domingo, 27 de julho de 2014

Comunicado: LUTO

Quero através deste comunicar o motivo da minha ausência: um tio muito ligado a mim faleceu essa semana e estou impossibilitada até de pensar.
Sei que ele está olhando por mim e eu estou rezando por ele.
Logo estarei de volta.
Minhas sinceras desculpas,

Meel Jolie

terça-feira, 22 de julho de 2014

Magical Moment - Cap. 55/ Vermelho


Justin: Sinto muito, mas ela não pode casar com você.
Julien: Posso saber por que não?
Justin: Porque ela irá se casar comigo.
Aquilo me pegou de surpresa. Como assim? Casar? Com Justin? Minha cabeça parecia que ia dar um nó.
Justin me arrastou para uma salinha que ficava ali perto.
Justin: Anna, preciso saber de uma coisa... Você ama de Julien?
Fiz com a cabeça que não.
Justin: Seja minha Rainha, Anna. Desculpe não ser o pedido mais romântico de todos. Mas quero que seja minha Rainha. – Ele chegou mais perto e eu pude sentir seu perfume. – Você sabe que não poderei amá-la, meu coração sempre pertenceu e sempre pertencerá à (Seu Nome). Mas, prometo que você terá um amigo para todas as horas. Anna, preciso me casar, preciso de uma rainha, e você é a única pessoa em que eu confio. Não quero nenhuma princesa de Heleene, só você!
Ele se ajoelhou, tentando deixar a situação mais aceitável. Como se eu precisasse de mais! Era tudo o que eu mais queria! Sim, um casamento. Eu poderia quebrar a maldição! Nada melhor do que um casamento para provar o amor!
Só o amor pode quebrar uma maldição.
Fiz com que ele se levantasse e acenei com a cabeça que sim. Ele colocou um anel no meu dedo, com uma pedra tão vermelha quanto sangue, e para minha surpresa, me beijou.
Voltamos para o salão de festas. Pude reparar que Julien já não estava mais lá. Justin e eu estávamos de mãos dadas e eu pude perceber o espanto nos olhos de Cailtin e a satisfação nos olhos de Ryan. Justin pediu a palavra.
Justin: Senhores e senhoras, Príncipes e Princesas, Nobres e Ladies, Súditos e suas esposas. Apresento-lhes minha noiva e sua futura Rainha: Anna Ennurb.
Houve uma salva de palmas. O rosto de Jeremy e Pattie parecima aliviados. Eles vieram até nós.
Pattie: Finalmente nosso filho desmiolado resolveu se casar! – Ela disse o despenteando.
Jeremy: Fico feliz, filho. Ela se provou ser uma boa garota e será uma boa rainha. Vocês tem a benção do vosso rei!
Em seguida, os amigos de Justin vieram nos cumprimentar.
Ryan: Estou feliz por vocês. Tiramos a sorte grande, Justin.
Cailtin: Eu estou surpresa, mas muito, muito feliz por vocês. – E então piscou para mim.
Chaz e Chris chegaram logo após. Eu tive vontade de apertá-los e nunca mais largar. Eu não os via há anos! Mas tive que me controlar, afinal Chaz e Chris não conheciam Anna.
Justin: Anna, esses são Chaz Somers e Chris Beadles e junto com Ryan são meus melhores amigos.
Cailtin congelou. Ela havia descoberto o irmão, mas não podia revelar sua identidade, para não comprometer a minha. Ela saiu com Ryan. Selena chegou logo após.
Selena: Agsht! É uma saudação na língua Heleenense. – Parecia mais uma maldição, isso sim. – Sejam felizes e que nossos reinos estejam sempre em paz.
Mas parecia alguma coisa pelo olhar de Selena que paz seria a última coisa que eu teria.

Dançamos juntos a noite toda. O rei e a rainha estavam eufóricos. Justin também estava feliz, embora um pouco mais reservado.
Justin: Vamos subir?
Ele disse, sussurrando em meu ouvido. Assenti que sim e peguei a mão dele. Subimos as escadas afoitos. No topo dela, paramos e nos beijamos.
 Criados passaram por nós rindo. Nos arrumamos e corremos pelo saguão do terceiro andar. Mais uma escada, e quando ainda estávamos na metade dela, paramos para nos beijar novamente. Paramos no corredor dos nossos aposentos. Abri a porta com tamanha agilidade que eu nem percebi quando o fiz.
Justin: Boa noite... princesa. Gostou? Agora que é minha noiva é assim que vão se referir a você.
Disse e deu um beijo nos nós de meus dedos, depois saiu do meu quarto, me deixando excitada, vermelha e com gosto de quero mais.

