sábado, 21 de dezembro de 2013

Magical Moment - Cap. 38/ Torre de Ouro

Ele caminhou lentamente até ficar parado atrás de mim. Eu conseguia ouvir sua respiração lenta e o calor que irradiava do seu corpo. Ele se aproximou de mim  e colocou suas mãos em minha cintura.
 - Meu amor, você tem certeza?
Meus membros se enrigeceram. Ele subiu suas mãos pelo meu corpo e as pousou em meu ombro.
- Você está tensa. Eu vou entender se você quiser esperar...
Um nó se formou na minha garganta.
- Você me... esperaria? - Eu perguntei.
- Eu te esperei por mil anos e te esperarei por mais mil.
Virei-me até ficar de frente para ele, e depositei um longo beijo em seus lábios.
 - Eu te amo.
Foi apenas isso que eu consegui dizer.


Acordei sentindo alguém mexer em meus cabelos. Abri os olhos lentamente e vi aqueles lindos olhos cor de mel à minha espera.
- Ainda estou sonhando? - Eu disse.
- Não, quem deve estar sonhando sou eu. Ainda não acredito que você dormiu na minha cama. - Ele disse e abriu um sorriso.
Olhei para a cama e me senti um pouco ruborizada. Eu estava na cama... dele.
- Não precisa ficar vermelha por isso. Você ainda vai dormir muitos dias nela.
Ele me deu um beijo, antes que eu pudesse ficar mais vermelha.
- Justin! Justin! Eu e os meninos... opa... - Disse Chaz, entrando com tudo no quarto de Justin. Seria até engraçado o jeito que eles entraram no quarto, se eu não estivesse apenas de camisola, beijando o Justin, em cima de uma cama. Droga!
- Aaah... Acho que nós voltamos depois... - Disse Ryan, saindo de fininho.
- Ryan, Chaz, Chris, voltem aqui! - Ordenou, Justin. - Posso saber o que vocês querem aqui, não vê que estamos em uma reunião.
- Eu percebi, vossa alteza. - Disse Chris, com um sorriso malicioso nos lábios.
Justin o fuzilou com os olhos e os meninos ficaram encabulados.
- Vamos fazer uma corrida de cavalos lá embaixo. Viemos convidar você. - Disse Ryan, sempre o mais calmo e sensato do grupo. - Mas Chaz, estabanado como sempre, entrou no seu quarto com tudo e...
Ele deixou a frase suspensa no ar. Isso estava ficando pior.
- Eu não posso. Tenho que fazer uma coisa com a (Seu Nome). - Respondeu Justin.
- Aaaah, safadinho. Isso nós percebemos. - Disse Chris, me matando de vergonha.
- Chris, - Justin começou - quando eu for rei, a primeira ordem que darei será matar você!
- Desculpa, vossa alteza. Falo mais nada.
Finalmente rimos. O clima estava começando a melhorar.
- Ok, e onde nós vamos? - Perguntou Chaz.
- Nós quem? - Respondeu Justin.
- Nós. - Chaz disse, apontando pra todos que estavam no quarto.
- Vocês, - Justin disse apontando para os meninos. - eu não sei. Eu e a (Seu Nome) vamos até a Torre de Ouro.
- Uuuuh - Disse Chris. - Parece que o namoro está ficando sério.
- O que é a Torre de Ouro? - Eu perguntei, não tendo ideia do que eles estava falando.
- A Torre do Ouro é simplesmente o lugar mais bonito desse reino.


Eu não tinha palavras para descrever aquele lugar. Era... lindo.
A Torre do Ouro era um vasto jardim. Em seu centro, havia uma espécie de praça e uma torre dourada muito alta e linda também, que brilhava intensamente com os raios de sol.
Justin pegou minha mão e me levou até o alto da torre.
- Daqui - ele explicou - você pode ver o castelo Bieber, mas o castelo Bieber não pode ver você.
Ele me entregou um binóculos e eu observei. Era tão potente que se podia ver dentro do palácio. Justin pegou o binóculos novamente e estendeu uma grande toalha fofa para nos sentarmos. Pegou minha mão e me fez eu me deitar com a cebeça em seu colo. A toalha era tão macia quanto o colo dele. Ele começou a contar uma história enquanto mexia em meus cabelos.
- Você conhece a lenda da formação do Reino de Bieber?
Fiz que não com a cabeça e ele continuou.
- Diz a lenda que havia um reino muito grande e rico, cujo rei era muito bom. Ele tinha dois filhos e desde criança houve uma grande curiosidade em saber qual seria rei. Com a morte do rei bom, os filhos começaram uma guerra e dividiram o reino em dois. Um dia, enquanto guerreavam, eles acidentalmente destruíram a casa de um feiticeiro poderoso. O feiticeiro, com raiva, ordenou que lhe fossem  entregues os dois reinos, por terem perturbado sua paz, ou ele mataria todos os súditos. Um dos reis entregou seu reino, em troca de que não se matasse mais população inocente. Então, o feiticeiro vendo bondade nele desistiu do trono, apenas pediu uma outra casa. Quando o feiticeiro estava indo embora, ele foi atacado pelo outro rei e foi gravemente ferido. Então, agonizando ele lançou um feitiço para os dois reinos: se eles não trocassem de rei a cada 22 anos, a família dele subiria ao trono, e que um dia isso iria acontecer. Então, os dois reis com medo da profecia lançaram uma nova lei: seus filhos deveriam se casar até os 22 anos para então conseguirem se tornar reis.
- É por isso que devemos nos casar até os 22 anos?
- Esta é a lenda.
- Mas não há um jeito de quebrar a maldição? - Eu perguntei.
Ele riu e me beijou.
- Há sim. A maldição será quebrada quando os dois reinos se unirem novamente, mas ninguém sabe qual é o outro reino e nem como se faz isso.
Apenas fiquei contemplando seu lindo rosto. Ele me deu um beijo calmo e doce. Ele continuou:
- Dizem que o outro reino possui uma Torre de Prata. Mas ela nunca foi achada.
- Então você deve se casar até os 22 anos.
- É o que pretendo. - Ele fez uma careta.
- E você... sabe com quem? - Eu falei, me preparando para o pior.
- Eu sei desde o dia em que nasci. Eu sou apaixonado por ela desde que éramos crianças. Eu pensei nela durante esses 5 anos que ficamos separados. Eu a trouxe aqui hoje apenas para fazer esse pedido. É com você que quero me casar, (Seu Nome). Quero que você seja minha, porque eu sou seu e de mais ninguém. Você aceita se casar comigo?
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Nem acredito que estou de volta! Bem, aí está o que eu prometi...
Será que (Seu Nome) vai aceitar? E quais serão as consequências dessa decisão? E essa maldição? Só no próximo capítulo: Entre flechas, beijos e interrupções.

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