiam me deixar em paz?
-- Princesa!
Hmm, estou no
Castelo de Brunne novamente. Lucy está me chamando, provavelmente meu pai
estava me esperando...
-- Princesa Anna!
Oh não! Era apenas
um sonho. Esfreguei meus olhos e o apertei contra o sol. Quem me chamava era
uma senhora baixa de cabelos ruivos e olhos verdes.
-- Bom dia,
princesa Anna. Meu nome é Elizabeth, mas você pode me chamar apenas de Ellie, e
serei sua assistente pessoal.
Assistente pessoal?
Ellie: Serei sua
agente particular. Fui enviada pela Rainha Pattie para ajuda-la na transição da
vida de plebeia para a vida de princesa. Organizei seu guarda-roupa e sua
agenda. Você terá café-da-manhã com os outros convidados da corte às nove
horas, uma reunião com Rei e a Rainha às dez, terá a despedida do Príncipe Julien
às onze e almoço com a família real ao meio dia. Logo após, vocês terão a
parada real, onde será anunciado o dia e a hora do casamento para a população
do Reino de Brunne e depois um desfile em carro aberto, e só após você terá o
resto do dia livre para desfrutar de seu príncipe. – Ela olhou pra mim e deu um
pequeno sorriso. – Vocês fazem um casal bonitinho, se me permite o comentário.
– E voltou a olhar para a sua prancheta, voltando a ter o semblante sério.
Ellie: E então,
menina, por que ainda não está arrumada?
O café da manhã
estava especial aquele dia. As mesas estavam fartas e as comidas sofisticadas.
O castelo estava ganhando uma decoração em vermelho. Cailtin sentou-se ao meu
lado, e corou quando Ryan chegou. Justin chegou logo após e me deu um beijo na
bochecha, bem sem jeito e foi conversar com Ryan no outro canto da mesa.
Cailtin: Eu tenho
que lhe contra uma coisa depois... – Cailtlin sussurrou em meu ouvido.
Selena chegou logo
após, acompanhada da Rainha Pattie.
Selena: Ahbit Petrolium! Bom dia!
Selena começou a
conversar com a Rainha Pattie e deixou eu conversar com Cailtin.
Cailtin: Ontem, eu
e Ryan...
(Seu Nome): O que?
Cailtin: Nós... Ah,
você sabe!
(Seu Nome): Transaram?
Cailtin: Oh,
princesa, por favor! – E todos que estavam a mesa olharam pra nós. Cailtin
esqueceu que só ela conseguia saber ver meus pensamentos. Ela deu um sorriso
amarelo e todos voltaram a suas respectivas conversas.
(Seu Nome): Fico feliz por vocês.
Cailtin: E você?
Está feliz? Finalmente vai poder quebrar o feitiço!
(Seu Nome): Nem me fale... Mas antes, tenho que ver
alguém.
Cailtin: Quem?
(Seu Nome): Você vai saber...
Eu me referia à
Mary, mas Cailtin ainda não precisava saber. Julien chegou atrasado, mas em
nenhum momento olhou para mim.
Um dos criados
interrompeu as conversas, nos dizendo que o Rei nos esperava. Justin foi ao meu
encontro e me ofereceu o seu braço, que eu não demorei muito a aceitar. Subimos
até o escritório do Rei, onde ele aguardava com a Rainha Pattie. Chegamos na
sala e o Rei estava sentado em seu grande trono, e Pattie estava sentada no
dela.
Jeremy: Estão vendo
esses tronos? Um dia eles serão seus.
Pattie: Vocês são
da realeza agora. Serão Rei e Rainha em pouco tempo.
Jeremy: Como Rei e
Rainha, terão que enfrentar muitas coisas. Estão preparados?
Assentimos que sim.
Justin não largou minha mão em nenhum instante.
Jeremy: Vamos
marcar o casamento.
Justin: Mas pai...
Ficamos noivos ontem!
Jeremy: Ótimo,
vamos marcar o casamento.
Justin olhou pra
mim como se pedisse desculpa pela atitude do pai.
Jeremy: Justin, seu
prazo máximo é seis meses.
Justin: Ótimo.
Quero o último dia de prazo.
Jeremy: Último dia?
E se der errado.
Justin: Não vai. –
Ele apertou minha mão com mais força.
Jeremy: Ótimo,
vocês se casarão quando o último floco de neve cair. Daqui há exatos seis
meses.
Justin: Seis meses.
– Justin repetiu, como se fosse para dar forças as palavras do pai.
Pattie: Hoje, nós
temos a Parada Real, onde anunciaremos o noivado de vocês, e depois temos
desfile em carro aberto.
Jeremy: Estejam
prontos após o almoço. Não queremos no atrasar. Estão liberados por hoje.
