terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Magical Moment - Cap. 39/ Entre flechas, beijos e interrupções.


- Eu sei desde o dia em que nasci. Eu sou apaixonado por ela desde que éramos crianças. Eu pensei nela durante esses 5 anos que ficamos separados. Eu a trouxe aqui hoje apenas para fazer esse pedido. É com você que quero me casar, (Seu Nome). Quero que você seja minha, porque eu sou seu e de mais ninguém. Você aceita se casar comigo?
Me levantei de seu colo sem acreditar.
- Você quer... se casar comigo? - Eu disse, gaguejando, não acreditando em mim mesma ou no que meus ouvidos tinham acabado de ouvir.
- Foi o que eu disse. Você aceita?
Nessa hora meu mundo girou. Eu estava em uma torre de ouro, com vista para um jardim lindo e sendo pedida em casamento.
- Você está me pedindo em casamento só por que você deve se casar aos 22?
Ele riu fraco e disse:
- É meu dever me casar com alguém até os 22 anos, mas o único motivo de ter te pedido em casamento é porque eu amo você. Amo mais que tudo nesse mundo e quero que você seja minha. Vamos construir o nosso felizes para sempre, se você quiser.
Não pude deixar de sorrir.
- Eu aceito.
Ele me abraçou e me girou. Depois me deu um beijo calmo e longo daqueles que você nunca mais esquece. Eu era dele e ele era meu. E alí, envolvida e segura pelos seus braços fortes eu tive a certeza de que nunca deixei de amá-lo. E então o desejo tomou-me. Eu queria realmente ser dele.
Ele acariciou meu rosto, enquanto foi me forçando lentamente para trás, até nos deitarmos na toalha fofa novamente.
Ele olhou nos meus olhos como se procurasse uma resposta ou uma autorização para seguir em frente.
- Eu quero ser sua. - Eu disse, sussurrando em seu ouvido.
Um sorriso se formou em seus lábios. Eu continuei sussurrando:
- Eu te amei por mil anos e te amarei por mais mil. 
O sorriso dele se alargou, e seus olhos demonstravam um brilho diferente. Eu queria ser dele e ele queria ser meu.
Ele me beijou novamente e suas mãos percorreram pelo meu corpo, parando em minha cintura, onde ele deu um leve aperto. Meu Deus! Sua boca desceu para o meu pescoço e alí ele depositou alguns beijos. Fechei os olhos e deixei me levar. Seus beijos foram descendo até os meus seios, onde ele deixou um beijinho em cada, antes de me beijar nos lábios novamente.
- Justin! - Ouvimos, nos assustando. - Jeremy está te... - Era Chaz novamente. Será que hoje era o dia?
- Ah, de novo! Perdoe-nos, Justin. Eu vou controlar Chaz da próxima vez. - Disse Ryan.
Olhei para o Justin e dei um tapa no seu braço para que ele percebesse que ele ainda estava em cima de mim.
- Nós estávamos resolvendo algumas coisas aqui. Dá pra respeitar? - Disse Justin, me deixando ruborizada.
- Nós percebemos. - Disse Chris. - Mas seu pai está lhe chamando. Agora.
Ele finalmente saiu de cima de mim e me deu a mão para que eu levantasse. Mas que droga, meninos! Que boa hora para nos interromper.
- Vamos ter muito tempo para resolver esse assunto - Ele sussurrou no meu ouvido, sem que os meninos percebessem.
Descemos a torre e retornamos aos nossos cavalos. Durante o caminho, paramos para dar água para os cavalos.
- Você não consegue mais ver a Torre do Ouro, mas quem está na Torre de Ouro consegue ver você. - Justin disse, quando os meninos nos deixaram a sós.
- Quem fica na Torre do Ouro?
- Ninguém... Ela é secreta. Nem seu pai sabe. Somente os meninos e o pessoal da realeza.
- E por que você a mostrou pra mim?
- Porque você será da minha realeza um dia. Você será a minha rainha. - Ele disse, beijando minha mão.
- Eu serei.
- Quero você só pra mim.
- Eu já sou sua.
- Eu sei, mas eu te quero inteira pra mim. Mal vejo a hora de ficarmos sozinhos de novo. - Ele disse, acariciando meu braço. - Eu vou te mostrar o paraíso.
Uau, como poucas palavras podem me deixar tão louca?
- Você me deixa louco, (Seu Nome). - Ele disse, me envolvendo. Onde estão as palavras nessa hora?
- Ei, Justin, por que todas as vezes que vemos vocês, vocês estão se agarrando? - Perguntou Chris. Sempre o inconveniente do grupo.
- Ei, Chris, por que você sempre me interrompe na melhor parte? - Brincou Justin.
- Justin! - Eu disse, dando um tapa em seu braço e ficando ruborizada logo em seguida.
- Vamos voltar para o castelo. - Disse Ryan.
Voltamos para nossos cavalos e chegamos ao castelo Bieber no meio da tarde. Fomos até o salão do trono, onde Jeremy estava esperando por Justin.
- Eu estava te esperando. Hoje era o dia do seu treinamento. - Disse Jeremy. - Onde você estava?
- Na Torre do Ouro. - Disse Justin.
Jeremy abriu um sorriso.
- É o que eu estou pensando? - Disse ele.
- Surpresa, pai.
- Tudo bem. Vá treinar.
- (Seu Nome) pode ir comigo?
- Pode sim.
Saímos da sala do trono ainda sem entender.
- Não entendi a conversa entre você e seu pai.
- É que é uma tradição da nossa família que os pedidos de casamento sejam feitos na Torre de Ouro.
Arregalei os olhos.
- Era tudo planejado.
- Sim, baby. - Ele disse dando um beijo um tanto... uau. Até que fomos interrompidos por alguém que pigarreava.
- Justin. - Disse Jeremy, na porta. - Vá treinar.
- É claro, pai.
Poxa, será que mais alguém iria nos interromper?
Fomos para a sala de treinamento pegar algumas armas e um arco e flecha.
- Você atira arco e flecha? - Eu perguntei.
- Atiro. Quer aprender?
Fiz com a cabeça que sim. Ele me levou para um pátio enorme. Ele pegou o arco e flecha e mirou em um alvo que devia estar a uns quinhentos metros da gente.
- Você deve fazer isso. - Ele disse lançando a flecha que acertou o alvo facilmente. Arregalei os olhos. Como?
Ele sorriu e me entregou o arco e flecha. Eu nem sabia segurar aquilo.
- Você está segurando errado. - Ele disse, e acertou o arco e flecha em minhas mãos.
Ele se posicionou atrás de mim e me abraçou por trás. Pude sentir sua respiração na minha nuca. Santo Deus, isso é covardia!
- Concentre-se. - Ele disse.
- Como vou me concentrar quando você me distrai?
Ele sorriu em meu pescoço.
- Eu te distraio? - Ele disse, apertando minha cintura e acariciando meus braços, até chegar em minhas mãos e posicionar a flecha. - Você está sentindo?
Ele chegou mais perto de mim e eu pude senti-lo alí...
- Estou.
- Mas não está ventando...
- O que? - Eu disse, sem entender o que ele estava querendo dizer.
- Como você está sentindo o vento se não está ventando? Ah não ser que... - Ele deixou a frase suspensa. Então era do vento que ele falava, claro. - você estava sentindo outra coisa.
- Justin, por favor...
Ele sorriu mais uma vez e então me soltou devagar.
- Solte a flecha.
A flecha voou lindamente até o centro do arco.
- Nada mal para uma iniciante. Na primeira vez que eu atirei eu quase acertei meu pai. - Ele disse e riu. - Quer tentar de novo?
- Quero sim. Isso é divertido.
- A diversão nem começou ainda, baby...
Ele disse, piscando pra mim. Desde quando Justin é tão malicioso?
Peguei outra flecha e ele se posicionou de novo atrás de mim.
- Sinta... o vento. - Ele disse entre sorrisos. Bobo.
Soltei a flecha, mas ela caiu muito longe do alvo. Olhei para Justin frustrada.
- O que eu fiz errado?
- Você não sentiu o vento. Voltou a ventar na direção leste. - Ele pegou outra flecha e então se posicionou atrás de mim de novo. Sua voz rouca ecoava pelos meus ouvidos. Ele continuava me ensinado mas com sussurros lentos. - Você deve seguir sua flecha mais para oeste, lembre-se de que o vento a levará.
Soltei a flecha e novamente ela foi para o centro. Brilhante!
Peguei outra flecha e decidi tentar sozinha. Vento, foco, concentração e... ah, flecha no alvo!
E passamos o resto da tarde assim, entre flechas, beijos e interrupções.


