quinta-feira, 17 de julho de 2014

Magical Moment - Cap. 54/ Pedido


Naquela manhã o castelo estava agitado. Encontrei Ryan e Cailtin no saguão, onde caixas e mais caixas eram descarregadas.
Cailtin: O que está acontecendo aqui, Ryan?
Ryan: Parece que temos convidados.
Cailtin: Quem?
Ryan: Os Reis de Heleene.
Cailtin: Nunca ouvi falar desse lugar.
Ryan: Nem eu.
E aí eu tive uma impressão ruim. Alguma coisa estava prestes a acontecer.

Justin não me procurou por uma semana. Segundo Cailtin, estava magoado de ter me beijado e ter chamado por (Seu Nome). Ele não saiu do quarto desde então. Resolvi procura-lo, mas a porta estava trancada, e ele ficava assim todos os dias. Mas, como eu sou teimosa, fiquei um dia inteiro na porta dele, uma hora ele ia ter que sair. Mas, para a minha sorte, ele logo abriu a porta.
Justin: Anna?! Por que está na minha porta?
Bati os dedos no pulso e logo ele entendeu a mensagem.
Justin: Desculpe eu não ter ido te ver antes. Achei que você estava triste comigo... eu... Me desculpe, Anna.
Ele me abraçou. Que eu podia fazer? Eu me desfazia naquele abraço. Um dos guardas se aproximou, chamando por Justin.
-- Alteza, vosso pai, o Rei, ordena a sua presença.
Justin: Nos encontramos mais tarde. – Ele disse e se foi.
Encontrei com Jenn alguns minutos mais tarde.
Jenn: Parece que vamos ter uma baile hoje a noite. Por que não vamos a cidade escolher algum vestido?
Sabia que eu era a única amiga de Jenn, sendo assim eu não podia recusar. Voltar à vila sempre era uma experiência rica. Ver o povo, tocar suas vestes, escutá-los sem se preocupar.
-- Uma princesa na nossa Vila?
Com certeza ela falava de Jenn, mas quando fui avistar, Jenn estava muito longe.
-- Estou falando com você, Princesa de Brunne.
Virei para ela assustada. Era uma senhora bonita, de uns 60 anos, que tinha um colar roxo no pescoço. Ametista. Quem era ela?
-- Deve estar se perguntando quem eu sou. Posso responder tudo sobre mim  na minha pequena casa.
E agora devia ir?
-- O que eu tenho a dizer vai interessar-te. É sobre a maldição.
Maldição. Eu deveria ir, mas deveria ser rápida, antes que a Princesa Jenn sentisse minha falta.
Ela me levou até uma pequena casa, com uma decoração requintada, em pedras de ametista e ouro. Destoava da casa, de fora, não dava pra perceber que pertencia a uma senhora rica.
-- Gosta de pedras roxas? Tenho certeza que gosta das pedras verdes. – Ela disse, claramente se referindo as ametistas, e ao meu colar de jade... Mas como ela sabia se eu o mantinha escondido?
-- Meu nome é Mary. E eu sei que você tem um colar de jade.
Ela chegou perto de mim, e o arrancou, antes que eu pudesse perceber. E o colar ficou cinza. Depois ela o recolocou em mim e ele ficou verde novamente.
Mary: Desculpe se eu a assustei, eu só queria saber se era a Princesa de Brunne de verdade. Sabia que se você tira seu colar, ele fica cinza?
Não, porque na verdade eu nunca o havia tirado. Ou melhor, já tinha tirado uma vez, mas eu joguei através do muro, para Justin.
Mary: Sei que perdeu a voz. Bem, não sei por onde começar... – Ela se levantou da cadeira e começou a andar em círculos. – Você já conhece a história de sua mãe, certo?
Fiz que sim com a cabeça. Onde ela iria chegar?
Mary: Tenho poderes igual a de sua mãe. Porém, pertenço a outra família, por isso minha pedra é ametista e a sua é jade. Consigo reconhecer você, assim como os animais porque você tem magia.
Eu? Magia? Me lembrei que Págazus tinha me reconhecido. Ouvi atentamente.
Mary: Sua mãe era minha melhor amiga. Ela podia ler os pensamentos e previa o futuro também. Pelo menos partes dele. Já eu tenho poder de ocultar as coisas.
Por isso que a casa dela parecia ser pobre, quando na verdade, era rica.
Mary: Sua mãe me deixou um livro para você. Ela pediu que eu contasse a você a verdade sobre a maldição...
Mas nessa hora, um dos guardas entrou na casa.
-- Princesa Jenn a aguarda para voltarem ao castelo.
Mary: Pode ir. Mas volte. A verdade está aqui.
A princesa Jenn aguardava na carruagem; logo estávamos de volta ao castelo. Príncipe Julien nos esperava.
Julien: As duas mulheres da minha vida. – Ele disse, beijando a bochecha de cada uma. Quando estávamos saindo, ele me puxou. – Anna, gostaria de falar com você.
Parei e fiz sinal para que Jenn me esperasse no saguão do castelo.
Julien: Hoje a noite irá ter um baile, como bem sabe... Eu gostaria de saber se você gostaria de ser meu par.
Fiquei sem ter o que responder. A minha demora o deixou contrangido.
Julien: Tudo bem, não precisa me responder agora. Está melhor assim?
Fiz que sim com a cabeça. Entrei e encontrei a Princesa Jenn.
Jenn: Acho que meu irmão gosta de você.
Eu sei, eu pensei. Eu sei que ele gosta de mim.