Justin e eu saímos de
mãos dadas do castelo. Quando saímos da visão dos pais dele, saímos correndo
pelo castelo. Gosto quando ele fica assim, e esquece que será rei e é apenas o
cara que eu amo.
Mas assim que
terminamos de descer as escadas, Selena apareceu.
Selena: Justin,
correndo pelo castelo?
Justin: Estou
mostrando à Anna como eu sou rápido.
Selena: Não tenho
dúvidas disso.
E saiu com um nariz
empinado. Justin fez uma careta quando ela estava longe e eu ri.
Justin: Quero te
mostrar uma coisa.
Ele me pediu
silêncio e pegou minha mão novamente. Fomos caminhando pelo castelo, subindo as
escadas novamente, indo em direção aos quartos. Achei que ele ia me levar para
o quarto dele, mas ele me surpreendeu ao me levar para a biblioteca. As
lembranças do baile e do beijo inundaram minha mente. Ele trancou a porta. Foi
até os livros e pegou um livro verde. Uma das estantes se moveu, mostrando-nos
uma passagem.
Justin: Todo
castelo tem sua passagem secreta. Quer descobrir onde dá essa?
Peguei a mão dele
novamente. O túnel era escuro e úmido, mas tê-lo ao meu lado me confortou.
Seguimos em frente, mas não muito longe, havia uma bifurcação. Ele apontou para
cada entrada e disse.
Justin: Sala do
trono, saída do castelo, escritório real, sala dos conselhos, e... – ele deu um
sorriso malicioso – meu quarto.
Fomos caminhando em
direção a saída que dava para o quarto dele. Em menos de três minutos estávamos
saindo atrás de uma parede falsa.
Justin: Incrível, não
é?
Ele disse e me
beijou, minhas mãos foram automaticamente para a nuca dele, enquanto as suas
mãos foram para a minha cintura, me apertando contra o corpo dele. Ele foi
parando o beijo, mas em vez de terminar, me mordeu com uma leve pressão,
incapaz de me machucar, mas ao mesmo tempo capaz de me deixar sem ar. Ele foi
me empurrando para trás e eu senti a cama atrás de mim. Ele me deitou com a
maio calma do mundo.
Justin: Quero você.
Gostaria de gritar
que eu o queria também, mas o que pude fazer foi beijá-lo.
Ele imprensou meu
corpo contra ele e a cama. Mesmo sob a túnica eu podia sentir o calor
irradiando do corpo dele, e passando para o meu. Umas das mãos dele acariciou
minha bochecha. Sua boca desceu e depositou alguns beijos sobre meu pescoço. Foi
descendo ainda mais até a linha dos meus seios.
-- Alteza!
Um dos guardas nos
interrompeu, nos tirando a concentração e nos deixando corados.
Justin: Bata na
porta, Sebastian.
Sebastian era o
soldado da Guarda Real de Justin.
Sebastian:
Desculpe, vossa alteza. Seu pai o chama a sua presença.
Justin: Depois nós
terminamos.
Ele sussurrou em
meu ouvido. E depois saiu com Sebastian, me deixando vermelha e ardendo em
fogo.
Saí do quarto de
Justin e encontrei Julien. Ele estava prestes a ir embora e eu o acompanhei até
os portões do castelo.
Julien: Fiquei
sabendo que você vai se casar.
Fiz que sim com a
cabeça.
Julien: Já recebi o
convite do rei. Dentro de seis meses estou de volta... para seu casamento!
Parece loucura, não é?
Um silêncio se
seguiu.
Julien: Bem, eu
quero a sua felicidade, você sabe não é? Então, ofereço meu castelo para a Lua
de Mel. Também já disse ao rei e ao Justin e ele aceitou.
Paramos na frente da
carruagem dele. Jenn desceu e me abraçou.
Jenn: Anna, que bom
que está aqui! Vim me despedir!
Ela me deu um beijo
na bochecha e subiu na carruagem novamente.
Quando dei por mim,
Julien me beijou.
Era um beijo apaixonado, sem dúvida. Eu fiquei tão assustada
que rapidamente separei. Eu amava Justin, não amava? Mas por que Julien mexia
tanto comigo?
Julien: Você sabe
que ainda dá tempo de subir naquela carruagem e ser minha rainha.
Oh céus! Julien
mexia comigo, mas eu ainda amava Justin.
Julien: Eu te amo. –
Ele sussurrou quando nos separamos. - Cuide-se, Anna. E seja feliz.
E assim, ele
partiu. E o que ficou na minha mente era os lábios vermelhos de Julien.
Vermelhos como veneno.
-- Que beijo!
Olhei para trás assustada, pensando que fosse Justin. Mas era pior. A pessoa que me viu usava um vestido vermelho.