As cortinas de meus aposentos foram puxadas e a luz do sol invadiu meu quarto. Mas eu ainda queria dormir... será que não podiam me deixar em paz?
-- Princesa!
Hmm, estou no Castelo de Brunne novamente. Lucy está me chamando, provavelmente meu pai estava me esperando...
-- Princesa Anna!
Oh não! Era apenas um sonho. Esfreguei meus olhos e o apertei contra o sol. Quem me chamava era uma senhora baixa de cabelos ruivos e olhos verdes.
-- Bom dia, princesa Anna. Meu nome é Elizabeth, mas você pode me chamar apenas de Ellie, e serei sua assistente pessoal.
Assistente pessoal?
Ellie: Serei sua agente particular. Fui enviada pela Rainha Pattie para ajuda-la na transição da vida de plebeia para a vida de princesa. Organizei seu guarda-roupa e sua agenda. Você terá café-da-manhã com os outros convidados da corte às nove horas, uma reunião com Rei e a Rainha às dez, terá a despedida do Príncipe Julien às onze e almoço com a família real ao meio dia. Logo após, vocês terão a parada real, onde será anunciado o dia e a hora do casamento para a população do Reino de Brunne e depois um desfile em carro aberto, e só após você terá o resto do dia livre para desfrutar de seu príncipe. – Ela olhou pra mim e deu um pequeno sorriso. – Vocês fazem um casal bonitinho, se me permite o comentário. – E voltou a olhar para a sua prancheta, voltando a ter o semblante sério.
Ellie: E então, menina, por que ainda não está arrumada?

O café da manhã estava especial aquele dia. As mesas estavam fartas e as comidas sofisticadas. O castelo estava ganhando uma decoração em vermelho. Cailtin sentou-se ao meu lado, e corou quando Ryan chegou. Justin chegou logo após e me deu um beijo na bochecha, bem sem jeito e foi conversar com Ryan no outro canto da mesa.
Cailtin: Eu tenho que lhe contra uma coisa depois... – Cailtlin sussurrou em meu ouvido.
Selena chegou logo após, acompanhada da Rainha Pattie.
Selena: Ahbit Petrolium! Bom dia!
Selena começou a conversar com a Rainha Pattie e deixou eu conversar com Cailtin.
Cailtin: Ontem, eu e Ryan...
(Seu Nome): O que?
Cailtin: Nós... Ah, você sabe!
(Seu Nome): Transaram?
Cailtin: Oh, princesa, por favor! – E todos que estavam a mesa olharam pra nós. Cailtin esqueceu que só ela conseguia saber ver meus pensamentos. Ela deu um sorriso amarelo e todos voltaram a suas respectivas conversas.
(Seu Nome): Fico feliz por vocês.
Cailtin: E você? Está feliz? Finalmente vai poder quebrar o feitiço!
(Seu Nome): Nem me fale... Mas antes, tenho que ver alguém.
Cailtin: Quem?
(Seu Nome): Você vai saber...
Eu me referia à Mary, mas Cailtin ainda não precisava saber. Julien chegou atrasado, mas em nenhum momento olhou para mim.
Um dos criados interrompeu as conversas, nos dizendo que o Rei nos esperava. Justin foi ao meu encontro e me ofereceu o seu braço, que eu não demorei muito a aceitar. Subimos até o escritório do Rei, onde ele aguardava com a Rainha Pattie. Chegamos na sala e o Rei estava sentado em seu grande trono, e Pattie estava sentada no dela.
Jeremy: Estão vendo esses tronos? Um dia eles serão seus.
Pattie: Vocês são da realeza agora. Serão Rei e Rainha em pouco tempo.
Jeremy: Como Rei e Rainha, terão que enfrentar muitas coisas. Estão preparados?
Assentimos que sim. Justin não largou minha mão em nenhum instante.
Jeremy: Vamos marcar o casamento.
Justin: Mas pai... Ficamos noivos ontem!
Jeremy: Ótimo, vamos marcar o casamento.
Justin olhou pra mim como se pedisse desculpa pela atitude do pai.
Jeremy: Justin, seu prazo máximo é seis meses.
Justin: Ótimo. Quero o último dia de prazo.
Jeremy: Último dia? E se der errado.
Justin: Não vai. – Ele apertou minha mão com mais força.
Jeremy: Ótimo, vocês se casarão quando o último floco de neve cair. Daqui há exatos seis meses.
Justin: Seis meses. – Justin repetiu, como se fosse para dar forças as palavras do pai.
Pattie: Hoje, nós temos a Parada Real, onde anunciaremos o noivado de vocês, e depois temos desfile em carro aberto.
Jeremy: Estejam prontos após o almoço. Não queremos no atrasar. Estão liberados por hoje.
Justin e eu saímos de mãos dadas do castelo. Quando saímos da visão dos pais dele, saímos correndo pelo castelo. Gosto quando ele fica assim, e esquece que será rei e é apenas o cara que eu amo.
Mas assim que terminamos de descer as escadas, Selena apareceu.
Selena: Justin, correndo pelo castelo?
Justin: Estou mostrando à Anna como eu sou rápido.
Selena: Não tenho dúvidas disso.
E saiu com um nariz empinado. Justin fez uma careta quando ela estava longe e eu ri.
Justin: Quero te mostrar uma coisa.
Ele me pediu silêncio e pegou minha mão novamente. Fomos caminhando pelo castelo, subindo as escadas novamente, indo em direção aos quartos. Achei que ele ia me levar para o quarto dele, mas ele me surpreendeu ao me levar para a biblioteca. As lembranças do baile e do beijo inundaram minha mente. Ele trancou a porta. Foi até os livros e pegou um livro verde. Uma das estantes se moveu, mostrando-nos uma passagem.
Justin: Todo castelo tem sua passagem secreta. Quer descobrir onde dá essa?
Peguei a mão dele novamente. O túnel era escuro e úmido, mas tê-lo ao meu lado me confortou. Seguimos em frente, mas não muito longe, havia uma bifurcação. Ele apontou para cada entrada e disse.
Justin: Sala do trono, saída do castelo, escritório real, sala dos conselhos, e... – ele deu um sorriso malicioso – meu quarto.
Fomos caminhando em direção a saída que dava para o quarto dele. Em menos de três minutos estávamos saindo atrás de uma parede falsa.
Justin: Incrível, não é?
Ele disse e me beijou, minhas mãos foram automaticamente para a nuca dele, enquanto as suas mãos foram para a minha cintura, me apertando contra o corpo dele. Ele foi parando o beijo, mas em vez de terminar, me mordeu com uma leve pressão, incapaz de me machucar, mas ao mesmo tempo capaz de me deixar sem ar. Ele foi me empurrando para trás e eu senti a cama atrás de mim. Ele me deitou com a maio calma do mundo.
Justin: Quero você.
Gostaria de gritar que eu o queria também, mas o que pude fazer foi beijá-lo.
 Ele imprensou meu corpo contra ele e a cama. Mesmo sob a túnica eu podia sentir o calor irradiando do corpo dele, e passando para o meu. Umas das mãos dele acariciou minha bochecha. Sua boca desceu e depositou alguns beijos sobre meu pescoço. Foi descendo ainda mais até a linha dos meus seios.
-- Alteza!
Um dos guardas nos interrompeu, nos tirando a concentração e nos deixando corados.
Justin: Bata na porta, Sebastian.
Sebastian era o soldado da Guarda Real de Justin.
Sebastian: Desculpe, vossa alteza. Seu pai o chama a sua presença.
Justin: Depois nós terminamos.
Ele sussurrou em meu ouvido. E depois saiu com Sebastian, me deixando vermelha e ardendo em fogo.

