sábado, 4 de abril de 2015

Magical Moment II Temp. - Cap. 01/ A Escuridão está chegando






Justin: Será que vai ser menino?
(Seu Nome): Não estou grávida, Justin.
Justin: Menina, então?
(Seu Nome): Já disse que não estou grávida.
Justin: Uma menininha e um menininho... Serão gêmeos!
(Seu Nome): Mas eu não estou grávida!
Justin: Questão de tempo.
Ele disse e então beijou minha barriga. Levantou da cama e abriu as longas cortinas que ornamentavam o quarto luxuoso no palácio de Julien. Logo depois ele voltou para a cama e se deitou ao meu lado.
Justin: Acho que Melissandra está grávida.
(Seu Nome): Melissandra, sua égua?
Justin: Sim, e o culpado é o Pégazus, seu cavalo.
Um dos criados de Julien entrou no quarto. Justin me cobriu com o lençol.
-- Desculpe, alteza. É uma carta do Rei Austin e do Rei Jeremy.
Justin saiu da cama novamente e pegou as cartas dos criados, não escondendo a felicidade de receber notícias de casa.
(Seu Nome): Notícias dos nossos reinos?
Justin: Uma carta é de seu pai, uma minha mãe e tem outra do meu pai. Vou ler a do meu pai primeiro.
“Caros futuros reis,
Espero que estejam aproveitando a lua de mel, e aproveitem bem, porque quando voltarem eu não darei tempo livre à vocês.
Justin, quando voltarmos teremos que conversar com o Ministro da Agricultura sobre a seca no Norte do país, e sobre o possível aumento do preço do trigo. Depois teremos que conversar com o diplomata de Canesville, pois temo que eles estejam tramando uma guerra contra a gente. Mais além, deveremos falar com o arquiteto real para a construção do castelo de vocês.
(Seu Nome), espero que esteja gostando do castelo de Julien. Depois de tudo o que você passou nos últimos meses, alguma coisa boa deveria acontecer.
Já tenho um herdeiro a caminho? Aguardo a resposta.

Jeremy Bieber I
O Primeiro de seu Nome
Rei do Reino de Bieber.”
(Seu Nome): Guerra?
Justin: Deve ser coisa boba, não vamos nos preocupar com isso. Leia a carta de minha mãe.
Abri a segunda carta, que era de Pattie, toda rosa com o selo em forma de Leão.
“Meu amado filho e minha amada nora,
Espero que Jeremy não tenha escrito sobre política para vocês. É a lua de mel e vocês não tem que se preocupar com isso agora. Espero também que ele não tenha perguntado se estão grávidos. É só o que ele fala ultimamente, mas não se sintam pressionados.
O reino está bem e o povo tem saúde e alimento, apesar de uma seca no norte ter que aumentar o preço do trigo, mas nada que não possamos contornar.
Ryan e Cailtin marcaram a data do casamento. Será dentro de um mês. Chaz finalmente foi nomeado pelo seu pai como Conselheiro Real e Chris agora é Médico e pesquisador sobre magia Real.
Contratei duas criadas para o rei Austin.
Amo muito vocês e estou com saudade. Quero que essas duas semanas passem muito rápido para poder abraçá-los logo.