Selena.
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Hmmm Anna pegadora. Pega Justin, pega Julien e eu aqui sem ninguém hahaha
Agora que está prestes a se casar com Justin, aparece outro príncipe para confundi-la. Como assim, produção? Dois príncipes na dela e eu sem nenhum?
Selena viu o beijo de Julien e Anna. Ela vai usar isso? Que dúvida! Que consequências trará isso?
Hayley anda muito quietinha, não é? O que será que ela anda aprontando?
Ah, pra quem não se lembra a previsão de Selena: Um noivado desfeito, uma torre, um novo noivado e um casamento.
Aliás, esse é o nome do próximo capítulo. E o penúltimo capítulo está chegando... E ele vai ser bem grande. hahaha
Respondi seus comentários. Beijo minhas curicas, tenho que dormir.
quinta-feira, 17 de julho de 2014
Magical Moment - Cap. 54/ Pedido
Naquela manhã o
castelo estava agitado. Encontrei Ryan e Cailtin no saguão, onde caixas e mais
caixas eram descarregadas.
Cailtin: O que está
acontecendo aqui, Ryan?
Ryan: Parece que
temos convidados.
Cailtin: Quem?
Ryan: Os Reis de
Heleene.
Cailtin: Nunca ouvi
falar desse lugar.
Ryan: Nem eu.
E aí eu tive uma
impressão ruim. Alguma coisa estava prestes a acontecer.
Justin não me
procurou por uma semana. Segundo Cailtin, estava magoado de ter me beijado e
ter chamado por (Seu Nome). Ele não saiu do quarto desde então. Resolvi
procura-lo, mas a porta estava trancada, e ele ficava assim todos os dias. Mas,
como eu sou teimosa, fiquei um dia inteiro na porta dele, uma hora ele ia ter
que sair. Mas, para a minha sorte, ele logo abriu a porta.
Justin: Anna?! Por
que está na minha porta?
Bati os dedos no
pulso e logo ele entendeu a mensagem.
Justin: Desculpe eu
não ter ido te ver antes. Achei que você estava triste comigo... eu... Me
desculpe, Anna.
Ele me abraçou. Que
eu podia fazer? Eu me desfazia naquele abraço. Um dos guardas se aproximou,
chamando por Justin.
-- Alteza, vosso
pai, o Rei, ordena a sua presença.
Justin: Nos
encontramos mais tarde. – Ele disse e se foi.
Encontrei com Jenn
alguns minutos mais tarde.
Jenn: Parece que
vamos ter uma baile hoje a noite. Por que não vamos a cidade escolher algum
vestido?
Sabia que eu era a
única amiga de Jenn, sendo assim eu não podia recusar. Voltar à vila sempre era
uma experiência rica. Ver o povo, tocar suas vestes, escutá-los sem se
preocupar.
-- Uma princesa na
nossa Vila?
Com certeza ela
falava de Jenn, mas quando fui avistar, Jenn estava muito longe.
-- Estou falando
com você, Princesa de Brunne.
Virei para ela
assustada. Era uma senhora bonita, de uns 60 anos, que tinha um colar roxo no
pescoço. Ametista. Quem era ela?
-- Deve estar se
perguntando quem eu sou. Posso responder tudo sobre mim na minha pequena casa.
E agora devia ir?
-- O que eu tenho a
dizer vai interessar-te. É sobre a maldição.
Maldição. Eu deveria ir, mas deveria ser rápida,
antes que a Princesa Jenn sentisse minha falta.
Ela me levou até
uma pequena casa, com uma decoração requintada, em pedras de ametista e ouro.
Destoava da casa, de fora, não dava pra perceber que pertencia a uma senhora
rica.
-- Gosta de pedras
roxas? Tenho certeza que gosta das pedras verdes. – Ela disse, claramente se
referindo as ametistas, e ao meu colar de jade... Mas como ela sabia se eu o
mantinha escondido?
-- Meu nome é Mary.
E eu sei que você tem um colar de jade.
Ela chegou perto de
mim, e o arrancou, antes que eu pudesse perceber. E o colar ficou cinza. Depois
ela o recolocou em mim e ele ficou verde novamente.
Mary: Desculpe se
eu a assustei, eu só queria saber se era a Princesa de Brunne de verdade. Sabia
que se você tira seu colar, ele fica cinza?
Não, porque na
verdade eu nunca o havia tirado. Ou melhor, já tinha tirado uma vez, mas eu
joguei através do muro, para Justin.
Mary: Sei que
perdeu a voz. Bem, não sei por onde começar... – Ela se levantou da cadeira e
começou a andar em círculos. – Você já conhece a história de sua mãe, certo?