Subi aos meus aposentos para terminar uns ajustes em meu vestido. Mas quando cheguei no corredor, os barulhos de vozes altas e alteradas inundaram meus ouvidos. Não faz parte de uma princesa escutar a conversa dos outros, mas a voz de Justin me chamou a atenção. Me aproximei.
Justin: Vocês não podem fazer isso!
Pattie: Podemos sim. Além de reis, somos seus pais. Princesa Heleene está aqui para acertar os detalhes do casamento.
Justin: Não quero me casar com essa Princesa de um lugar que nem conheço!
Jeremy: Justin, não me interessa com quem irá casar. Você tem prazo para se casar. Eu eduquei você para ser rei! – Ouve um minuto de tensão e silêncio. – E você irá anunciar sua noiva hoje.
As lágrimas já começaram a correr. Parecia que a visão de Cailtin estava mesmo certa. Desci as escadas correndo e me deparei com Julien.
Julien! Não, eu não ia chorar.

Julien: então, pensou sobre minha proposta? Irá comigo?
Acenei com a cabeça que sim.
Eu e Cailtin estávamos nos arrumando nos aposentos dela. Cailtin iria usar um vestido azul que combinava com a cor de seus olhos.
Caitlin: Princesa, por que está tão triste?
(Seu Nome): Suas visões estavam certas, cait.
Cailtin: Do que você está falando?
(Seu Nome): Rei Jeremy está obrigando Justin a se casar com a Princesa de Heleene.
Cailtin: Que terrível!
(Seu Nome): Eles vão anunciar o noivado hoje.
Cailtin: Mas... Justin nem conhece ela! Ninguém conhece!
(Seu Nome): Foi o que rei Jeremy disse: Justin terá que apresentar uma noiva hoje.
Eu já tinha caído em lágrimas novamente. Cailtin se sentou na cama e colocou minha cabeça em seu colo.
Cailtin: Calma, princesa. Nós ainda vamos reverter isso.
(Seu Nome): Acabou, Cait. Eu perdi.
Cailtin: Nós ainda temos chance. Precisamos fazer que você volta a sua aparência normal e recupere a voz.
(Seu Nome): Mas como?
Cailtin: Acho que precisamos de uma feiticeira.
Uma feiticeira! Mary!
Cailtin: Mas, se você não vai com Justin, com quem você irá?
(Seu Nome): Julien.
Caitlin: Alguma coisa me incomoda nesse príncipe.
(Seu Nome): Alguma visão?
Cailtin: Já tive, mas foram só coisas boas. Relacionadas a você.
Corei.
Cailtin: Eu previ que ele ia lhe entregar a flor. E hoje... Ele irá lhe dizer algo muito importante, só não consigo ver o que é.
(Seu Nome): Se só viu coisas boas, por que não gosta dele?
Caitlin: Eu não sei.
Uma das criadas apareceu para nos avisar que a festa começaria em breve. Limpei minha lágrimas e terminamos de nos arrumar.
Cailtin: Princesa, antes de descermos, gostaria de perguntar uma coisa.
Fiz que sim com a cabeça e ela prosseguiu.
Cailtin: Quando o Rei e a Rainha morrem, o príncipe ou princesa mais velho assume a coroa e vira rei ou rainha, certo?
(Seu Nome): Sim. Por que?
Cailtin: Só uma curiosidade.
Ela sorriu e pegou minha mão e descemos para encontrar nossos respectivos pares.

Julien estava elegante. Seus olhos azuis me desconcertavam. Entramos na fila de entrada e nossos nomes foram anunciados, logo depois de Cailtin.
-- Senhor da casa Butler, Ryan, e Lady B, Cailtin.
Depois foi nossa vez.
-- O Príncipe de Winterll, Julien, e a Lady Ennurb, Anna.
Adentramos ao salão que estava lindamente decorado, apesar de ser feito as pressas. O salão estava tomado de uma decoração vermelho sangue e detalhes em ouro. Os criados vestiam vestes de luxo.
E então um nome foi anunciado.
-- Rei de Bieber, Jeremy e a Senhora sua Rainha, Pattie. Acompanhados de sua alteza Real o Príncipe de Bieber, Justin e a Príncesa de Heleene, Selena.
Selena. Então este era o nome da noiva de Justin.
Julien: Ai!
Nem percebi que havia cravado minhas unhas na mãos de Julien.
Eles desceram majestosos a escada do grande salão. Não pude evitar deixar cair uma lágrima, mas cuidei para que nem Julien, nem ninguém visse. Se bem que ninguém estava prestando atenção em mim àquela altura. Ela era linda, só pra me deixar mais mal. Eles se encaminharam para o centro do salão e começaram uma valsa lenta. Julien tentou dançar comigo também, mas fiz sinal para que fossemos para as mesas.
Logo depois da valsa, Rei Jeremy iniciou os banquetes. Eu e Julien nos sentamos em uma mesinha mais afastada. Já disse que Julien tem lindos olhos azuis?
Julien: Anna, você está linda hoje.
Um silêncio se seguiu.
Julien: Gosto do seu colar. Jade?
Olhei para meu busto e meu colar estava aparecendo. Logo o escondi de volta.
Julien: Desculpe se eu a ofendi...
Fiz sinal para que ele ficasse calmo. Ele riu.
Julien: Anna, eu... Eu vou embora amanhã. Então preciso lhe dizer uma coisa antes que seja tarde demais. Eu amo você! Quero que você seja minha Rainha. Sei que você ama Justin. Mas nós sabemos que Justin não a ama. Case-se comigo. Posso dar tudo o que você quiser.
Ele se ajoelhou e tirou um anel de uma caixinha azul.
Julien: Casa comigo?
Justin ia se casar com Selena. A maldição nunca se quebraria. Hayley tinha vencido. Iria ter que me conformar com isso pelo resto de minha vida. Mas pelo menos, iria ter uma chance de ser feliz com Julien; ele era bonito, atencioso e gostava de verdade de mim. Se eu tivesse que suportar toda essa tempestade, que não fosse sozinha. Já iria aceitar, quando alguém pigarreou atrás de Julien, o fazendo levantar.
Justin: Sinto muito, mas ela não pode casar com você.
Julien: Posso saber por que não?