Pattie,
Primeira de seu Nome
Rainha do reino de Bieber.”
Justin: Não se sintam pressionados? Viu, até eles querem um herdeiro.
(Seu Nome): Não começa, Justin.
Justin: Pelo teor das cartas dá pra ver que quem manda no reino é a rainha!
Peguei a terceira e penúltima carta. Era do meu pai. Era envolta por um envelope azul com um símbolo de um diamante verde, em representação da Pedra de Jade.
Minha filha e meu amado genro,
A saudade que sinto de vocês é enorme. Só não é mais enorme que a minha felicidade. Espero vocês.
Austin
Vigésimo Quarto de Seu Nome
Rei do reino de Brunne”.
(Seu Nome): Que carta curta! Será que está tudo bem com meu pai?
Justin: Meu pai teria dito se não estivesse; não se preocupe, ele está bem. - Ele disse e beijou minha testa, num gesto de carinho. Ele pegou a carta e a leu de novo. – Vigésimo quarto de seu nome? Isso significa que já houve vinte e quatro Austins na sua famílias? Com certeza nosso filho não se chamará Austin.
(Seu Nome): Não estou grávida, Justin.
Justin: Ainda...
Ele foi subindo sua mão pela minha coxa, mas eu segurei a sua mão e o impedi de continuar.
Justin: O que foi? Não estava gostando?
(Seu Nome): Não é isso. Parece que alguém está nos vendo...
Justin: Vigiados? Por quem?
(Seu Nome): Foi só uma impressão...
Justin: Então que tal continuarmos?
Ele beijou minha nuca e segui uma trilha de beijos até a minha boca, foi quando um dos criados entrou. Justin me cobriu com o lençol de novo.
Justin: O que foi agora?
-- Desculpe, senhor. Rei Julien os chama, em breve começará o Festival das Flores.
Ele disse e foi embora rapidamente, claramente envergonhado.
(Seu Nome): Está na hora de irmos. Eu nem coloquei meu vestido.
Justin: Ahh, mas eu queria ficar mais um pouquinho.
(Seu Nome): Ainda teremos todo o tempo do mundo para fazer isso, meu amor.
Justin: Quem sabe até ter um filho?
Nós dois demos uma gargalhada. Ele beijou a minha testa.
Justin: Estou brincando, será no seu tempo.
(Seu Nome): Ok. Agora temos que nos arrumar. Mesmo.
Justin: Eu já nasci pronto, não preciso me arrumar.
(Seu Nome): Ah é? E vai de roupa íntima?
Justin: Você não gosta da minha roupa?
(Seu Nome): Gosto, mas só eu posso te ver assim.
Justin: Que mulher ciumenta a minha. – Ele disse e beijou a minha testa mais uma vez.
(Seu Nome): Vá se arrumar, Justin.
Justin: Mas eu gosto tanto daqui. – Ele disse e se deitou por cima de mim.
(Seu Nome): Você está gordo. Um príncipe lindo e gordo. Agora vá.
Justin: Parece que é a rainha mesmo que manda. Prometo que quando nós voltarmos pra essa cama, você nunca mais vai querer sair dela. – Ele disse e me deu um beijo provocante nos lábios. – Te espero lá embaixo.
(Seu Nome): Eu te amo.
Justin: Eu te amo mais.

Com a ajuda das criadas, eu me vesti e me arrumei. Era estranho ter ajuda de outras pessoas que não fosse Katy e todos os dias eu tinha a lembrança dela. Agora eu tinha reconquistado Justin, meu castelo, meu reino e ela não estava ali para ser feliz comigo.
-- Princesa, hora de ir. – Uma das criadas disse.
(Seu Nome): Estou bem?
-- Está linda, uma verdadeira princesa, muito linda mesmo!
E pelo sorriso que ela me deu, vi que ela estava sendo sincera.
(Seu Nome): Qual seu nome?
-- Stingler, vossa Alteza. Maria Stingler. – Ela disse e corou.
(Seu Nome): Quantos anos você tem, Maria?
Maria: Dezesseis, vossa Alteza. Sou muito nova, mas sei fazer muitas coisas, sou uma boa criada e...
(Seu Nome): Calma... – Eu disse e coloquei a mão sobre o ombro dela. Ela arregalou os olhos e se curvou.
Maria: Não mereço ser tocada por uma futura rainha.
(Seu Nome): Sou uma pessoa normal.
Maria: Que carrega uma coroa de pedras de jade na cabeça. Eu sou apenas uma serviçal.
(Seu Nome): Maria, você gosta dos meus brincos?
Eles eram verdes, feitos de pedra de jade, especialmente pra mim.
Maria: São lindos.
(Seu Nome): São seus.
Maria: Não posso aceitar, majestade.
(Seu Nome): É uma ordem.
Ela aceitou e seus olhos brilharam. A porta do quarto se abriu e o guarda veio me buscar. Deixei Maria namorando seus novos brincos no quarto. Atravessamos o castelo de Julien até um salão enorme todo ornamentado com quadros e esculturas maravilhosas.
Justin e Julien estavam ao pé da escada, um mais deslumbrante que o outro. E os dois esperavam por mim.

Julien: Você esta linda, princesa.
Justin: É a princesa mais linda.
Julien: Nisso nós temos que concordar.
Justin: Sortudo sou eu por ter podido casar com ela.
Apenas eu percebi que Julien revirou os olhos.
Eu estava feliz, casada com meu amor, em uma lua de mel incrível, num castelo maravilhoso. Eu tinha  a minha vida de volta.