Saí do quarto de Justin e encontrei Julien. Ele estava prestes a ir embora e eu o acompanhei até os portões do castelo.
Julien: Fiquei sabendo que você vai se casar.
Fiz que sim com a cabeça.
Julien: Já recebi o convite do rei. Dentro de seis meses estou de volta... para seu casamento! Parece loucura, não é?
Um silêncio se seguiu.
Julien: Bem, eu quero a sua felicidade, você sabe não é? Então, ofereço meu castelo para a Lua de Mel. Também já disse ao rei e ao Justin e ele aceitou.
Paramos na frente da carruagem dele. Jenn desceu e me abraçou.
Jenn: Anna, que bom que está aqui! Vim me despedir!
Ela me deu um beijo na bochecha e subiu na carruagem novamente.
Quando dei por mim, Julien me beijou. 
Era um beijo apaixonado, sem dúvida. Eu fiquei tão assustada que rapidamente separei. Eu amava Justin, não amava? Mas por que Julien mexia tanto comigo?
Julien: Você sabe que ainda dá tempo de subir naquela carruagem e ser minha rainha.
Oh céus! Julien mexia comigo, mas eu ainda amava Justin.
Julien: Eu te amo. – Ele sussurrou quando nos separamos. - Cuide-se, Anna. E seja feliz.

E assim, ele partiu. E o que ficou na minha mente era os lábios vermelhos de Julien. Vermelhos como veneno.
-- Que beijo!
Olhei para trás assustada, pensando que fosse Justin. Mas era pior. A pessoa que me viu usava um vestido vermelho.
Selena.
____________________________________________________________
Hmmm Anna pegadora. Pega Justin, pega Julien e eu aqui sem ninguém hahaha
Agora que está prestes a se casar com Justin, aparece outro príncipe para confundi-la. Como assim, produção? Dois príncipes na dela e eu sem nenhum?
Selena viu o beijo de Julien e Anna. Ela vai usar isso? Que dúvida! Que consequências trará isso?
Hayley anda muito quietinha, não é? O que será que ela anda aprontando?
Ah, pra quem não se lembra a previsão de Selena: Um noivado desfeito, uma torre, um novo noivado e um casamento.
Aliás, esse é o nome do próximo capítulo. E o penúltimo capítulo está chegando... E ele vai ser bem grande. hahaha
Respondi seus comentários. Beijo minhas curicas, tenho que dormir. 


quinta-feira, 17 de julho de 2014

Magical Moment - Cap. 54/ Pedido


Naquela manhã o castelo estava agitado. Encontrei Ryan e Cailtin no saguão, onde caixas e mais caixas eram descarregadas.
Cailtin: O que está acontecendo aqui, Ryan?
Ryan: Parece que temos convidados.
Cailtin: Quem?
Ryan: Os Reis de Heleene.
Cailtin: Nunca ouvi falar desse lugar.
Ryan: Nem eu.
E aí eu tive uma impressão ruim. Alguma coisa estava prestes a acontecer.