Justin: Porque ela irá se casar comigo.

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Aeeeeeeeeeoi. Quem quer dinheiro? hahaha desculpa, bateu a louca aqui. É que eu tô muuuuito feliz, sabem por quê? Por VOCÊS! Sério, amo abrir o blog e ver o comentário de vocês, saber o que vocês estão achando da IB, como que acham que vai terminar. Sério, sério, eu amo vocês!
Falando em comentários, respondi todas vocês no post anterior.
Bem gente, tenho a dizer que Magical Moment só tem mais 3 capítulos... Isso mesmo, tá acabando :(
Ainda não sei se vai ter segunda temporada, isso depende como essa aqui vai terminar e se vocês vão gostar ou não.
Então... Quem disse Selena aí? Aee palmas pra vocês, acertaram. A bruxa está a solta MUHAHAHAHA (preciso do meu remédio hoje). Alguém lembra aí a previsão que ela fez, láááá no começo do Imagine? Difícil essa hein... Só porque vocês acertaram vou dar o nome do próximo capítulo pra vocês: VERMELHO...
Hmmmm, and love him was red. Alguém gosta da Taylor aí?
Bem, falando em Selena e em bruxa, vimos que (Seu Nome), também conhecida como Anna, foi conversar com a feiticeira da pedra ametista e que ela tem algo da mãe dela para entregar. Vocês imaginam o que é? Será que vem surpresa por aí? 
E agora... O assunto principal: Justin pediu Anna em casamento! De uma forma louca, mas pediu. E agora? Quais as consequências? Aaaaah, só no próximo capítulo. Agora vou indo tomar meu remédinho que esqueci hoje hahahahaha Beijão, meus amores!

domingo, 13 de julho de 2014

Magical Moment - Cap. 53/De novo


Meu quarto nunca ficava sem ninguém. Hora Pattie me visitava, hora Justin, às vezes Cailtin, às vezes Príncipe Julien, e até mesmo os criados vinham me prestar melhoras. Era bom, porque eu me sentia amada, e porque aquelas pessoas se importavam comigo mesmo sem saber que eu era uma princesa, o que indicava que elas eram verdadeiras comigo. Eu ainda não levantava da cama, por medida de saúde. Ouvi batidas na porta. Justin entrou com uma bandeija na mão.
Justin: Bom dia, Anna.
Sorri e me levantei para prestar reverência, mas ele fez um sinal com as mãos.
Justin: Não precisa me prestar reverência. Você é minha amiga, não minha súdita. – Ele deixou a bandeija sobre a cama. – Eu trouxe seu café.
Justin era um príncipe, e como tal, nunca precisou servir ninguém. Mas ele estava alí, me servindo, pensando que eu era uma pobre camponesa que ele havia encontrado sozinha na floresta. O que isso significava que eu era alguém para ele.
Justin: Me desculpe, Anna.
Ele disse, e uma lágrima desceu pelo rosto dele. Juntei sua bela face com minhas duas mãos, olhando bem nos olhos dele. Ah, como eu queria dizer está tudo bem, meu amor, eu estou aqui. Mas a voz não voltava. E talvez ela nunca mais voltaria.
Justin: A culpa é minha, eu não soube cuidar de você. Na verdade, não sei cuidar de ninguém. Perdi o grande amor da minha vida e agora quase perdi você. Por favor, por favor, Anna, me perdoa.
Ele se abraçou a mim e começou a chorar.
Príncipes não devem chorar, uma vez ele havia me dito. E então, ele estar naquele estado só deveria significar algo: eu era realmente alguém para ele.
Peguei a rosa, aproximei do rosto dele e depois sorri. Queria mostrar a ele que estava tudo bem. E então os olhos dele se iluminaram.
Justin: Anna... Gostaria de conhecer um lugar hoje a tarde?
Olhei intrigada pra ele.
Justin: Eu volto para buscar você mais tarde.
E então saiu porta a fora rindo. Cailtin entrou nesse momento.
Cailtin: O que deu nele?
(Seu Nome): Quer me levar para conhecer um lugar.
Caitlin: Que boa notícia! Ele ficou sentado aqui do seu lado todo o tempo em que você estava dormindo. Ele gosta de você.
(Seu Nome): Alguma possibilidade de suas visões terem mudado?
Cailtin: Sinto muito. Elas continuam as mesmas.
Senti uma pontinha de dor lá no fundo da minha alma, mas desta vez, não deixei a dor me dominar. Justin gostava de mim e eu o amava, e se eu sabia de uma coisa é que o amor sempre vence.