Chegamos a um campo todo florido, onde as pessoas cantavam e dançavam. Haviam algumas barracas vendendo de tudo: comida, flores, bebidas e havia muita música também. Todas as pessoas estavam mascaradas. Chamavam de festival das Flores e era o evento mais esperado no reino de Julien.
Julien: Não se sabe bem como a tradição começou, mas sabemos que ela não irá acabar enquanto o reino de Winterll existir. As pessoas se mascaram e hoje elas podem ser o que quiser. Os príncipes viram plebeus e os plebeus viram reis. Agora é realizado a feira. Mais tarde, é feito um sacrifício de um animal...
(Seu Nome): Sacrifício?
Julien: Sim, mas não é obrigada a assistir, princesa.
(Seu Nome): Por quê?
Julien: Dizem que o Deus da primavera mora aqui. E ele pede algo com magia seja sacrificado todos os anos para que ano que vem tenhamos primavera novamente. É claro que é apenas uma lenda. Depois o carneiro ou o que for sacrificado é servido  num jantar para o povo, que acontece logo após a carreata. E temos o baile, é claro. Todos cobrimos nossos rostos e escolhemos nosso par. Então a luz é apagada por uma música inteira. E só depois que retiramos a música para é que tiramos as máscaras e nos revelamos quem somos.
(Seu Nome): Uau...
Julien: Olha, vai começar a música das Flores.
Todas as pessoas pegaram uma rosa, que uma menininha estava distribuindo.
-- Uma rosa para uma rosa.
(Seu Nome): Obrigada.
Ela entregou uma para Justin e  saiu cantarolando. Mas quando eu fui cheirar a minha rosa, acabei furando meu dedo em um dos espinhos, que acabou sangrando.
Justin: Machucou?
(Seu Nome): Estou bem.
A melodia começou e encheu o lugar onde estávamos. Era doce e ao mesmo tempo inebriante. As pessoas começaram a se juntar e a dançar.
“As flores vieram
E por isso te agradecemos
Mais um ano as flores vieram e por isso te agradecemos
Viemos aqui em vigia...”
Um grupo me levou para um lado e outro grupo levou Justin para o outro lado. Fizeram um círculo envolta de mim e elas dançavam e cantavam.
“Diga-nos, senhor, o que queres
Nós o daremos
Daremos a criatura cujo coração é feito de magia”
Eles dissolveram os grupos e eu pude voltar para Justin. Justin estava rindo e ele estava lindo com o rosto descontraído, esquecendo por um momento que era um príncipe de um grandioso reino. Alí era apenas um menino de vinte e poucos anos. O meu menino.
A música parou e o povo continuou cantando. Eles jogaram as rosas para o alto e uma chuva de pétalas nos circundou.
Justin me pegou pela cintura e me beijou.
Justin: Você é a mulher mais linda dessa festa. E é minha.
(Seu Nome): Sua.
Julien apareceu ao lado da irmã. Ele também parecia descontraído.
Julien: Está na hora da cavalgada Real. Faremos um desfile na cidade.
Nos encaminhamos até onde os cavalos estavam, todos ornamentados. O cavalo reservado para mim era lindo, mas não era Pégazus. Justin me ajudou a subir. Era mesmo um animal muito lindo.
Saímos em partida ao centro da cidade. Julien era o primeiro e puxava a fila. Depois vinha  a irmã dele. Justin e eu íamos lado a lado. O povo nos ovacionava e tocavam pétalas de rosas, enquanto gritavam nossos nomes.
-- Vida longa aos reis! Vida longa aos reis!
Justin estava radiante. Ele estava muito lindo aquele dia. Tudo estava lindo. A atmosfera era muito linda.
Meu cavalo começou a ir mais rápido que o de Justin. Ele me olhou de soslaio e eu vi uma ruga de preocupação. Naquele momento ele era Justin, o futuro rei de novo.
Justin: Diminua o passo do seu cavalo.
Puxei as rédeas do cavalo e ele diminuiu o passo...
Até que ele parou.