Justin não me procurou por uma semana. Segundo Cailtin, estava magoado de ter me beijado e ter chamado por (Seu Nome). Ele não saiu do quarto desde então. Resolvi procura-lo, mas a porta estava trancada, e ele ficava assim todos os dias. Mas, como eu sou teimosa, fiquei um dia inteiro na porta dele, uma hora ele ia ter que sair. Mas, para a minha sorte, ele logo abriu a porta.
Justin: Anna?! Por que está na minha porta?
Bati os dedos no pulso e logo ele entendeu a mensagem.
Justin: Desculpe eu não ter ido te ver antes. Achei que você estava triste comigo... eu... Me desculpe, Anna.
Ele me abraçou. Que eu podia fazer? Eu me desfazia naquele abraço. Um dos guardas se aproximou, chamando por Justin.
-- Alteza, vosso pai, o Rei, ordena a sua presença.
Justin: Nos encontramos mais tarde. – Ele disse e se foi.
Encontrei com Jenn alguns minutos mais tarde.
Jenn: Parece que vamos ter uma baile hoje a noite. Por que não vamos a cidade escolher algum vestido?
Sabia que eu era a única amiga de Jenn, sendo assim eu não podia recusar. Voltar à vila sempre era uma experiência rica. Ver o povo, tocar suas vestes, escutá-los sem se preocupar.
-- Uma princesa na nossa Vila?
Com certeza ela falava de Jenn, mas quando fui avistar, Jenn estava muito longe.
-- Estou falando com você, Princesa de Brunne.
Virei para ela assustada. Era uma senhora bonita, de uns 60 anos, que tinha um colar roxo no pescoço. Ametista. Quem era ela?
-- Deve estar se perguntando quem eu sou. Posso responder tudo sobre mim  na minha pequena casa.
E agora devia ir?
-- O que eu tenho a dizer vai interessar-te. É sobre a maldição.
Maldição. Eu deveria ir, mas deveria ser rápida, antes que a Princesa Jenn sentisse minha falta.
Ela me levou até uma pequena casa, com uma decoração requintada, em pedras de ametista e ouro. Destoava da casa, de fora, não dava pra perceber que pertencia a uma senhora rica.
-- Gosta de pedras roxas? Tenho certeza que gosta das pedras verdes. – Ela disse, claramente se referindo as ametistas, e ao meu colar de jade... Mas como ela sabia se eu o mantinha escondido?
-- Meu nome é Mary. E eu sei que você tem um colar de jade.
Ela chegou perto de mim, e o arrancou, antes que eu pudesse perceber. E o colar ficou cinza. Depois ela o recolocou em mim e ele ficou verde novamente.
Mary: Desculpe se eu a assustei, eu só queria saber se era a Princesa de Brunne de verdade. Sabia que se você tira seu colar, ele fica cinza?
Não, porque na verdade eu nunca o havia tirado. Ou melhor, já tinha tirado uma vez, mas eu joguei através do muro, para Justin.
Mary: Sei que perdeu a voz. Bem, não sei por onde começar... – Ela se levantou da cadeira e começou a andar em círculos. – Você já conhece a história de sua mãe, certo?
Fiz que sim com a cabeça. Onde ela iria chegar?
Mary: Tenho poderes igual a de sua mãe. Porém, pertenço a outra família, por isso minha pedra é ametista e a sua é jade. Consigo reconhecer você, assim como os animais porque você tem magia.
Eu? Magia? Me lembrei que Págazus tinha me reconhecido. Ouvi atentamente.
Mary: Sua mãe era minha melhor amiga. Ela podia ler os pensamentos e previa o futuro também. Pelo menos partes dele. Já eu tenho poder de ocultar as coisas.
Por isso que a casa dela parecia ser pobre, quando na verdade, era rica.
Mary: Sua mãe me deixou um livro para você. Ela pediu que eu contasse a você a verdade sobre a maldição...
Mas nessa hora, um dos guardas entrou na casa.
-- Princesa Jenn a aguarda para voltarem ao castelo.
Mary: Pode ir. Mas volte. A verdade está aqui.
A princesa Jenn aguardava na carruagem; logo estávamos de volta ao castelo. Príncipe Julien nos esperava.
Julien: As duas mulheres da minha vida. – Ele disse, beijando a bochecha de cada uma. Quando estávamos saindo, ele me puxou. – Anna, gostaria de falar com você.
Parei e fiz sinal para que Jenn me esperasse no saguão do castelo.
Julien: Hoje a noite irá ter um baile, como bem sabe... Eu gostaria de saber se você gostaria de ser meu par.
Fiquei sem ter o que responder. A minha demora o deixou contrangido.
Julien: Tudo bem, não precisa me responder agora. Está melhor assim?
Fiz que sim com a cabeça. Entrei e encontrei a Princesa Jenn.
Jenn: Acho que meu irmão gosta de você.
Eu sei, eu pensei. Eu sei que ele gosta de mim.