Quando finalmente me liberaram do repouso, coloquei meu melhor vestido e fui passear pelo castelo. Eu estava com saudade de andar.
Passei pelos salões, pelos escritório, sala dos tronos, e cozinhas. Sempre tinha alguém que me parava. Eu fazia uma reverência a todos eles. Não podia negar, era uma experiência enriquecedora. Eu estava entre os criados e eles eram legais comigo. Mais que empregados, agora eu podia ver que eles eram humanos, e como tal, tinham problemas, famílias e amores. Se um dia eu fosse rainha, lutaria por eles. Mas, se isso acontecesse. Subi até o último andar do gigante castelo, onde ficavam os aposentos. Escutei algumas vozes adiante, e entre elas, Justin. Cheguei mais perto, para chama-lo, mas quando eu escutei do que se tratava, paralisei.
-- Você deve se casar, Justin. – Dizia uma voz que só podia ser da Rainha Pattie.
-- Concordo com ela, Justin. Você sabe, é a lei...  – Disse o Rei Jeremy.
Justin: Eu conheço a lei. Mãe, pai, vocês sabem que eu ainda tenho tempo.
Pattie: Só mais seis meses e você completa a idade limite!
Jeremy: Você precisa de uma noiva.
Justin: Eu já tenho uma noiva.
Pattie: Que está morta. Aceite, Justin, aceite que a Princesa (Seu Nome) morreu.
Justin: Ela ainda está aqui, mãe. Eu posso sentir.
Jeremy: Ela morreu, Justin. – Ele disse e bateu as mãos na mesa. Pelo tom de Jeremy dava para perceber que ele estava furioso. – Se você não sabe lidar com a dor de perder alguém, então não está pronto para ser um rei! Eu vou encontrar uma noiva para você, e você vai se casar, ou eu deserdo você!
Saí dalí, sem olhar para trás. Desci todos os degraus sem me importar se estava cansada ou não. A visão de Cailtin iria se realizar se eu não fizesse algo rápido. Desci até os jardins do palácio. A neve já tinha derretido bem, e era possível ver os jardins voltarem a reflorescer.
-- Parece que as flores acordaram junto com você. – Príncipe Julien disse, saindo de trás de uma das roseiras do castelo. – Você está linda, Anna.
Eu sorri, e fiz uma reverência. Ele me entregou uma rosa azul.
Julien: Fico muito feliz que esteja bem, Anna. Fiquei muito preocupado com você.
Julien era lindo. E era tão bom comigo. Nos sentamos perto de uma fonte que ficava no meio do jardim. Ao longe observamos a irmã dele, sempre sozinha e silenciosa. Ele deve ter percebido que eu estava a observando, porque começou a falar dela.
Julien: Perdemos nossos pais há muito tempo. Ela não tem ninguém além de mim. Sonha com um grande amor, mas... Ela é sozinha. Não conversa com ninguém. Eu... eu temo por ela.
Levantei do lado de Julien e ele se levantou também. Fiz um sinal para que ele ficasse. Fui até em direção a ela, e ofereci a rosa azul. Ela se levantou surpresa.
-- É para mim?
Fiz que sim com a cabeça e ela pegou a rosa.
-- Muita bondade sua. Ninguém tinha feito isso por mim. Meu nome é Jenn, sou a Princesa de Winterll.
Fiz uma reverência.
Jenn: Oh, não, por favor. Você não precisa fazer uma reverência. Eu... eu fico muito feliz pela rosa. Sei quem é você, Anna. Justin me fala muito de você. Como você deve saber, somos primos por parte de Pattie. Você conhece Winterll?
Fiz com a cabeça que não. Enlacei meu braço no dela e começamos a caminhar pelo castelo. Antes, olhei para trás e pude ver Julien sorrindo.

