Magical Moment - Cap. 43/ Lições

Então estávamos só Hayley e eu naquela sala.
- (Seu Nome), nós devemos aproveitar cada segundo de nossa vida. Principalmente os momentos felizes. Sabe por quê? Porque a linha entre a felicidade e a tristeza é fraca. O dia em que você pensa que será o mais feliz da sua vida pode ser o dia da ua desgraça.
- O que você quer dizer com isso?
- Eu? Nada. Só estou comentando.
- Eu não tenho medo de desafios, Hayley. Estou perto do meu final feliz.

- Sempre achamos que estamos. E aí o nosso mundo desaba. Pronto! - Ela disse, terminando meu vestido. - Você está linda agora. - Disse e deu um sorriso perverso, daqueles que eu conhecia muito bem.

Saímos do alfaiate real e Hayley me disse:
Heyley: Tenho alguns assuntos aqui na cidade para tratar. Ande pelos camponeses, faça o bem ou qualquer outra baboseira que você queira. Estou de volta em uma hora para podermos partir.
Assenti. É claro que eu não poderia andar tranquilamente com vestidos de grife. Eu seria facilmente reconhecida. Peguei uma capa vermelha e saí andando pela cidade.

A cidade era linda. Grande, mas ainda assim com aquele ar de simplicidade. As crianças brincavam nos parques, os pais acompanhavam, casais de namorados tomavam sorvete. Tudo em paz... Ou não. Percebi que na outra rua vinham gritos.
xxx: Ladra! Ladra! Peguem-na. - Dizia um padeiro.
A mulher correra, mas os guardas reais foram mais rápidos. Pegaram-na e a jogaram no chão. O padeiro pegou os pães de volta e deu um chute no rosto da mulher.
Padeiro: Isso é para nunca mais pegar meus pães!
YYY: Desculpe, senhor, eu estava apenas tentando alimentar meu filho!
O padeiro não se importou e desferiu outro chute no rosto dela. Eu não pude ver aquilo e não fazer nada.
(Seu Nome): Ei, o senhor, não podes fazer isso! - Eu disse ao padeiro.
Padeiro: E quem é você para me dizer o que devo ou não fazer?
YYY: Ela é a princesa de Brunne. - Disse a mulher, caída ao chão.
Padeiro: Ora, mas desde quando a princesa usa capa?
Tirei a capa e os olhos do padeiro se arregalaram. Todos ao redor se prostraram ao chão.
Padeiro: Vossa Alteza! - O padeiro disse e mudou a expressão no rosto. - Essa mulher roubou meus pães.
(Seu Nome): Dê os pães à ela. Eu pagarei...
Padeiro: Mas ela é um ladra!
(Seu Nome): Ela estava roubando para o filho. Em nome do amor, qualquer crime deve ser perdoado.
Padeiro: Sim, Alteza. Louvada seja vossa bondade.
Ele baixou os olhos e entregou-me os pães. Eu dei os pães para a mulher caída.
(Seu Nome): Como você me reconheceu?
YYY: Uma princesa deve ser reconhecida pelo coração, não pelas roupas.
Sorri para ela e entreguei um dinheiro que havia sobrado.
(Seu Nome): Aceite pelo seu filho. Posso saber seu nome?
Ela sorriu e pegou o dinheiro.
YYY: Por ele. - ela disse, recebendo o dinheiro. Ela se levantou e limpou a poeira de seu vestido. - Meu nome é Caitlin, majestade.
Ao longe, eu vi a carruagem chegar e Hayley colocar um enorme pacote dentro e me olhar com uma cara feia.
(Seu Nome): Preciso ir. 
Caitlin: Muito obrigada, princesa.
(Seu Nome): Me chame apenas de (Seu Nome).
Ela pegou o dinheiro e os pães e saiu correndo. Voltei a carruagem, onde Hayley já estava impaciente.
Hayley: Quando eu disse pra você andar pelos camponeses e fazer o bem, era só modo de falar. A cidade está um tumulto!
(Seu Nome): Que seja!
Entramos na carruagem e nos sentamos frente  a frente novamente. Na viagem, contei os dias para o meu noivado... Na verdade, faltavam horas. Com toda a certeza esse seria o dia mais feliz da minha vida. Mas eu conseguiria ser uma boa esposa para Justin? E mais, conseguiria conciliar e ser uma boa rainha para o Reino de Brunne? Olhei para Hayley e para o enorme pacote que ela levava. Parecia ser um enorme porta-retratos.
(Seu Nome): O que tem nesse pacote?
Hayley: Se interessasse à você, você saberia.
Revirei os olhos e terminamos a viagem em silêncio.
Fui recebida no castelo por Katy, que parecia estar impaciente.
Katy: Procurei você pelo castelo inteiro.
(Seu Nome): Fui à cidade com Hayley.
Katy me lançou um olhar cauteloso, me olhando de cima a baixo para se certificar que Hayley não havia me machucado; quando teve certeza deu um suspiro de alívio.
Katy: Vem, quero te mostrar uma coisa.
Olhei desconfiada para Katy. Ela não era muito misteriosa. Ela pegou minha mão e me levou até a cozinha. Mexeu em um pote velho e enferrujado e tirou uma chave dourada. Depois de ter guardado a chave no bolso, ela foi até um quadro pendurado perto do fogão. Retirou o quadro e atrás havia um cofre.
(Seu Nome): Um cofre?! -Eu disse surpresa.- Na cozinha? Surpreendente!
Katy: Mais surpreendente é o que tem dentro dele.
Katy retirou do cofre um livro vermelho com letras douradas e a insignea do Reino de Brunne.