Subi aos meus aposentos para terminar uns ajustes em meu vestido. Mas quando cheguei no corredor, os barulhos de vozes altas e alteradas inundaram meus ouvidos. Não faz parte de uma princesa escutar a conversa dos outros, mas a voz de Justin me chamou a atenção. Me aproximei.
Justin: Vocês não podem fazer isso!
Pattie: Podemos sim. Além de reis, somos seus pais. Princesa Heleene está aqui para acertar os detalhes do casamento.
Justin: Não quero me casar com essa Princesa de um lugar que nem conheço!
Jeremy: Justin, não me interessa com quem irá casar. Você tem prazo para se casar. Eu eduquei você para ser rei! – Ouve um minuto de tensão e silêncio. – E você irá anunciar sua noiva hoje.
As lágrimas já começaram a correr. Parecia que a visão de Cailtin estava mesmo certa. Desci as escadas correndo e me deparei com Julien.
Julien! Não, eu não ia chorar.

Julien: então, pensou sobre minha proposta? Irá comigo?
Acenei com a cabeça que sim.
Eu e Cailtin estávamos nos arrumando nos aposentos dela. Cailtin iria usar um vestido azul que combinava com a cor de seus olhos.
Caitlin: Princesa, por que está tão triste?
(Seu Nome): Suas visões estavam certas, cait.
Cailtin: Do que você está falando?
(Seu Nome): Rei Jeremy está obrigando Justin a se casar com a Princesa de Heleene.
Cailtin: Que terrível!
(Seu Nome): Eles vão anunciar o noivado hoje.
Cailtin: Mas... Justin nem conhece ela! Ninguém conhece!
(Seu Nome): Foi o que rei Jeremy disse: Justin terá que apresentar uma noiva hoje.
Eu já tinha caído em lágrimas novamente. Cailtin se sentou na cama e colocou minha cabeça em seu colo.
Cailtin: Calma, princesa. Nós ainda vamos reverter isso.
(Seu Nome): Acabou, Cait. Eu perdi.
Cailtin: Nós ainda temos chance. Precisamos fazer que você volta a sua aparência normal e recupere a voz.
(Seu Nome): Mas como?
Cailtin: Acho que precisamos de uma feiticeira.
Uma feiticeira! Mary!
Cailtin: Mas, se você não vai com Justin, com quem você irá?
(Seu Nome): Julien.
Caitlin: Alguma coisa me incomoda nesse príncipe.
(Seu Nome): Alguma visão?
Cailtin: Já tive, mas foram só coisas boas. Relacionadas a você.
Corei.
Cailtin: Eu previ que ele ia lhe entregar a flor. E hoje... Ele irá lhe dizer algo muito importante, só não consigo ver o que é.
(Seu Nome): Se só viu coisas boas, por que não gosta dele?
Caitlin: Eu não sei.
Uma das criadas apareceu para nos avisar que a festa começaria em breve. Limpei minha lágrimas e terminamos de nos arrumar.
Cailtin: Princesa, antes de descermos, gostaria de perguntar uma coisa.
Fiz que sim com a cabeça e ela prosseguiu.
Cailtin: Quando o Rei e a Rainha morrem, o príncipe ou princesa mais velho assume a coroa e vira rei ou rainha, certo?
(Seu Nome): Sim. Por que?
Cailtin: Só uma curiosidade.
Ela sorriu e pegou minha mão e descemos para encontrar nossos respectivos pares.

Julien estava elegante. Seus olhos azuis me desconcertavam. Entramos na fila de entrada e nossos nomes foram anunciados, logo depois de Cailtin.
-- Senhor da casa Butler, Ryan, e Lady B, Cailtin.
Depois foi nossa vez.
-- O Príncipe de Winterll, Julien, e a Lady Ennurb, Anna.
Adentramos ao salão que estava lindamente decorado, apesar de ser feito as pressas. O salão estava tomado de uma decoração vermelho sangue e detalhes em ouro. Os criados vestiam vestes de luxo.
E então um nome foi anunciado.
-- Rei de Bieber, Jeremy e a Senhora sua Rainha, Pattie. Acompanhados de sua alteza Real o Príncipe de Bieber, Justin e a Príncesa de Heleene, Selena.
Selena. Então este era o nome da noiva de Justin.
Julien: Ai!
Nem percebi que havia cravado minhas unhas na mãos de Julien.
Eles desceram majestosos a escada do grande salão. Não pude evitar deixar cair uma lágrima, mas cuidei para que nem Julien, nem ninguém visse. Se bem que ninguém estava prestando atenção em mim àquela altura. Ela era linda, só pra me deixar mais mal. Eles se encaminharam para o centro do salão e começaram uma valsa lenta. Julien tentou dançar comigo também, mas fiz sinal para que fossemos para as mesas.
Logo depois da valsa, Rei Jeremy iniciou os banquetes. Eu e Julien nos sentamos em uma mesinha mais afastada. Já disse que Julien tem lindos olhos azuis?
Julien: Anna, você está linda hoje.
Um silêncio se seguiu.
Julien: Gosto do seu colar. Jade?
Olhei para meu busto e meu colar estava aparecendo. Logo o escondi de volta.
Julien: Desculpe se eu a ofendi...
Fiz sinal para que ele ficasse calmo. Ele riu.
Julien: Anna, eu... Eu vou embora amanhã. Então preciso lhe dizer uma coisa antes que seja tarde demais. Eu amo você! Quero que você seja minha Rainha. Sei que você ama Justin. Mas nós sabemos que Justin não a ama. Case-se comigo. Posso dar tudo o que você quiser.
Ele se ajoelhou e tirou um anel de uma caixinha azul.
Julien: Casa comigo?
Justin ia se casar com Selena. A maldição nunca se quebraria. Hayley tinha vencido. Iria ter que me conformar com isso pelo resto de minha vida. Mas pelo menos, iria ter uma chance de ser feliz com Julien; ele era bonito, atencioso e gostava de verdade de mim. Se eu tivesse que suportar toda essa tempestade, que não fosse sozinha. Já iria aceitar, quando alguém pigarreou atrás de Julien, o fazendo levantar.
Justin: Sinto muito, mas ela não pode casar com você.
Julien: Posso saber por que não?