Depois de termos passado o dia juntas, e Jenn ter me contado sobre sua vida, encontramos Justin.
Justin: Prima, - ele disse, fazendo uma reverência. – Você e Anna juntas?
Jenn: Sim, primo. – Ela disse, devolvendo a reverência. – Anna tem sido uma grande amiga. – E sorriu.
Justin: Posso roubá-la de você?
Jenn me deixou a sós com Justin rindo.
Justin: Nunca vi Jenn daquele jeito. O que você fez com ela?
Dei de ombros e ele riu.
Justin: É por isso que eu gosto de você, Anna.
E me abraçou.
Justin: Deixe-me perguntar, você gosta de cavalos?
Meus olhos brilharam. Fiz com a cabeça que sim.
Justin: Quero te mostrar uma coisa.
Ele pegou minha mão e me levou para um caminho que eu já conhecia: os estábulos. Era alí que ele me ensinou a cavalgar. Onde eu caí e fiquei desacordada por sete dias... E ele ficou todos os sete dias ao meu lado.
Justin: Você sabe cavalgar? – Ele disse, me tirando dos meus pensamentos e arrumando seu cavalo. Fiz com a cabeça que sim. – Então, vamos arrumar um cavalo para você.
Nessa hora, um cavalo começou a relinchar.
Justin: Pégazus, quieto, amigo. – E ele fez um carinho no fucinho dele.
Pégazus estava alí! O meu cavalo! Cheguei perto dele e Pégazus se acalmou. Era como se... ele me reconhecesse.
Justin: Uau, Anna. Como conseguiu isso?
Dei de ombros, mas por dentro estava morrendo de felicidade. Pégazus.
Justin: Parece que achamos seu cavalo.
Justin arrumou Pégazus e logo já estávamos prontos para sair.
Justin: Incrível como você consegue controlar Pégazus. Nem o tratador dos cavalos consegue.
Olhei para ele e ri, sem antes dar uma olhada maliciosa, e saí em disparada.
Justin: Anna, espera!
E ele se pôs em disparada atrás de mim, mas demorou um pouco para ele me alcançar. Logo já estávamos no Jardim de Rosas Vermelhas. Descemos dos cavalos e eu olhei o jardim maravilhada, estava mais vermelho do que nunca.
Justin: Era aqui que eu trazia (Seu Nome). E foi daqui que eu tirei a rosa que deixei do lado da sua cama.
Segui em meio ao jardim. Então eu vi... Ao longe o Castelo de Brunne se erguia imponente. Um passo mais e eu estava no Reino de Brunne, no meu reino, e eu iria toma-lo de volta.
Justin: Anna, temos que voltar. Aqui é fronteira com o Reino de Brunne e estamos em guerra.
Foi Justin ficar em silêncio que escutamos som de passos. Justin fez sinal para que voltássemos aos nossos cavalos. Assim que subimos em nossos cavalos, os soldados de Hayley apareceram, nos cercando.
Justin desembainhou a espada e atacou os soldados, que abriram um buraco no círculo.
Justin: Fuja, Anna.
Fiz o que ele pediu, afinal, eu estava desarmá-la e só iria atrapalhá-lo. Saí cavalgando, mas quando olhei para trás vi que ele estava cercado demais. Vi que a cela que tinham colocado havia um pequeno arco. Aquela era a cela de um caçador, certamente. Peguei o arco e coloquei uma das flechas. Mirei ao longe e consegui abater três homens, porém, ainda havia dois o cercando e Justin já estava cercado. Coloquei Pégazus em trote naquela direção. Cheguei perto de um dos homens que eu havia acertado com as flechas e roubei sua espada. E voltando, acertei uns os homens.
Justin: Anna, você não deveria ter voltado. – Ele disse, finalizando o último soldado de Hayley. – Mas eu te agradeço por ter voltado. Boa mira.
Assim que ele terminou de falar vimos outros soldados de Hayley a cavalo. Saímos em disparada.

Justin: Anna, me siga, eu sei um caminho.
Justin nos levou em direção a uma floresta. Uma escolha inteligente, uma vez que ele conhecia o terreno e os soldados de Hayley não. Encontramos uma casinha, uma cabana. Justin parou.
Justin: Vamos nos esconder aqui.
A cabana era pequena e tinha um pequeno estábulo. Escondemos os cavalos lá e entramos na pequena cabana. Era frio lá e eu comecei a tremer, ele provavelmente percebeu porque me abraçou. Ficamos juntos esperando o barulho dos cavalos de Hayley passar. Quando eles passaram, pensei que Justin iria se levantar, mas pelo contrário, ele permaneceu no mesmo lugar. Fomos nos aproximando e quando eu percebi meus lábios já estavam nos dele.

Ele se afastou calmamente.
Justin: (Seu Nome)...
Ele havia me reconhecido! Ele finalmente abriu os olhos e toda a certeza nos olhos dele haviam ido embora...
Justin: Anna! Desculpa, eu... Eu... Não tenho uma explicação pra te dar. Me perdoe.

Voltei para o castelo arrasada. Justin me deixou em meus aposentos e depois seguiu para o dele... Eu não entendo, ele havia me beijado, mas a maldição não havia se quebrado! Por quê?
Fui procurar Hayley, talvez ela pudesse me ajudar. Encontrei ela num pequeno saguão com Ryan. Não era surpresa, até porque desde que eles se conheceram não se desgrudaram. Encontrei meu colar e a chamei. Ela pediu licença ao Ryan e veio falar comigo.
Cailtin: O que aconteceu, princesa?
(Seu Nome): Justin me beijou...
Eu disse, já em seus braços, aos soluços.
Cailtin: E isso não é bom?
(Seu Nome): Você não vê? A maldição não se quebrou!
Cailtin: Não entendo. A lenda diz que só o amor pode quebrar a maldição... Ah não ser que...
(Seu Nome): O que?
Cailtin: Ah não ser que ele não a ame mais.

E então vi toda a minha esperança desmoronar... De novo.
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Justin se preocupando com Anna. Julien se preocupando com Anna. Anna se preocupando com Jenn. Caitlin se preocupando com Anna. Meu deus! Justin não consegue se lembrar de (Seu Nome). O tempo de (Seu Nome) está acabando! E agora? Aaah, e a personagem que eu disse volta no próximo capítulo!
Oooi. Desculpa a demora, estava escrevendo o fim da IB...
Siiim, Magical Moment está quase no fim :(
Só quero dizer que amei escrever pra vocês!
Querem uma segunda temporada?
*Comentários respondidos na postagem anterior

terça-feira, 1 de julho de 2014

Magical Moment - Cap 52/ Gelo


Quando o castelo adormeceu e a música parou, nós acabamos nossa dança. Quando o sol já estava alto no céu, voltamos para os nossos aposentos.
Justin: Boa noite, Anna. – Ele disse, antes de me dar um beijo na testa e me deixar no meu quarto.
Eu teria sim uma boa noite, e sonharia com o meu príncipe.