Justin parou o dele também e voltou para onde eu estava.
Justin: Está tudo bem, (Seu Nome)?
Olhei para minhas mãos. O lugar onde a rosa me espetou começou a sangrar. Tentei tomar o controle das rédeas, mas o cavalo não correspondia. Justin estava preocupado e não era para menos. Ele sabia que eu conseguia dominar um cavalo, até porque foi ele que me ensinou a cavalgar. Ele desceu do cavalo dele e veio em minha direção. Mas quando ele chegou perto de mim o cavalo relinchou.
Justin: Calma, amigo...
Mas não adiantou, o cavalo deu um pinote, expondo suas patas dianteiras no ar e depois saiu em disparada. Só pude ver quando Justin montou em seu cavalo e ele e Julien vieram atrás de mim. O meu cavalo saiu em disparada por entre as ruas da cidade cheias de gente. Então, do nada ele parou, o que me pegou de surpresa, e me derrubou do cavalo. Caí de costas na grama e não conseguia respirar direito. Só vi quando Justin chegou e me pegou no colo.
Algo queimava dentro de mim. Doía e era como se o meu corpo se partisse ao meio.
Justin: (Seu Nome), está tudo bem?
(Seu Nome): Estou queimando...
Justin: O que?
Fui tocar o rosto dele e então eu vi. No meu pulso, algo queimava e tomava forma.
Justin: O que é isso no seu pulso?
Julien: É o sinal... – Não vi quando Julien chegou...
Justin: Que sinal?
Julien: Vamos leva-lá para o palácio.
Eu já estava me recuperando. A queimadura estava passando e como se fosse mágica, eu estava bem. Me sentei e todos me olhavam.
Justin: Você está bem?
(Seu Nome): Sim...
Justin: Tombo feio...
(Seu Nome): Pelo menos não fiquei desacordada por sete dias.
Justin: Consegue levantar?
(Seu Nome): Acho que sim.
Justin me deu a mão e me ajudou a levantar. Eu estava incrivelmente bem.
Justin: Seu pulso está melhor?
Olhei para ele... A queimadura tinha desaparecido.
Julien: Tudo bem com você?
(Seu Nome): Sim... Eu perdi o controle do cavalo...
Julien: Nós vimos. Eu sinto muito.
(Seu Nome): Acidentes acontecem.
A irmã de Julien chegou logo após. Ela também estava aflita.
(Seu Nome): Estou bem, gente. Obrigada.
Justin: Vamos para o castelo descansar, (Seu Nome).
(Seu Nome): Estou bem, Justin. Vamos ao baile...
Justin me olhou torto e franziu os lábios. Eu sabia que com aquela expressão ele estava avaliando a situação.
(seu Nome): Estou realmente bem. Foi só um susto.
Um susto dos bem grandes, alías...
Justin: Tudo bem. Vamos ao baile.
Julien chamou carruagens e entramos. Sentei ao lado de Justin e ele afagou meus cabelos, puxando minha cabeça para seu colo. Estávamos só nós dois naquela carruagem. Ele se abaixou e sussurrou nos meus ouvidos.
Justin: Você é tudo para mim, Princesa. É a razão da minha vida. Eu te amo.
Chegamos ao castelo de Julien e o cocheiro abriu a porta para nós. Antes de sairmos, ele puxou meu braço.
Justin: Tem certeza que quer ir?
(Seu Nome): Já te disse que estou bem.
Justin: Mesmo?
(Seu Nome): O que foi, Justin?
Ele pegou meu pulso e virou dos dois lados, o examinando. Depois percorreu os dedos pela palma da minha mão.
Justin: Só uma má impressão.
(seu Nome): Você está preocupado com a carta que seu pai mandou. Não há guerra, não aqui. Hoje vamos nos permitir. Aqui não somos príncipes e nem reis. Somos só Justin e (Seu Nome), em lua de mel, aos vinte e poucos anos. Hoje é o nosso dia e há um baile nos esperando e nós vamos nos divertir como dois jovens normais se divertem.
Justin: Você tem razão. – Ele disse e me deu um selinho. – Vamos nos divertir esta noite. – Ele me disse e piscou de forma maliciosa. Essa noite ainda teria muitas surpresas...