Justin: Porque ela irá se casar comigo.

______________________________________________________________
Aeeeeeeeeeoi. Quem quer dinheiro? hahaha desculpa, bateu a louca aqui. É que eu tô muuuuito feliz, sabem por quê? Por VOCÊS! Sério, amo abrir o blog e ver o comentário de vocês, saber o que vocês estão achando da IB, como que acham que vai terminar. Sério, sério, eu amo vocês!
Falando em comentários, respondi todas vocês no post anterior.
Bem gente, tenho a dizer que Magical Moment só tem mais 3 capítulos... Isso mesmo, tá acabando :(
Ainda não sei se vai ter segunda temporada, isso depende como essa aqui vai terminar e se vocês vão gostar ou não.
Então... Quem disse Selena aí? Aee palmas pra vocês, acertaram. A bruxa está a solta MUHAHAHAHA (preciso do meu remédio hoje). Alguém lembra aí a previsão que ela fez, láááá no começo do Imagine? Difícil essa hein... Só porque vocês acertaram vou dar o nome do próximo capítulo pra vocês: VERMELHO...
Hmmmm, and love him was red. Alguém gosta da Taylor aí?
Bem, falando em Selena e em bruxa, vimos que (Seu Nome), também conhecida como Anna, foi conversar com a feiticeira da pedra ametista e que ela tem algo da mãe dela para entregar. Vocês imaginam o que é? Será que vem surpresa por aí? 
E agora... O assunto principal: Justin pediu Anna em casamento! De uma forma louca, mas pediu. E agora? Quais as consequências? Aaaaah, só no próximo capítulo. Agora vou indo tomar meu remédinho que esqueci hoje hahahahaha Beijão, meus amores!

domingo, 13 de julho de 2014

Magical Moment - Cap. 53/De novo


Meu quarto nunca ficava sem ninguém. Hora Pattie me visitava, hora Justin, às vezes Cailtin, às vezes Príncipe Julien, e até mesmo os criados vinham me prestar melhoras. Era bom, porque eu me sentia amada, e porque aquelas pessoas se importavam comigo mesmo sem saber que eu era uma princesa, o que indicava que elas eram verdadeiras comigo. Eu ainda não levantava da cama, por medida de saúde. Ouvi batidas na porta. Justin entrou com uma bandeija na mão.
Justin: Bom dia, Anna.
Sorri e me levantei para prestar reverência, mas ele fez um sinal com as mãos.
Justin: Não precisa me prestar reverência. Você é minha amiga, não minha súdita. – Ele deixou a bandeija sobre a cama. – Eu trouxe seu café.
Justin era um príncipe, e como tal, nunca precisou servir ninguém. Mas ele estava alí, me servindo, pensando que eu era uma pobre camponesa que ele havia encontrado sozinha na floresta. O que isso significava que eu era alguém para ele.
Justin: Me desculpe, Anna.
Ele disse, e uma lágrima desceu pelo rosto dele. Juntei sua bela face com minhas duas mãos, olhando bem nos olhos dele. Ah, como eu queria dizer está tudo bem, meu amor, eu estou aqui. Mas a voz não voltava. E talvez ela nunca mais voltaria.
Justin: A culpa é minha, eu não soube cuidar de você. Na verdade, não sei cuidar de ninguém. Perdi o grande amor da minha vida e agora quase perdi você. Por favor, por favor, Anna, me perdoa.
Ele se abraçou a mim e começou a chorar.
Príncipes não devem chorar, uma vez ele havia me dito. E então, ele estar naquele estado só deveria significar algo: eu era realmente alguém para ele.
Peguei a rosa, aproximei do rosto dele e depois sorri. Queria mostrar a ele que estava tudo bem. E então os olhos dele se iluminaram.
Justin: Anna... Gostaria de conhecer um lugar hoje a tarde?
Olhei intrigada pra ele.
Justin: Eu volto para buscar você mais tarde.
E então saiu porta a fora rindo. Cailtin entrou nesse momento.
Cailtin: O que deu nele?
(Seu Nome): Quer me levar para conhecer um lugar.
Caitlin: Que boa notícia! Ele ficou sentado aqui do seu lado todo o tempo em que você estava dormindo. Ele gosta de você.
(Seu Nome): Alguma possibilidade de suas visões terem mudado?
Cailtin: Sinto muito. Elas continuam as mesmas.
Senti uma pontinha de dor lá no fundo da minha alma, mas desta vez, não deixei a dor me dominar. Justin gostava de mim e eu o amava, e se eu sabia de uma coisa é que o amor sempre vence.