No outro dia, a manhã estava clara. O sol não brilhava, mas a neve resplandecia o sol fraco e iluminava tudo. Estava um dia maravilhosamente belo. Levantei-me e me arrumei para ir ao café da manhã. Lapsos de memória me passavam a toda hora. A nossa dança na biblioteca. O sorriso que ele deu quando me tirou das “garras” do príncipe Julien. Quando dançamos juntos, enquanto devíamos trocar de pares. E quando eu dei um tapa nele e... Ele me chamou de (Seu Nome)! Ele se lembrou! Saí do meu quarto e atravessei o corredor, indo para o quarto de Justin. Ele terminava de colocar a túnica e se assustou quando me viu.
Justin: Anna! Está tudo bem?
Anna. Ele não se lembrava.
Justin: Perdida de novo?
Fiz que sim com a cabeça. Estava perdida em meus sentimentos. Criando um abismo que eu não sabia se ia ter fim. Comecei a chorar. Ele se aproximou rapidamente e me abraçou e então as lágrimas viraram soluços. A dor era tamanha. Ele estava aí, tão perto... Mas tão longe...
Justin: Anna...
Ele se sentou na cama e me puxando e deitou a minha cabeça em seu colo.
Justin: Anna, o que eu posso fazer por você?
Me amar, Justin. Lembrar de mim.
Justin: Anna, eu não sei o que te deixa tão mal, mas eu sei de uma coisa: tudo passa. Se a felicidade não é eterna, a dor também não é.
Ele disse enquanto afagava meus cabelos.
Justin: Deixe-me cuidar de você.
Levantei do colo dele e o olhei nos olhos. Não, aqueles olhos não me reconheceram.
Justin: Está melhor?
Fiz que sim com a cabeça.
Justin: Que tal um café bem reforçado?
Fiz que sim com a cabeça e passei a mão pela barriga. Tristeza sempre me dava fome.

A mesa do café estava farta como sempre, mas naquela manhã apenas Ryan e Cailtin tomavam café. Sentei junto com ele e Cailtin me olhou com cara de preocupada.
Cailtin: Está tudo bem, Anna?
Justin: Melhor impossível. – Ele disse, sentando com a gente. – Ela estava comigo.
Cailtin: E por que estava chorando?
Justin: Ela não aguenta ficar do meu lado. É muita emoção para o coração dela.
Dei uma gargalhada e Ryan me seguiu.
Cailtin: Ah não me diga... – E Cailtin teve que rir também.
Julien chegou logo após. Com sua irmã silenciosa atrás.
Julien: Está tudo bem, Anna?
Justin: Está sim.
Julien: Está tudo bem, Anna?
Assenti com a cabeça que sim. Julien sentou-se ao meu lado e a irmã silenciosa do lado de Justin.
Terminamos o nosso café em silêncio, se não fosse pelos risinhos abafados de Ryan e Cailtin. Toda hora eu estava cercada de olhares de Justin e Julien. Oh céus, como se a minha situação não fosse complicada o suficiente. Toquei no colar de jade.
(Seu Nome): Cailtin, biblioteca agora.
Cailtin me olhou com uma cara de “quero ficar aqui mais um pouquinho.”
(Seu Nome): Agora!
Cailtin pediu com licença e nós fomos a biblioteca. Trancamos a porta. Sentamos nas poltronas destinadas à leitura. Mas a lembrança do dia anterior não me saiu da cabeça.
Cailtin: Por que você está chorando, (Seu Nome)?
(Seu Nome): Justin me chamou de (Seu Nome) ontem. Mas hoje de manhã ele não lembrava mais de mim.
Caitlin: Eu sei. Ele também me chamou assim esses dias. Falei com Ryan. Você tem que entender que Justin está de luto pela “sua morte”. É natural que às vezes ele te chame... pelo seu nome. É confuso, eu sei.
(Seu Nome): Será que é só isso?
Cailtin estava batendo os pés e eu percebi que ela estava ansiosa. É claro, ela queria ver Ryan. E eu não podia fazê-la esperar por mim.
(Seu Nome): Tudo bem, Cailtin. Obrigada.
Ela saiu aos risos e pulando. Não, Cailtin não era uma amiga má, ela só estava apaixonada. E eu entendia muito bem aquele sentimento. Saída biblioteca em direção ao meu quarto, mas no caminho fui parada pelo Príncipe Julien.
Julien: Anna, que bom vê-la.
Sorri ao encontrar. Príncipe Julien tinha sido muito atencioso e bondoso comigo, mesmo sem saber que sou uma princesa.
Julien: Bem eu... Gostaria de ter passado mais tempo com você ontem à noite. Gostaria de me acompanhar em um passeio pelo bosque do palácio? – Ele disse estendendo-me o braço e eu aceitei.
O bosque do castelo estava branco de neve. Uma trilha foi marcada para não nos afundarmos na neve.
Julien: Já ouviu falar de Winterll?
Assenti que não, apesar de ter a leve impressão de já ter respondido essa pergunta antes.
Julien: É um lugar muito lindo.
Ele parou no meio do caminho.
Julien: Gostaria de vir comigo?
Aquela pergunta me tomou de surpresa. Eu? Em Winterll?
Julien: Anna, vou embora em três dias. Eu... eu quero que você vá comigo.
O que eu poderia responder? Julien era um amor comigo, mas eu pertencia à Justin, e tinha que quebrar a maldição e derrotar Hayley. Ele só estava dificultando mais as coisas.
Julien: Promete que vai pensar. – Ele disse, pegando minhas mãos. Fiz que sim com a cabeça.
Voltamos para o castelo e o almoço já estava sendo servido. Encontrei com Justin no saguão do Castelo e ele se surpreendeu ao me ver com Julien.
Justin: Primo! Espero que tenha cuidado bem da minha Anna.
Julien: Eu vou cuidar. – Julien disse, beijando a minha mão e fazendo uma reverência para Justin, que respondeu com outra reverência.
Ele esperou Julien sair e se virou para mim.
Justin: Estava preocupado com você. Está na hora do almoço.
E então os olhos dele começaram a brilhar. Eu me virei para ver o que era e era neve. Caia uma neve fininha. Não aquelas tempestades dos últimos dias.
Justin: Vem, Anna! Vem ver. – Ele disse, me puxando para fora do castelo.
A neve parecia estar em seu últimos suspiro. O inverno estava acabando e a neve em breve derreteria. E então, tão logo começou, a neve terminou.
Justin caminhou para longe de mim, saindo do meu campo de visão.
Justin: Hey, Anna!
Quando eu me virei ele me tocou uma bola de neve. Ele veio correndo na minha direção tão rápido que quando chegou perto o suficiente de mim não conseguiu parar e acabou escorregando na neve e me levando junto, caindo por cima de mim.
Neve e fogo.
A neve queimava minhas costas. Mas o fogo da pele dele queimava meu corpo. Era uma sensação deliciosa.
Justin: Você está bem, Anna?
Ficamos assim por uns dois minutos. Olho no olho. Que dourado incrível eram aquele olhos. Como ele era lindo. Antes de Justin falar mais alguma coisa, empurrei ele pro lado e ele riu. Me levantei e saí correndo, enquanto ele pegava mais bolas de neve. Quando eu estava a uma distância segura dele me virei e mostrei a língua.
Justin: Anna, você está me provocando! – Ele gritou de longe.
Fui caminhando de costas, enquanto ele caminhava pra frente. Olho no olho. Mesmo que a distância.
Crac!
O ruído me assustou.
Crac! Crac!
Parei.
Justin: Anna?!
Então Justin tirou o sorriso do rosto.
Crac!
Justin: Anna! Não se mexa! Você está em cima de um lago congelado.
Crac!
Era isso, o gelo estava se partindo aos meus pés. Ele veio caminhando em minha direção batendo os pés no gelo duas vezes para se certificar que o gelo não ia quebrar.
Crac, crac!
Mas Justin ainda estava muito longe. Quando eu percebi, não tinha mais chão abaixo dos meus pés.