Estávamos dentro do salão de festas do Castelo de Julien e era lindo. 
Todo ornamentado com rosas e um lustre gigante no meio do salão. Tudo brilhava e a música era boa.
Entre os convidados, Julien apareceu. Ele estava lindo de morrer. Usava uma roupa preta que pareciam casar com seus olhos azuis como o céu.
Julien: O que acharam?
(Seu Nome): Tudo é tão lindo, Julien!
Uma música suave inundou o salão.
Julien: Daqui há pouco é o baile de máscaras. Mas, antes, será que posso dançar com a Princesa?
Olhei para Justin que franziu a boca, mas não negou. Afinal, ali ele não era rei. Julien pegou minha mão e me levou para o Centro do salão e dançou comigo. Ele era muito bom em dançar e... lindo. Quando a música acabou, Justin foi me buscar, é claro...
Justin: Será que agora posso dançar com a minha esposa?
Julien: Até poderia, mas agora é a hora do jantar.
Justin revirou, os olhos, mas teve que seguir para a mesa de jantar.


O jantar havia sido delicioso. E agora era a hora do baile. Pegamos nossas máscaras e fomos para o centro do salão. De repente, a luz apagou. Passeis uns vinte segundos sozinha, até Justin me achar. Ele me deu um beijo na testa e pegou a minha mão, me levando para fora do castelo.
(seu Nome): Onde você está me levando?
Ele não disse nada, mas vi ele me levando em direção aos jardins que estavam lindos por causa da primavera. Tudo era lindo alías, e a música suave podia ser ouvida alí.
Alí a luz era pouca, o que deixava tudo num ar mais romântico. Ele me abraçou e dançou comigo calmamente até a música parar. Assim que ela parou, tirei minha máscara, mas Justin hesitou em tirar a dele. Ele pegou as minhas mãos e as levou até seu rosto e então eu entendi: ele queria que eu tirasse. Eu removi sua máscara demoradamente, mas o que se sucedeu a seguir durou menos de um segundo.
Não era Justin.
Não era Julien.
Não era humano.

Era o rosto da morte.
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Galera, voltei e trouxe comigo Magical Moment comigo :)
Como deu pra perceber, Magical Moment começou com tuuudo! E pra quem pergunta de que série eu tiro os gifs, é de Reign, que eu amo muito, aliás.
Será que a (Seu Nome) viu mesmo a morte ou é algo relacionado a queda do cavalo? e o cavalo, será que ela perdeu mesmo o controle ou alguém provocou isso? E a marca que Julien  viu no pulso dela, o que significa? E as guerras nos reinos deles? Como eles vão lidar com isso sendo tão jovens? Só no próximo capítulo!
Beijooo

terça-feira, 31 de março de 2015

Magical Momento está de volta!

Oi, pessoal, sei que sumi, mas vim aqui rapidinho só pra avisar que...

Magical Momento está de volta!
Não percam, quinta-feira, o primeiro capítulo da segunda temporada!
Beijooos

domingo, 2 de novembro de 2014

Angel of Death - Cap. 6/ A Saudade Chega

Acordei em meio ao branco. Estava tudo muito confuso. Onde eu estava?
-- Que bom que acordou...
Justin estava ao meu lado, e para a minha surpresa, segurava a minha mão.
(Seu Nome): Justin?
Então, lapsos da minha memória voltaram. Eu estava no ginásio, prestes a beijar Justin quando vi o ginásio desabar.
Justin: Eu a trouxe ao hospital quando você desmaiou.
Então agora estava explicado o quarto todo branco. Meu pai entrou de repente pela porta do quarto, com um café em suas mãos.
Edward: Filha!
E me deu um abraço que quase partiu minhas costelas. Ele lançou um olhar a Justin.
Edward: Muito obrigado, Justin. Você pode ir agora.
Justin beijou a minha mão sob o olhar de gavião de meu pai, e depois passou pela porta e saiu.
(Seu Nome): Você não ia chegar só depois de amanhã?
Edward: E eu cheguei. Você dormiu por dois dias.
(seu Nome): Por que durmo tanto quando tenho uma visão?
Edward: Você teve uma visão? Eu imaginei...
(Seu Nome): Sim, eu estava com Justin e... E eu vi o ginásio desabar.
Edward: Estava com Justin no ginásio fazendo o que exatamente?
(Seu Nome): Jogando basquete.
Edward: Você odeia basquete.
(Seu Nome): É melhor que sinuca.
Edward: Melhor que o que?
(Seu Nome): Nada não, pai. Apenas pensei alto.
Então ele me deu um sorriso. Estava tudo bem.