Quando finalmente me liberaram do repouso, coloquei meu melhor vestido e fui passear pelo castelo. Eu estava com saudade de andar.
Passei pelos salões, pelos escritório, sala dos tronos, e cozinhas. Sempre tinha alguém que me parava. Eu fazia uma reverência a todos eles. Não podia negar, era uma experiência enriquecedora. Eu estava entre os criados e eles eram legais comigo. Mais que empregados, agora eu podia ver que eles eram humanos, e como tal, tinham problemas, famílias e amores. Se um dia eu fosse rainha, lutaria por eles. Mas, se isso acontecesse. Subi até o último andar do gigante castelo, onde ficavam os aposentos. Escutei algumas vozes adiante, e entre elas, Justin. Cheguei mais perto, para chama-lo, mas quando eu escutei do que se tratava, paralisei.
-- Você deve se casar, Justin. – Dizia uma voz que só podia ser da Rainha Pattie.
-- Concordo com ela, Justin. Você sabe, é a lei...  – Disse o Rei Jeremy.
Justin: Eu conheço a lei. Mãe, pai, vocês sabem que eu ainda tenho tempo.
Pattie: Só mais seis meses e você completa a idade limite!
Jeremy: Você precisa de uma noiva.
Justin: Eu já tenho uma noiva.
Pattie: Que está morta. Aceite, Justin, aceite que a Princesa (Seu Nome) morreu.
Justin: Ela ainda está aqui, mãe. Eu posso sentir.
Jeremy: Ela morreu, Justin. – Ele disse e bateu as mãos na mesa. Pelo tom de Jeremy dava para perceber que ele estava furioso. – Se você não sabe lidar com a dor de perder alguém, então não está pronto para ser um rei! Eu vou encontrar uma noiva para você, e você vai se casar, ou eu deserdo você!
Saí dalí, sem olhar para trás. Desci todos os degraus sem me importar se estava cansada ou não. A visão de Cailtin iria se realizar se eu não fizesse algo rápido. Desci até os jardins do palácio. A neve já tinha derretido bem, e era possível ver os jardins voltarem a reflorescer.
-- Parece que as flores acordaram junto com você. – Príncipe Julien disse, saindo de trás de uma das roseiras do castelo. – Você está linda, Anna.
Eu sorri, e fiz uma reverência. Ele me entregou uma rosa azul.
Julien: Fico muito feliz que esteja bem, Anna. Fiquei muito preocupado com você.
Julien era lindo. E era tão bom comigo. Nos sentamos perto de uma fonte que ficava no meio do jardim. Ao longe observamos a irmã dele, sempre sozinha e silenciosa. Ele deve ter percebido que eu estava a observando, porque começou a falar dela.
Julien: Perdemos nossos pais há muito tempo. Ela não tem ninguém além de mim. Sonha com um grande amor, mas... Ela é sozinha. Não conversa com ninguém. Eu... eu temo por ela.
Levantei do lado de Julien e ele se levantou também. Fiz um sinal para que ele ficasse. Fui até em direção a ela, e ofereci a rosa azul. Ela se levantou surpresa.
-- É para mim?
Fiz que sim com a cabeça e ela pegou a rosa.
-- Muita bondade sua. Ninguém tinha feito isso por mim. Meu nome é Jenn, sou a Princesa de Winterll.
Fiz uma reverência.
Jenn: Oh, não, por favor. Você não precisa fazer uma reverência. Eu... eu fico muito feliz pela rosa. Sei quem é você, Anna. Justin me fala muito de você. Como você deve saber, somos primos por parte de Pattie. Você conhece Winterll?
Fiz com a cabeça que não. Enlacei meu braço no dela e começamos a caminhar pelo castelo. Antes, olhei para trás e pude ver Julien sorrindo.