A água gelada dói no começo, mas depois ela te anestesia. E então, você esquece que está na água... Esquece de tudo. Menos do que quer esquecer.


Justin: Meu anjo, porque está triste?
Seu Nome: Eu não estou triste..
Justin: Não adianta mentir pra mim, eu sei que você está triste... Vai me diz, o que foi? É o casamento de seu pai?
Seu Nome: É sim! Eu odeio a Condessa Hayley, na frente do meu pai ela é uma santa, mas quando ele sai ela é muito ruim comigo...


Seu Nome: Oi Jus... Justin? O que você tá fazendo até agora aqui?
Justin: Fiquei te olhando dormir.
(Seu Nome): Por quê?
Seu Nome: Você me pediu pra não te deixar, eu estou cumprindo o prometido.



Seu Nome: Você ficou todo esse tempo aqui por obrigação? Por se sentir culpado?
Justin: Não.
Seu Nome: Foi por que então?
Justin: Porque eu fiquei com muito medo de te perder.


Justin: Nos contos de fadas as princesas sempre casam com os príncipes que andam num cavalo branco, não é?
Seu Nome: Geralmente, ainda bem que isto não é um conto de fadas não é mesmo?
Justin: Nossa, obrigada pela parte que me cabe.
Seu Nome: Mas é verdade, já imaginou eu casada com você?
Justin: Você morreria pelo seu grande amor?
Seu Nome: Morreria...


Justin: Nossa, que clima tenso está nossos reinos não é? Você ficou sabendo do decreto que meu pai assinou?
Seu Nome: Fiquei sabendo sim, e agora, não poderemos mais nos ver?
Justin: Poderemos sim, nos encontraremos sempre aqui... Ninguém se lembra que esse jardim é fronteira também!

 

Seu Nome: E o que você sente?
Justin: Amor! Eu te amo!
Antes que você pudesse responder alguma coisa ele me beijou... Um beijo calmo e doce, era como se o resto do mundo não existisse.



Seu Nome: Mas e agora? Nossas famílias viraram inimigas
Justin: É eu sei... Mas vamos sempre nos encontar aqui, nesse mesmo lugar
Seu Nome: Porque tem que ser tão difícil?
Justin: Se fosse fácil, não seria amor...


Justin: Está com medo, princesa?
Seu Nome: Que? Eu com medo? Eu sou uma princesa... Não há nada nesse mundo que eu tema, aliás, há uma única coisa de que eu tenho medo sim... De algum dia eu te perder!
E naquele jardim, mais um beijo aconteceu, um beijo apaixonante, com a lua e as estrelas de testemunhas de tanto amor...
Justin: Eu te amo muito, minha princesa...


Justin: Eu não te quero amanhã... Eu te quero todos os dias da minha vida!
Seu Nome: Que isso Bieber, tá me pedindo em casamento?
Justin: Você aceitaria se eu te pedisse?
Seu Nome: Amanhã eu te respondo. Agora eu preciso ir, até amanhã meu amor!
Justin: Amanhã eu te encontro aqui?
Seu Nome: Sempre!