Acordei no outro dia  com Kate me chamando.
- Minha menina, minha menina!
Ainda zonza, respondi:
- O que foi, Kate?
- Seu pai lhe espera na sala do Trono.
- Ele disse o que queria?
- Não. Apenas disse que queria que você estivesse arrumada.
Olhei Kate sem entender. Arrumada? Talvez fosse um príncipe estrangeiro ou um diplomata em missão de paz. Peguei um dos meus melhores vestidos e pedi que Kate fizesse meus cabelos e minha maquiagem. Em uma hora eu já estava na Sala do Trono.
- Papai? - Eu perguntei, sem o ver.
- Filha, precisamos conversar. Sente-se.
Um dos empregados trouxe uma poltrona e a deixou de frente para o trono. Meu pai pediu para que os guardas saíssem. O assunto só podia ser sério.
- Então, minha filha, semana que vem é seu aniversário.
Fiz que sim com a cabeça.
- Você sabe o que quer dizer, não é?
- Eu tenho apenas um ano para subir ao trono - Eu respondi.
- Sim. Minha filha, eu tenho tentado não te pressionar nesses últimos anos, mas... você é minha única filha e se você não subir ao trono, nossos anos de reinado chegam ao fim.
- Onde o senhor quer chegar com isso? - Eu perguntei.
- Hoje pela manhã recebemos um pedido de noivado oficial.
Olhei horrorizada para o meu pai.
- O quê?
- Eu sei, eu sei. Você não estava preparada, mas... por favor, reconsidere. Guardas, tragam o noivo.
Olhei espantada para o meu pai. Como assim? Meu coração disparou e começou a bater mais rápido, como nunca esteve antes. E então, em um segundo ele parou ao ver o homem que havia me pedido em casamento...
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E está aí o outro capítulo, como eu havia prometido! Vou postar mais um capítulo como bônus de Natal. O que acham?
E quem vocês acham que pediu (Seu Nome) em casamento? Será que é o Justin ou outro príncipe? E vocês se lembram da Kate? Ela está de volta à IB! Pra quem não lembra, Kate é a empregada de (Seu Nome), mas trata a princesa como filha. Surpresas vem por aí... Preparem-se para mais ação e claro, romance... Aaaaah <3
Próximo capítulo: Capa de Han

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