Depois de receber alta, contei toda a história ao meu pai. Claro, ocultei algumas partes, como a parte da sinuca, os pedidos de Justin e nosso quase beijo. A cara do meu pai não foi nada agradável.
Edward: Você tem certeza?
Ele disse, e então seu semblante mostrou que ele estava com dúvida.
(Seu Nome): Sim, pai. Por que tanta dúvida?
Edward: Porque aquele prédio foi projetado para suportar tornados sem desabar.
(Seu Nome): Foi o que eu vi.
Edward: E quanto a esse menino?
(Seu Nome): O que que tem?
Edward: Não me responda com perguntas. – Ele disse, franzindo as sobrancelhas. – Quem é ele?
(Seu Nome): Meu colega da escola.
Edward: Não confio nele.
(Seu Nome): Você nem o conhece.
Edward: Mais um motivo.
Enquanto meu pai desconfiava de minhas visões, Nina nem deu bola à elas. Ela se preocupou mais com a parte de que Justin quase me beijou.
Nina: Eu não acredito! Não tinha uma hora mais certa para essa visão aparecer?
Ela disse, quando estávamos no portão da escola, no outro dia.
Nina: Já sabe o que vai fazer quando ver ele?
(seu Nome): Eu não tenho a mínima ideia.
Nina: Eu imagino a vergonha que você vai ficar. Imagina estar quase beijando um garoto quando começa a ter um piripaque.
(Seu Nome): Nossa, obrigada, Nina.
Nina: De nada, amiga. Só estava preparando você porque ele está vindo para cá.
(seu Nome): O que?
Olhei para trás e ele vinha caminhando em nossa direção. Quando olhei para frente novamente, nem sinal de Nina. Bitch! Eu estava sozinha nessa.
Justin: Você está bem?
Me virei para ele. Tão lindo como sempre.
(Seu Nome): Hãã... Sim. E você?
Justin: Também estou.
Um silêncio constrangedor se formou entre nós.
Justin: Olha... Desculpa ter levado você lá.
(Seu Nome): Oi?
Justin: Ter levado você ao ginásio... eu não sabia que você tinha... problemas...
Ele disse tudo pausadamente e cada palavra dele era uma faca em meu coração. Ele sabia. Ele sabia que eu era um monstro.
(Seu Nome): Que bom que você sabe, só por favor, não conte a ninguém.
Eu disse, com uma raiva saindo não sei de onde.
Justin: Nunca contaria que você tem convulsões.
(Seu Nome): O que disse?
Justin: Seu pai me contou que você tem convulsões. Os médicos confirmaram. Desculpe, eu fui irresponsável.
(seu Nome): Não foi sua culpa.
Justin: Foi sim. Acho melhor eu ir embora.
Eu ponderei. Eu não queria que ele fosse. Mas, ele quase descobriu meu segredo e isso era perigoso. Então, mesmo sem querer eu disse.
(seu Nome): Eu também acho.
Não queria dizer aquilo. Mas tinha que ser feito.
Justin: Toma...
(seu Nome): O que?
Justin: Minha ficha escolar. Aqui tem todas as informações sobre mim que você precisa para seu trabalho de história.
(Seu Nome): Obrigada. Quer que eu faça também?
Justin: Não, eu já terminei meu trabalho.
(Seu Nome): Já? – Eu disse, surpresa, e ele riu.
Justin: Tudo de bom em sua vida.
(seu Nome): Na sua também.
Então ele virou as costas para mim e seguiu seu caminho.
E naquele momento, por alguma razão, eu descobri que sentiria a falta dele.


O sinal soou indicando que já era hora do intervalo. Eu, Nina e Zac nos sentamos perto da fonte que ficava nos jardins da escola. 
Nina: Está com uma carinha triste.
(Seu Nome): Eu? Impressão sua.
Nina: Está sim.
Zac: Que vocês acham de ir para meu treino de basquete hoje?
Dei uma olhada para Nina. Ela entendeu minha apreensão. Os treino de basquete eram no ginásio.
Nina: Acho que nós vamos no banheiro.
Zac revirou os olhos e apontou para seu grupo do time de basquete.
Zac: Vocês estão sempre indo. Vou alí falar com o time e já volto.
Nina e eu seguimos apressadas para o banheiro. Mas no fim, nos encaminhamos para uma das salas de aula que se encontrava vazia.
(seu Nome): E se o ginásio cair hoje?
Eu falei, sem dar tempo para Nina responder alguma coisa.
Nina: (Seu Nome), seu pai disse que o ginásio é impossível de cair.
(Seu Nome): Você também está desconfiando de mim?
Nina: Por favor, (Seu Nome), não é isso.
(Seu Nome): O que é então?
Nina: Sei lá... Vamos juntas?
(Seu Nome): Você que sabe.
E revirei os olhos. Nina sempre me ganhava.


O treino de Zac começava exatamente as 5. Mas eram ainda 4:15 e todos já se encontravam na quadra... Menos Justin.
Nina: Acho que ele não vem.
(seu Nome): Quem?
Nina: Sei que você está esperando por Justin.
(Seu Nome): Não estou não.
Nina: Claro que está. Tá nos seus olhos.
(Seu Nome): Nós brigamos. Não vamos nos ver mais.
Nina: Quantas vezes vocês brigaram somente esse ano? Hãã... Desde o dia que se conheceram, e no entanto, sempre acabam se encontrando.
(Seu Nome): Desta vez vai ser diferente. Ele quase descobriu meu segredo.
Nina deu de ombros. Um apito soou estridentemente. O treinador reuniu o time na quadra, especificando quem jogaria a próxima partida. Justin apareceu já vestido com o uniforme vermelho do time. Passou e me deu uma rápida olhada. O treinador o chamou. Zac estremeceu quando foi eleito (de novo) capitão do time de basquete. Justin estava como reserva. No treino, eles ficaram em times opostos.
O apito soou novamente e eu fechei os olhos esperando o fim, mas a única coisa que senti foi a mão de Nina no meu ombro.
Nina: Está tudo bem, (Seu Nome).