Justin: Desculpa meu amor, mas não tem como nos vermos mais... Esses muros são muitos altos e eu quase não consigo te ouvir... Nós vamos ter que ficar um tempo sem se ver... Até, pelo menos a poeira abaixar...
Seu Nome: Eu não vou conseguir viver sem você Justin... 
Justin: Eu também não vou conseguir viver sem você meu amor! Mas é o que temos que fazer... Esperar! Sinto muito...
Seu Nome: Não Justin... Tem que ter uma saída...


Seu Nome: Oh Justin, é você? Oh meu Deus, que saudade!
Eu disse abraçando Justin. Abracei como matando uma saudade de 5 anos. O abracei como se o mundo fosse acabar. O abracei como se nada mais importasse. O abracei como se não houvesse amanhã. 


Seu Nome: Pois é, nem percebi que já é noite.
Eu disse olhando pra lua. Ela estava cheia. Linda. E o seu brilho deixava Justin mais lindo ainda.
Seu Nome: Ela está linda hoje não é?
Justin: Não mais do que você!


Justin: Você não sabe o quanto eu esperei por esse beijo.
Seu Nome: Sei sim, por 5 anos.
Justin: Minha vida nunca mais foi a mesma sem você.
Seu Nome: Eu te amo tanto, Justin. Nesses últimos 5 anos o meu maior medo era te perder.
Justin: Você nunca vai me perder. Nunca!

Justin: Você ainda não viu nada... - Disse ele pegando na minha mão. - (Seu nome), eu queria te dizer que, pode se passar o tempo que for e eu nunca me esquecerei dos teus olhos, do teu sorriso... Passamos 5 anos separados, mas o destino nos uniu novamente... O que eu quero te falar é que eu ainda te amo e te amei por todos esses anos, mesmo longe de você... E agora que eu tenho a oportunidade, eu quero te pedir: Aceita namorar comigo?

Seu Nome: O que você quer de presente de aniversário?
Justin: Eu quero você!
Seu Nome: Isso você não pode pedir...
Justin: Porque não? - Disse ele com uma sobrancelha arqueada.
Seu Nome: Porque isso você já tem!

Seu Nome: Justin, eu estou sonhando, não é mesmo?
Justin: Por que você acha isso?
Seu Nome: É por que tudo está tão... tão perfeito...

Um nó se formou na minha garganta.
Seu Nome: Você me... esperaria? - Eu perguntei.
Justin: Eu te esperei por mil anos e te esperarei por mais mil.
Virei-me até ficar de frente para ele, e depositei um longo beijo em seus lábios.
Seu Nome: Eu te amo.



Eu sei desde o dia em que nasci. Eu sou apaixonado por ela desde que éramos crianças. Eu pensei nela durante esses 5 anos que ficamos separados. Eu a trouxe aqui hoje apenas para fazer esse pedido. É com você que quero me casar, (Seu Nome). Quero que você seja minha, porque eu sou seu e de mais ninguém. Você aceita se casar comigo?
Me levantei de seu colo sem acreditar.
- Você quer... se casar comigo? - Eu disse, gaguejando, não acreditando em mim mesma ou no que meus ouvidos tinham acabado de ouvir.

Justin... Justin...
Meus olhos estavam enevoados. E era só ele o que eu via.
-- Anna! – Alguém gritava ao longe. – Anna, por favor...
-- Ajudem!
Justin. Justin... Frio. Escuro. Fim.

Justin. Justin.
-- Estou aqui. – Alguém disse, segurando a minha mão.
Estava quente de novo.
Abri os olhos. Justin segurava minha mão. Mexi os lábios. Falei Justin, mas a voz não saiu. Ele não me escutou o chamando.
Justin: Anna, que bom que você acordou! – Ele disse, me dando um abraço que me sufocou.
Cailtin: Vai matar a menina!
Rainha Pattie: Ela já acordou, Justin. Deixe-a descansar.
Justin: Mas mãe...
Cailtin: Gente... silêncio!
Justin e Pattie podiam mandar prender Cailtin por atrevimento, mas nada fizeram. Eu podia ver nos olhos deles que se importavam. Me sentei na cama.
Cailtin: Você caiu em um lago congelado. Justin a salvou.
Então não era apenas uma alucinação, Justine estava lá mesmo.
Justin: Me desculpe, Anna. O gelo me confundiu. Eu não me lembrava de que o lago ficava lá. Foi culpa minha.
Peguei as mãos dele e assenti que não.
Justin: Eu fiquei com tanto medo... Achei que eu não fosse chegar a tempo.
Rainha Pattie: Ok, vamos deixar ela descansar um pouco.

Todos saíram e então eu fiquei só novamente. E então eu percebi um pequeno detalhe. Onde antes haviam flores mortas, haviam agora flores vivas. Vermelhas.
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oi, gente!!!
Gostaram desse capítulo nostálgico? Reli toda a IB e peguei alguns diálogos. Espero que tenham gostado de recordar o que já leram. 
Eu respondi os comentários de vocês no último cap. É só acessar lá ;)
E então, Justin ainda não se lembra dela. Será que um dia lembrará? e o príncipe Julien está interessado na (Seu Nome). Será que ele vai conseguir alguma coisa? O que nos espera nos próximos capítulos?
E só porque vocês são tão legais, vou contar uma coisa: um personagem importante está de volta, ou melhor UMA. Dica: S... ;)
Próximo Capítulo: Beijo