Fiz que sim com a
cabeça. Onde ela iria chegar?
Mary: Tenho poderes
igual a de sua mãe. Porém, pertenço a outra família, por isso minha pedra é
ametista e a sua é jade. Consigo reconhecer você, assim como os animais porque
você tem magia.
Eu? Magia? Me
lembrei que Págazus tinha me reconhecido. Ouvi atentamente.
Mary: Sua mãe era
minha melhor amiga. Ela podia ler os pensamentos e previa o futuro também. Pelo
menos partes dele. Já eu tenho poder de ocultar as coisas.
Por isso que a casa
dela parecia ser pobre, quando na verdade, era rica.
Mary: Sua mãe me
deixou um livro para você. Ela pediu que eu contasse a você a verdade sobre a
maldição...
Mas nessa hora, um
dos guardas entrou na casa.
-- Princesa Jenn a
aguarda para voltarem ao castelo.
Mary: Pode ir. Mas
volte. A verdade está aqui.
A princesa Jenn
aguardava na carruagem; logo estávamos de volta ao castelo. Príncipe Julien nos
esperava.
Julien: As duas
mulheres da minha vida. – Ele disse, beijando a bochecha de cada uma. Quando
estávamos saindo, ele me puxou. – Anna, gostaria de falar com você.
Parei e fiz sinal
para que Jenn me esperasse no saguão do castelo.
Julien: Hoje a
noite irá ter um baile, como bem sabe... Eu gostaria de saber se você gostaria
de ser meu par.
Fiquei sem ter o
que responder. A minha demora o deixou contrangido.
Julien: Tudo bem,
não precisa me responder agora. Está melhor assim?
Fiz que sim com a
cabeça. Entrei e encontrei a Princesa Jenn.
Jenn: Acho que meu
irmão gosta de você.
Eu sei, eu pensei. Eu sei que ele gosta de mim.
Subi aos meus
aposentos para terminar uns ajustes em meu vestido. Mas quando cheguei no
corredor, os barulhos de vozes altas e alteradas inundaram meus ouvidos. Não
faz parte de uma princesa escutar a conversa dos outros, mas a voz de Justin me
chamou a atenção. Me aproximei.
Justin: Vocês não
podem fazer isso!
Pattie: Podemos
sim. Além de reis, somos seus pais. Princesa Heleene está aqui para acertar os
detalhes do casamento.
Justin: Não quero
me casar com essa Princesa de um lugar que nem conheço!
Jeremy: Justin, não
me interessa com quem irá casar. Você tem prazo para se casar. Eu eduquei você
para ser rei! – Ouve um minuto de tensão e silêncio. – E você irá anunciar sua
noiva hoje.
As lágrimas já
começaram a correr. Parecia que a visão de Cailtin estava mesmo certa. Desci as
escadas correndo e me deparei com Julien.
Julien! Não, eu não
ia chorar.
Julien: então,
pensou sobre minha proposta? Irá comigo?
Acenei com a cabeça
que sim.
Eu e Cailtin
estávamos nos arrumando nos aposentos dela. Cailtin iria usar um vestido azul
que combinava com a cor de seus olhos.
Caitlin: Princesa,
por que está tão triste?
(Seu Nome): Suas visões estavam certas, cait.
Cailtin: Do que
você está falando?
(Seu Nome): Rei Jeremy está obrigando Justin a se casar
com a Princesa de Heleene.
Cailtin: Que
terrível!
(Seu Nome): Eles vão anunciar o noivado hoje.
Cailtin: Mas...
Justin nem conhece ela! Ninguém conhece!
(Seu Nome): Foi o que rei Jeremy disse: Justin terá que
apresentar uma noiva hoje.
Eu já tinha caído
em lágrimas novamente. Cailtin se sentou na cama e colocou minha cabeça em seu
colo.
Cailtin: Calma,
princesa. Nós ainda vamos reverter isso.
(Seu Nome): Acabou, Cait. Eu perdi.
Cailtin: Nós ainda
temos chance. Precisamos fazer que você volta a sua aparência normal e recupere
a voz.
(Seu Nome): Mas como?
Cailtin: Acho que
precisamos de uma feiticeira.
Uma feiticeira!
Mary!
Cailtin: Mas, se
você não vai com Justin, com quem você irá?
(Seu Nome): Julien.
Caitlin: Alguma
coisa me incomoda nesse príncipe.
(Seu Nome): Alguma visão?
Cailtin: Já tive,
mas foram só coisas boas. Relacionadas a você.
Corei.
Cailtin: Eu previ
que ele ia lhe entregar a flor. E hoje... Ele irá lhe dizer algo muito
importante, só não consigo ver o que é.
(Seu Nome): Se só viu coisas boas, por que não gosta
dele?