Mas eu sabia, não estava.
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Oooi, desculpa o sumiço, eu não esqueci de vocês. Estou em temporada de provas, por isso o capítulo tão pequeno. Mas semana que vem recompenso vcs com 3 caps big.
Vem surpresa por aí. Não percam. Beijos!

domingo, 12 de outubro de 2014

Angel of Death - Cap. 05/ Caindo

                                  Cap 5- Caindo
Justin: Calma, (seu Nome), sou eu.
(Seu Nome): Amanda quer me pegar.
Justin: Quem é Amanda? Não havia ninguém aqui.
Saí dos braços de Justin. Ele me fitava com uma confusão em seus olhos.
(Seu Nome): Desculpa, eu... O que você está fazendo no banheiro feminino?
Justin: O bar fechou e eu escutei alguém gritando no banheiro.
(Seu Nome): Fechou?
Justin: São onze horas, (Seu Nome). Esperei você no portão, mas você não apareceu.
(Seu Nome): Se o bar está fechado, como você entrou?
Justin: O bar é de amigos meus. Eles vão estudar com a gente amanhã, inclusive.
(Seu Nome): Ah. Então, o que você queria comigo?
Justin: Por que não saímos do banheiro feminino primeiro?
Sorri e ele me levou até a sala de jogos de volta. Realmente estava vazio. Não sei como todas aquelas horas passaram por mim sem eu perceber. Eu estava ficando louca? Justin foi até a mesa de sinuca e pegou dois tacos. Pegou as bolas (não essa, sua mente pervertida, as da mesa de sinuca) e colocou-as sobre a mesa.
(Seu Nome): O que você está fazendo?
Justin: Respondendo suas perguntas.
(Seu Nome): Com sinuca?
Justin: Sim. Você acerta, eu respondo. Você erra, eu peço algo de você.
(Seu Nome): Como o que?
Justin: Jogue para ver.
(Seu Nome): É injusto, eu não sei jogar.
Justin: Então tá. Boa noite, (Seu Nome).
Disse ele, fazendo menção para ir embora. Mas era minha única chance de descobrir algo dele.
(Seu Nome): Tudo bem, vamos jogar.
Ele voltou todo animado.
Justin: Comece.
(Seu Nome): Me explique as regras.
Justin: Sem regras. Você só tem que acertar as bolas na caçapa.
Olhei para a dezena de bola na mesa e foquei na vermelha. Nada feito. Ela bateu na azul e parou longe da caçapa.
(Seu Nome): Ops...
Justin: Vou dar uma chance para você. Minha vez.
Ele bateu na bola que eu tinha errado, e como se ela tivesse um imã, entrou na caçapa.
Justin: Ok. Treino. Agora vai valer.
Me deitei sobre a mesa e pude sentir os olhos de Justin sobre mim. E o leve sorriso que abriu na boca dele também. Mirei a bola amarela, mas assim como a vermelha, ela passou longe da caçapa. Se eu tivesse que ganhar dinheiro como jogadora de sinuca, morreria pobre.
Justin: Hum. – Ele disse, avaliando a situação. – Te desafio a... Soltar o cabelo.
(Seu Nome): Soltar o cabelo?
Justin: Isso.
(Seu Nome): Por que?
Justin: É o trato. Solte o cabelo.
(Seu Nome): Mas ele está todo marcado e...
Justin: Você fica bonita de cabelo solto.
A declaração me pegou de surpresa. Soltei meu cabelo.
Ele deu um sorriso e pareceu ter gostado de me ver assim. Corei ao peso de seus olhos. Ele voltou sua atenção para o jogo. Desta vez foi ele quem se deitou sobre a mesa, e então vi algo reluzir. Uma corrente escorregou para fora da camisa e brilhou sobre a mesa. Pude ler a corrente: JDB-Montreal. Ele percebeu e perdeu sua atenção, errando a bola azul e fazendo que ela passasse longe da caçapa.
(Seu Nome): Parece que eu tenho direito a uma pergunta...
Ele me olhou torto, mas riu. Por um segundo pensei ter visto dúvida nos olhos dele. Com certeza ele não esperava perder aquela tacada.
Justin: Manda...
(Seu Nome): O que significa essa corrente e por que você nunca mostrou ela?
Justin: Uma pergunta, não duas.
(Seu Nome): Tá, o que significa JDB-Montreal.
Justin: As iniciais do meu nome e a cidade de onde eu vim.
(Seu Nome): Então você veio do Canadá?
Ele me olhou desconfiado.
Justin: Isso é outra pergunta.
(Seu Nome): Então tenho que jogar novamente.
Justin: Sim, mas agora é minha vez, meu anjo.
Anjo. A lembrança de Justin com asas e depois caindo me voltou como um raio e me atingiu em cheio.
Ele pegou a bola e a acertou direto na caçapa. Depois me olhou de um jeito que parecia fazer muitas promessas.
Justin: Quero saber se você dorme nua.
(Seu Nome): Como?! – Eu disse, perguntando estarrecida.
Justin: Quero saber se você. Dorme. Nua.
Ele disse, fazendo uma pausa nas últimas palavras. Larguei o taco em cima da mesa. Como ele poderia me fazer uma pergunta dessas?
(seu Nome): Você não pode me perguntar isso.
Justin: Por que não? É o trato, não é? Você perguntou e eu respondi...
(seu Nome): Não quero mais jogar então.
Justin: Podemos mudar de jogo.
(Seu Nome): Podemos?
Justin: É só você me dizer.
(seu Nome): Então sim, mas que jogo?
Justin: Aí é surpresa. Topa ou não?
Ele disse, me estendendo a mão. Eu poderia ficar alí, jogando e tentar descobrir mais alguma coisa. Ou eu poderia ir com ele para um lugar totalmente desconhecido, jogar alguma coisa que provavelmente eu não saberia jogar. Para minha surpresa e a dele, eu peguei a mão de Justin e saímos do bar.