(Seu Nome): Que livro é esse?
Katy: Um livro de receitas.
(Seu Nome): E por que está guardado em um cofre?
Katy: É o livro de sua mãe.
Uma lágrima escorreu pela minha face. Eu não tinha nenhuma lembrança de minha mãe, pois ela morrera ao me dar a luz.
(Seu Nome): Minha mãe? Como ela era?
Katy sentou-se em um sofá e me puxou para o seu colo.
Katy: Ela e seu pai se conheceram em uma guerra e ela o salvou da morte. Eles se apaixonaram instantaneamente e logo após ficaram noivos. Depois de 5 anos, eles tiveram você. Sua mãe foi a melhor rainha que esse reino já teve. E foi uma boa cozinheira também. Logo após que se casou, a rainha escreveu um livro de receitas para ensinar a sua filha assim que ela noivasse... Como ela não está aqui, cabe a mim fazer isso.
Sorri e levantei do colo de Katy.
(Seu Nome): Você gostava dela?
Katy: Ela era minha melhor amiga. Ela não era como certas rainhas que me tratam como empregada - disse, em clara menção à Hayley. - Ela me tratava como se eu fosse uma rainha também. Mas agora chega de papo. Está na hora das lições.
Passamos a tarde toda cozinhando, lendo e aprendendo a preparar carnes, cereais e doces. A primeiro prato queimou. O segundo estava muito salgado. O terceiro havia ficado cru. E o quarto havia ficado sem gosto, mas a partir do quinto em diante, as receitas começaram a dar certo e os pratos estavam ficando deliciosos. Ao final da tarde, eu estava cheia de farinha pelo corpo e ervas no cabelo.
Justin: Vamos ter um banquete aqui?
Ele disse de surpresa. Uma vergonha repentina me tomou. Era a primeira vez que eu o via depois da nossa primeira vez.
(Seu Nome): Justin! - Eu disse, correndo para abraçá-lo. - Meu pai deixou você entrar?
Justin: É, ele já esqueceu o lance do dragão...
Katy: Vossa majestade, Justin. - Ela disse, fazendo uma reverência.
Justin: Katy... - Ele disse, fazendo uma reverência à Katy.
Katy: Quem sou eu para receber a reverência de um futuro rei?
Justin: Você é a mãe da mulher que amo e só por isso você merece muito só do que uma reverência. - Ele disse, beijando a mão de Katy.
Katy: Muito cavalheiro de sua parte. Ainda sim você quer roubá-la de mim. - Ela disse, em tom de brincadeira.
Justin: Eu não roubei. - Ele disse, fazendo uma cara de ofendido. - Ela veio porque não resistiu aos meus encantos.
Dei um tapa no braço dele e Justin e Katy riram.
Katy: Ok, príncipe encantado, vou deixar vocês a sós.
Ela riu e saiu, nos deixando sozinhos. Me sentei na bancada da cozinha e ele ficou entre minas pernas.
(Seu Nome): Príncipe Encantado?
Justin: Gostei do apelido... Você poderia me chamar assim.
(Seu Nome): É um apelido muito grande...
Justin: Então faz jus à mim. - Ele disse, me fazendo sentir seu membro ereto sobre a túnica.
Ele me olhou e me beijou.
Justin: Como você se sente?
Olhei para o meu estado: cheia de farinha.
(Seu Nome): Suja.
Justin: É, você está realmente suja. - Ele disse retirando uma salsa do meu cabelo e comendo. - Mas estou dizendo no outro sentido.
Sorri ao entender o que ele quis dizer.
(Seu Nome): Um pouco dolorida. Doi quando eu me sento, mas é suportável.
Justin: Eu não vejo a hora de poder ter você nos meus braços novamente...
(Seu Nome): Seja paciente. Se nosso pais descobrem que não somos mais virgens, o casamento pode ser anulado.
Justin: Nunca que eu permitiria uma coisa dessas!
(Seu Nome): Então espere mais um pouco, nosso casamento está tão pertinho...
Justin: Mal posso esperar pela lua de mel...
Ri dele e peguei farinha que estava num saco do meu lado e toquei no cabelo dele. Depois saí correndo pela cozinha e fiquei atrás da mesa, de forma que ele não conseguia me pegar.
Justin: (Seu Nome), você tem sorte de ser minha noiva... Sabe que se outra pessoa fizesse isso, estaria condenada à morte!
(Seu Nome): Essa é a parte boa de ser uma futura rainha... Posso fazer o que eu quiser... Inclusive com você!
Justin: Mas eu também serei rei, posso fazer o que eu quiser com você.
(Seu Nome): Não se esqueça que aqui é o reino de Brunne. Sua autoridade aqui não tem valor.
Quando eu menos percebi, ele tinha passado pela mesa e estava ao meu lado, me abraçando e beijando meu pescoço.
Justin: Isso é verdade. Estou no seu reino e aqui você é a autoridade. Então diga, minha rainha, o que esse humilde servo pode fazer por você?
(Seu Nome): Eu quero que você me ame de todo o coração para sempre.
Justin: Seu desejo é uma ordem, majestade.

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E então, sentiram saudades? Desculpe pelo tempão sem postar, prometo ser mais breve!

E o que estão achando da IB? Comentem!

O que Hayley trouxe no pacote? Será que vão descobrir que Justin e (Seu Nome) já dormiram juntos? Qual será a consequencia? O novado está chegando e uma grande surpresa também!

Próximo Capítulo: Anna