Caitlin: Eu não
sei.
Uma das criadas
apareceu para nos avisar que a festa começaria em breve. Limpei minha lágrimas
e terminamos de nos arrumar.
Cailtin: Princesa,
antes de descermos, gostaria de perguntar uma coisa.
Fiz que sim com a
cabeça e ela prosseguiu.
Cailtin: Quando o
Rei e a Rainha morrem, o príncipe ou princesa mais velho assume a coroa e vira
rei ou rainha, certo?
(Seu Nome): Sim. Por que?
Cailtin: Só uma
curiosidade.
Ela sorriu e pegou
minha mão e descemos para encontrar nossos respectivos pares.
Julien estava
elegante. Seus olhos azuis me desconcertavam. Entramos na fila de entrada e
nossos nomes foram anunciados, logo depois de Cailtin.
-- Senhor da casa
Butler, Ryan, e Lady B, Cailtin.
Depois foi nossa
vez.
-- O Príncipe de
Winterll, Julien, e a Lady Ennurb, Anna.
Adentramos ao salão
que estava lindamente decorado, apesar de ser feito as pressas. O salão estava
tomado de uma decoração vermelho sangue e detalhes em ouro. Os criados vestiam
vestes de luxo.
E então um nome foi
anunciado.
-- Rei de Bieber,
Jeremy e a Senhora sua Rainha, Pattie. Acompanhados de sua alteza Real o
Príncipe de Bieber, Justin e a Príncesa de Heleene, Selena.
Selena. Então este era o nome da noiva de Justin.
Julien: Ai!
Nem percebi que
havia cravado minhas unhas na mãos de Julien.
Eles desceram
majestosos a escada do grande salão. Não pude evitar deixar cair uma lágrima,
mas cuidei para que nem Julien, nem ninguém visse. Se bem que ninguém estava
prestando atenção em mim àquela altura. Ela era linda, só pra me deixar mais
mal. Eles se encaminharam para o centro do salão e começaram uma valsa lenta.
Julien tentou dançar comigo também, mas fiz sinal para que fossemos para as
mesas.
Logo depois da
valsa, Rei Jeremy iniciou os banquetes. Eu e Julien nos sentamos em uma mesinha
mais afastada. Já disse que Julien tem lindos olhos azuis?
Julien: Anna, você
está linda hoje.
Um silêncio se
seguiu.
Julien: Gosto do
seu colar. Jade?
Olhei para meu
busto e meu colar estava aparecendo. Logo o escondi de volta.
Julien: Desculpe se
eu a ofendi...
Fiz sinal para que
ele ficasse calmo. Ele riu.
Julien: Anna, eu...
Eu vou embora amanhã. Então preciso lhe dizer uma coisa antes que seja tarde
demais. Eu amo você! Quero que você seja minha Rainha. Sei que você ama Justin.
Mas nós sabemos que Justin não a ama. Case-se comigo. Posso dar tudo o que você
quiser.
Ele se ajoelhou e
tirou um anel de uma caixinha azul.
Julien: Casa
comigo?
Justin ia se casar
com Selena. A maldição nunca se quebraria. Hayley tinha vencido. Iria ter que
me conformar com isso pelo resto de minha vida. Mas pelo menos, iria ter uma
chance de ser feliz com Julien; ele era bonito, atencioso e gostava de verdade
de mim. Se eu tivesse que suportar toda essa tempestade, que não fosse sozinha.
Já iria aceitar, quando alguém pigarreou atrás de Julien, o fazendo levantar.
Justin: Sinto
muito, mas ela não pode casar com você.
Julien: Posso saber
por que não?
Justin: Porque ela
irá se casar comigo.
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Aeeeeeeeeeoi. Quem quer dinheiro? hahaha desculpa, bateu a louca aqui. É que eu tô muuuuito feliz, sabem por quê? Por VOCÊS! Sério, amo abrir o blog e ver o comentário de vocês, saber o que vocês estão achando da IB, como que acham que vai terminar. Sério, sério, eu amo vocês!
Falando em comentários, respondi todas vocês no post anterior.
Bem gente, tenho a dizer que Magical Moment só tem mais 3 capítulos... Isso mesmo, tá acabando :(
Ainda não sei se vai ter segunda temporada, isso depende como essa aqui vai terminar e se vocês vão gostar ou não.
Então... Quem disse Selena aí? Aee palmas pra vocês, acertaram. A bruxa está a solta MUHAHAHAHA (preciso do meu remédio hoje). Alguém lembra aí a previsão que ela fez, láááá no começo do Imagine? Difícil essa hein... Só porque vocês acertaram vou dar o nome do próximo capítulo pra vocês: VERMELHO...
Hmmmm, and love him was red. Alguém gosta da Taylor aí?