Justin estacionou na frente da escola. Olhei para ele sem entender e ele apenas desceu de seu carro. Eu o segui até o portão. A escola estava com as luzes todas apagadas e era possível escutar o barulho de grilos de tão silencioso que estava sem os alunos.
(seu Nome): Fim da linha?
Justin: Só o começo.
(Seu Nome): Como assim?
Ele nem me respondeu. Apenas subiu o portão e se jogou para o outro lado.
(Seu Nome): Você é louco?
Justin: Louco por quê?
(Seu Nome): Isso é ilegal!
Justin: Não é se não descobrirem...
(Seu Nome): Saia daí!
Justin: Você não vem?
(Seu Nome): Não!
Justin: Tudo bem então. Boa sorte com seu trabalho de história.
Ele disse e virou de costas para mim.
(seu Nome): Espere!
E quando eu dei por mim, eu tinha pulado o portão.


O segui pelas dependências da escola. Estava tão escuro que eu não conseguia ver nada. Mas ele se movia tão rápido e determinado que eu desconfiei que ele já havia feito aquilo antes. Paramos em frente ao galpão que logo depois eu reconheci ser o ginásio da escola. Ele deu um empurrão na porta e ela se abriu. Justin se afastou de mim por alguns segundos e logo depois ele ligou as luzes do ginásio, fazendo meus olhos arderem com a luz.
(Seu Nome): O que estamos fazendo na quadra da escola?
Justin: Viemos jogar.
(seu Nome): O que?
Justin: Basquete.
(Seu Nome): Não sei jogar.
Justin: Eu posso ensinar tudo o que você quiser. – Ele disse, com certa malícia na voz. – Eu já volto.
Ele saiu e foi para uma parte do ginásio que eu não podia ver. Quando ele voltou, quicava uma bola de basquete. Veio em minha direção e quando estava perto do aro, deu um salto e atirou a bola em direção ao cesto, acertando-o de primeira.
(Seu Nome): Nunca vou conseguir fazer isso.
Justin: Quer desistir?
(seu Nome): Não, quero um jogo justo. Por que você que tem que escolher os jogos?
Justin: Hãã... Por que sou eu que vai responder as perguntas?
Bufei e peguei a bola dele, o que o deixou surpreso, mas quando fui tentar uma cesta ele nem alcançou a altura do aro. Justin riu.
(Seu Nome): Do que você está rindo?
Mas ele pareceu não me notar e caiu no chão, com a mão na barriga. Eu estava com tanta raiva dele que parti pra cima dele e comecei a dar taopas na barriga dele. De repente, ele prendeu meus pulsos.
Justin: Menina, nunca mais faça isso.
Justin foi se aproximando lentamente de mim. Sua respiração já se confundia com a minha. Estávamos no ginásio e uma música alta começou a tocar. “we are the champions, my friend...” e então um barulho estranho começou. Abri os olhos. As paredes começaram a ruir. E então elas todas desabaram.
(seu Nome): Não!
Justin: (Seu Nome), o que foi?
Abri os olhos novamente. As paredes ainda estavam lá. O que só poderiam significar uma coisa... Eu tive uma visão. O ginásio iria desabar.