Depois de termos passado o dia juntas, e Jenn ter me contado sobre sua vida, encontramos Justin.
Justin: Prima, - ele disse, fazendo uma reverência. – Você e Anna juntas?
Jenn: Sim, primo. – Ela disse, devolvendo a reverência. – Anna tem sido uma grande amiga. – E sorriu.
Justin: Posso roubá-la de você?
Jenn me deixou a sós com Justin rindo.
Justin: Nunca vi Jenn daquele jeito. O que você fez com ela?
Dei de ombros e ele riu.
Justin: É por isso que eu gosto de você, Anna.
E me abraçou.
Justin: Deixe-me perguntar, você gosta de cavalos?
Meus olhos brilharam. Fiz com a cabeça que sim.
Justin: Quero te mostrar uma coisa.
Ele pegou minha mão e me levou para um caminho que eu já conhecia: os estábulos. Era alí que ele me ensinou a cavalgar. Onde eu caí e fiquei desacordada por sete dias... E ele ficou todos os sete dias ao meu lado.
Justin: Você sabe cavalgar? – Ele disse, me tirando dos meus pensamentos e arrumando seu cavalo. Fiz com a cabeça que sim. – Então, vamos arrumar um cavalo para você.
Nessa hora, um cavalo começou a relinchar.
Justin: Pégazus, quieto, amigo. – E ele fez um carinho no fucinho dele.
Pégazus estava alí! O meu cavalo! Cheguei perto dele e Pégazus se acalmou. Era como se... ele me reconhecesse.
Justin: Uau, Anna. Como conseguiu isso?
Dei de ombros, mas por dentro estava morrendo de felicidade. Pégazus.
Justin: Parece que achamos seu cavalo.
Justin arrumou Pégazus e logo já estávamos prontos para sair.
Justin: Incrível como você consegue controlar Pégazus. Nem o tratador dos cavalos consegue.
Olhei para ele e ri, sem antes dar uma olhada maliciosa, e saí em disparada.
Justin: Anna, espera!
E ele se pôs em disparada atrás de mim, mas demorou um pouco para ele me alcançar. Logo já estávamos no Jardim de Rosas Vermelhas. Descemos dos cavalos e eu olhei o jardim maravilhada, estava mais vermelho do que nunca.
Justin: Era aqui que eu trazia (Seu Nome). E foi daqui que eu tirei a rosa que deixei do lado da sua cama.
Segui em meio ao jardim. Então eu vi... Ao longe o Castelo de Brunne se erguia imponente. Um passo mais e eu estava no Reino de Brunne, no meu reino, e eu iria toma-lo de volta.
Justin: Anna, temos que voltar. Aqui é fronteira com o Reino de Brunne e estamos em guerra.
Foi Justin ficar em silêncio que escutamos som de passos. Justin fez sinal para que voltássemos aos nossos cavalos. Assim que subimos em nossos cavalos, os soldados de Hayley apareceram, nos cercando.
Justin desembainhou a espada e atacou os soldados, que abriram um buraco no círculo.
Justin: Fuja, Anna.
Fiz o que ele pediu, afinal, eu estava desarmá-la e só iria atrapalhá-lo. Saí cavalgando, mas quando olhei para trás vi que ele estava cercado demais. Vi que a cela que tinham colocado havia um pequeno arco. Aquela era a cela de um caçador, certamente. Peguei o arco e coloquei uma das flechas. Mirei ao longe e consegui abater três homens, porém, ainda havia dois o cercando e Justin já estava cercado. Coloquei Pégazus em trote naquela direção. Cheguei perto de um dos homens que eu havia acertado com as flechas e roubei sua espada. E voltando, acertei uns os homens.
Justin: Anna, você não deveria ter voltado. – Ele disse, finalizando o último soldado de Hayley. – Mas eu te agradeço por ter voltado. Boa mira.
Assim que ele terminou de falar vimos outros soldados de Hayley a cavalo. Saímos em disparada.

Justin: Anna, me siga, eu sei um caminho.
Justin nos levou em direção a uma floresta. Uma escolha inteligente, uma vez que ele conhecia o terreno e os soldados de Hayley não. Encontramos uma casinha, uma cabana. Justin parou.
Justin: Vamos nos esconder aqui.
A cabana era pequena e tinha um pequeno estábulo. Escondemos os cavalos lá e entramos na pequena cabana. Era frio lá e eu comecei a tremer, ele provavelmente percebeu porque me abraçou. Ficamos juntos esperando o barulho dos cavalos de Hayley passar. Quando eles passaram, pensei que Justin iria se levantar, mas pelo contrário, ele permaneceu no mesmo lugar. Fomos nos aproximando e quando eu percebi meus lábios já estavam nos dele.

Ele se afastou calmamente.
Justin: (Seu Nome)...
Ele havia me reconhecido! Ele finalmente abriu os olhos e toda a certeza nos olhos dele haviam ido embora...
Justin: Anna! Desculpa, eu... Eu... Não tenho uma explicação pra te dar. Me perdoe.

Voltei para o castelo arrasada. Justin me deixou em meus aposentos e depois seguiu para o dele... Eu não entendo, ele havia me beijado, mas a maldição não havia se quebrado! Por quê?
Fui procurar Hayley, talvez ela pudesse me ajudar. Encontrei ela num pequeno saguão com Ryan. Não era surpresa, até porque desde que eles se conheceram não se desgrudaram. Encontrei meu colar e a chamei. Ela pediu licença ao Ryan e veio falar comigo.
Cailtin: O que aconteceu, princesa?
(Seu Nome): Justin me beijou...
Eu disse, já em seus braços, aos soluços.
Cailtin: E isso não é bom?
(Seu Nome): Você não vê? A maldição não se quebrou!
Cailtin: Não entendo. A lenda diz que só o amor pode quebrar a maldição... Ah não ser que...
(Seu Nome): O que?
Cailtin: Ah não ser que ele não a ame mais.

E então vi toda a minha esperança desmoronar... De novo.
______________________________________________________________
Justin se preocupando com Anna. Julien se preocupando com Anna. Anna se preocupando com Jenn. Caitlin se preocupando com Anna. Meu deus! Justin não consegue se lembrar de (Seu Nome). O tempo de (Seu Nome) está acabando! E agora? Aaah, e a personagem que eu disse volta no próximo capítulo!
Oooi. Desculpa a demora, estava escrevendo o fim da IB...
Siiim, Magical Moment está quase no fim :(
Só quero dizer que amei escrever pra vocês!
Querem uma segunda temporada?
*Comentários respondidos na postagem anterior