Bem, falando em Selena e em bruxa, vimos que (Seu Nome), também conhecida como Anna, foi conversar com a feiticeira da pedra ametista e que ela tem algo da mãe dela para entregar. Vocês imaginam o que é? Será que vem surpresa por aí?
E agora... O assunto principal: Justin pediu Anna em casamento! De uma forma louca, mas pediu. E agora? Quais as consequências? Aaaaah, só no próximo capítulo. Agora vou indo tomar meu remédinho que esqueci hoje hahahahaha Beijão, meus amores!
domingo, 13 de julho de 2014
Magical Moment - Cap. 53/De novo
Meu quarto nunca
ficava sem ninguém. Hora Pattie me visitava, hora Justin, às vezes Cailtin, às
vezes Príncipe Julien, e até mesmo os criados vinham me prestar melhoras. Era
bom, porque eu me sentia amada, e porque aquelas pessoas se importavam comigo
mesmo sem saber que eu era uma princesa,
o que indicava que elas eram verdadeiras comigo. Eu ainda não levantava da
cama, por medida de saúde. Ouvi batidas na porta. Justin entrou com uma
bandeija na mão.
Justin: Bom dia,
Anna.
Sorri e me levantei
para prestar reverência, mas ele fez um sinal com as mãos.
Justin: Não precisa
me prestar reverência. Você é minha amiga, não minha súdita. – Ele deixou a
bandeija sobre a cama. – Eu trouxe seu café.
Justin era um
príncipe, e como tal, nunca precisou servir ninguém. Mas ele estava alí, me
servindo, pensando que eu era uma pobre camponesa que ele havia encontrado
sozinha na floresta. O que isso significava que eu era alguém para ele.
Justin: Me
desculpe, Anna.
Ele disse, e uma
lágrima desceu pelo rosto dele. Juntei sua bela face com minhas duas mãos,
olhando bem nos olhos dele. Ah, como eu queria dizer está tudo bem, meu amor, eu estou aqui. Mas a voz não voltava. E
talvez ela nunca mais voltaria.
Justin: A culpa é
minha, eu não soube cuidar de você. Na verdade, não sei cuidar de ninguém.
Perdi o grande amor da minha vida e agora quase perdi você. Por favor, por
favor, Anna, me perdoa.
Ele se abraçou a
mim e começou a chorar.
Príncipes não devem chorar, uma vez ele havia
me dito. E então, ele estar naquele estado só deveria significar algo: eu era realmente alguém para ele.
Peguei a rosa,
aproximei do rosto dele e depois sorri. Queria mostrar a ele que estava tudo
bem. E então os olhos dele se iluminaram.
Justin: Anna...
Gostaria de conhecer um lugar hoje a tarde?
Olhei intrigada pra
ele.
Justin: Eu volto
para buscar você mais tarde.
E então saiu porta
a fora rindo. Cailtin entrou nesse momento.
Cailtin: O que deu
nele?
(Seu Nome): Quer me levar para conhecer um lugar.
Caitlin: Que boa
notícia! Ele ficou sentado aqui do seu lado todo o tempo em que você estava
dormindo. Ele gosta de você.
(Seu Nome): Alguma possibilidade de suas visões terem
mudado?
Cailtin: Sinto
muito. Elas continuam as mesmas.
Senti uma pontinha
de dor lá no fundo da minha alma, mas desta vez, não deixei a dor me dominar.
Justin gostava de mim e eu o amava, e se eu sabia de uma coisa é que o amor
sempre vence.
Quando finalmente
me liberaram do repouso, coloquei meu melhor vestido e fui passear pelo
castelo. Eu estava com saudade de andar.
Passei pelos
salões, pelos escritório, sala dos tronos, e cozinhas. Sempre tinha alguém que
me parava. Eu fazia uma reverência a todos eles. Não podia negar, era uma
experiência enriquecedora. Eu estava entre os criados e eles eram legais
comigo. Mais que empregados, agora eu podia ver que eles eram humanos, e como
tal, tinham problemas, famílias e amores. Se um dia eu fosse rainha, lutaria
por eles. Mas, se isso acontecesse. Subi até o último andar do gigante castelo,
onde ficavam os aposentos. Escutei algumas vozes adiante, e entre elas, Justin.
Cheguei mais perto, para chama-lo, mas quando eu escutei do que se tratava,
paralisei.
-- Você deve se
casar, Justin. – Dizia uma voz que só podia ser da Rainha Pattie.
-- Concordo com
ela, Justin. Você sabe, é a lei... –
Disse o Rei Jeremy.
Justin: Eu conheço
a lei. Mãe, pai, vocês sabem que eu ainda tenho tempo.
Pattie: Só mais
seis meses e você completa a idade limite!
Jeremy: Você
precisa de uma noiva.
Justin: Eu já tenho
uma noiva.
Pattie: Que está
morta. Aceite, Justin, aceite que a Princesa (Seu Nome) morreu.
Justin: Ela ainda
está aqui, mãe. Eu posso sentir.
Jeremy: Ela morreu,
Justin. – Ele disse e bateu as mãos na mesa. Pelo tom de Jeremy dava para
perceber que ele estava furioso. – Se você não sabe lidar com a dor de perder
alguém, então não está pronto para ser um rei! Eu vou encontrar uma noiva para
você, e você vai se casar, ou eu deserdo você!
Saí dalí, sem olhar
para trás. Desci todos os degraus sem me importar se estava cansada ou não. A
visão de Cailtin iria se realizar se eu não fizesse algo rápido. Desci até os
jardins do palácio. A neve já tinha derretido bem, e era possível ver os
jardins voltarem a reflorescer.
-- Parece que as
flores acordaram junto com você. – Príncipe Julien disse, saindo de trás de uma
das roseiras do castelo. – Você está linda, Anna.
Eu sorri, e fiz uma
reverência. Ele me entregou uma rosa azul.
Julien: Fico muito
feliz que esteja bem, Anna. Fiquei muito preocupado com você.
Julien era lindo. E
era tão bom comigo. Nos sentamos perto de uma fonte que ficava no meio do
jardim. Ao longe observamos a irmã dele, sempre sozinha e silenciosa. Ele deve
ter percebido que eu estava a observando, porque começou a falar dela.
Julien: Perdemos
nossos pais há muito tempo. Ela não tem ninguém além de mim. Sonha com um
grande amor, mas... Ela é sozinha. Não conversa com ninguém. Eu... eu temo por
ela.
Levantei do lado de
Julien e ele se levantou também. Fiz um sinal para que ele ficasse. Fui até em
direção a ela, e ofereci a rosa azul. Ela se levantou surpresa.
-- É para mim?
Fiz que sim com a
cabeça e ela pegou a rosa.
-- Muita bondade
sua. Ninguém tinha feito isso por mim. Meu nome é Jenn, sou a Princesa de
Winterll.
Fiz uma reverência.
Jenn: Oh, não, por
favor. Você não precisa fazer uma reverência. Eu... eu fico muito feliz pela
rosa. Sei quem é você, Anna. Justin me fala muito de você. Como você deve
saber, somos primos por parte de Pattie. Você conhece Winterll?
Fiz com a cabeça
que não. Enlacei meu braço no dela e começamos a caminhar pelo castelo. Antes,
olhei para trás e pude ver Julien sorrindo.
Depois de termos
passado o dia juntas, e Jenn ter me contado sobre sua vida, encontramos Justin.
Justin: Prima, -
ele disse, fazendo uma reverência. – Você e Anna juntas?
Jenn: Sim, primo. –
Ela disse, devolvendo a reverência. – Anna tem sido uma grande amiga. – E
sorriu.
Justin: Posso
roubá-la de você?
Jenn me deixou a
sós com Justin rindo.
Justin: Nunca vi
Jenn daquele jeito. O que você fez com ela?
Dei de ombros e ele
riu.
Justin: É por isso
que eu gosto de você, Anna.
E me abraçou.
Justin: Deixe-me
perguntar, você gosta de cavalos?
Meus olhos
brilharam. Fiz com a cabeça que sim.
Justin: Quero te
mostrar uma coisa.
Ele pegou minha mão
e me levou para um caminho que eu já conhecia: os estábulos. Era alí que ele me
ensinou a cavalgar. Onde eu caí e fiquei desacordada por sete dias... E ele
ficou todos os sete dias ao meu lado.
Justin: Você sabe
cavalgar? – Ele disse, me tirando dos meus pensamentos e arrumando seu cavalo.
Fiz com a cabeça que sim. – Então, vamos arrumar um cavalo para você.
Nessa hora, um
cavalo começou a relinchar.
Justin: Pégazus,
quieto, amigo. – E ele fez um carinho no fucinho dele.
Pégazus estava alí!
O meu cavalo! Cheguei perto dele e Pégazus se acalmou. Era como se... ele me
reconhecesse.
Justin: Uau, Anna.
Como conseguiu isso?
Dei de ombros, mas
por dentro estava morrendo de felicidade. Pégazus.
Justin: Parece que
achamos seu cavalo.
Justin arrumou Pégazus
e logo já estávamos prontos para sair.
Justin: Incrível
como você consegue controlar Pégazus. Nem o tratador dos cavalos consegue.
Olhei para ele e
ri, sem antes dar uma olhada maliciosa, e saí em disparada.
Justin: Anna,
espera!
E ele se pôs em disparada
atrás de mim, mas demorou um pouco para ele me alcançar. Logo já estávamos no
Jardim de Rosas Vermelhas. Descemos dos cavalos e eu olhei o jardim
maravilhada, estava mais vermelho do que nunca.
Justin: Era aqui
que eu trazia (Seu Nome). E foi daqui que eu tirei a rosa que deixei do lado da
sua cama.
Segui em meio ao
jardim. Então eu vi... Ao longe o Castelo de Brunne se erguia imponente. Um
passo mais e eu estava no Reino de Brunne, no meu reino, e eu iria toma-lo de
volta.
Justin: Anna, temos
que voltar. Aqui é fronteira com o Reino de Brunne e estamos em guerra.
Foi Justin ficar em
silêncio que escutamos som de passos. Justin fez sinal para que voltássemos aos
nossos cavalos. Assim que subimos em nossos cavalos, os soldados de Hayley
apareceram, nos cercando.
Justin desembainhou
a espada e atacou os soldados, que abriram um buraco no círculo.
Justin: Fuja, Anna.
Fiz o que ele
pediu, afinal, eu estava desarmá-la e só iria atrapalhá-lo. Saí cavalgando, mas
quando olhei para trás vi que ele estava cercado demais. Vi que a cela que
tinham colocado havia um pequeno arco. Aquela era a cela de um caçador,
certamente. Peguei o arco e coloquei uma das flechas. Mirei ao longe e consegui
abater três homens, porém, ainda havia dois o cercando e Justin já estava
cercado. Coloquei Pégazus em trote naquela direção. Cheguei perto de um dos
homens que eu havia acertado com as flechas e roubei sua espada. E voltando,
acertei uns os homens.
Justin: Anna, você
não deveria ter voltado. – Ele disse, finalizando o último soldado de Hayley. –
Mas eu te agradeço por ter voltado. Boa mira.
Assim que ele
terminou de falar vimos outros soldados de Hayley a cavalo. Saímos em
disparada.
Justin: Anna, me
siga, eu sei um caminho.
Justin nos levou em
direção a uma floresta. Uma escolha inteligente, uma vez que ele conhecia o
terreno e os soldados de Hayley não. Encontramos uma casinha, uma cabana.
Justin parou.
Justin: Vamos nos
esconder aqui.
A cabana era
pequena e tinha um pequeno estábulo. Escondemos os cavalos lá e entramos na pequena
cabana. Era frio lá e eu comecei a tremer, ele provavelmente percebeu porque me
abraçou. Ficamos juntos esperando o barulho dos cavalos de Hayley passar.
Quando eles passaram, pensei que Justin iria se levantar, mas pelo contrário,
ele permaneceu no mesmo lugar. Fomos nos aproximando e quando eu percebi meus
lábios já estavam nos dele.
Ele se afastou
calmamente.
Justin: (Seu
Nome)...
Ele havia me
reconhecido! Ele finalmente abriu os olhos e toda a certeza nos olhos dele
haviam ido embora...
Justin: Anna!
Desculpa, eu... Eu... Não tenho uma explicação pra te dar. Me perdoe.
Voltei para o
castelo arrasada. Justin me deixou em meus aposentos e depois seguiu para o
dele... Eu não entendo, ele havia me beijado, mas a maldição não havia se
quebrado! Por quê?
Fui procurar
Hayley, talvez ela pudesse me ajudar. Encontrei ela num pequeno saguão com
Ryan. Não era surpresa, até porque desde que eles se conheceram não se
desgrudaram. Encontrei meu colar e a chamei. Ela pediu licença ao Ryan e veio
falar comigo.
Cailtin: O que
aconteceu, princesa?
(Seu Nome): Justin me beijou...
Eu disse, já em
seus braços, aos soluços.
Cailtin: E isso não
é bom?
(Seu Nome): Você não vê? A maldição não se quebrou!
Cailtin: Não
entendo. A lenda diz que só o amor pode quebrar a maldição... Ah não ser que...
(Seu Nome): O que?
Cailtin: Ah não ser
que ele não a ame mais.
E então vi toda a
minha esperança desmoronar... De novo.
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Justin se preocupando com Anna. Julien se preocupando com Anna. Anna se preocupando com Jenn. Caitlin se preocupando com Anna. Meu deus! Justin não consegue se lembrar de (Seu Nome). O tempo de (Seu Nome) está acabando! E agora? Aaah, e a personagem que eu disse volta no próximo capítulo!
Oooi. Desculpa a demora, estava escrevendo o fim da IB...
Siiim, Magical Moment está quase no fim :(
Só quero dizer que amei escrever pra vocês!
Querem uma segunda temporada?
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