Ryan trouxe os
cavalos e Justin me estendeu sua mão.
Justin: Venha
comigo.
Eu peguei a mão
dele e ele me colocou no cavalo, junto com ele, enquanto Cailtin ia com Ryan.
Justin: Segure em
minha túnica.
Os cavalos iam a
passos lentos, um ao lado do outro.
Justin: Então me
digam... O que duas damas fazem na floresta? E por que fugiram? São ladras?
Cailtin: Se você
achasse que somos ladras, não nos levaria para o seu castelo.
Justin riu e sua
túnica se desarrumou, fazendo minha mão derrapar.
Justin: Segure em
mim, ou você vai cair.
Segurei mais forte
na túnica dele.
Justin: Assim não.
Circule suas mãos em mim. – Ele disse, pegando minhas mãos e colocando ao redor
da cintura dele. Era bom sentir sua pele quente de novo. – Quem disse que estou
levando vocês para o meu castelo?
Cailtin: Você
liberou os guardas. Não nos prendeu. Ela lhe cortou com sua própria espada, no
entanto você nos oferece ajuda. Creio que não vá nos levar para as masmorras.
Justin: Garota
esperta. Não vou leva-las para as masmorras. Vou leva-las ao castelo de Bieber.
Meu coração parou
por um segundo... Eu estaria dentro de pouco tempo dentro do Castelo de Bieber
novamente.
Justin: Você já viu
um castelo? – Ele disse se referindo a mim.
Cailtin: Ela não
fala.
Justin: Já você
fala até demais. Me diga, quais os seus nomes?
Cailtin: Meu nome é
Cailtin. E o dela... e o dela é Anna.
Olhei para Cailtin.
Por que ela mentiu? É claro... Justin não acreditaria se ela falasse que eu era
a Princesa de Brunne.
Justin: Anna... Era
o nome da Rainha de Brunne.
Cailtin: Conheço a
história. E sei quem é você. Você era o noivo da Princesa de Brunne.
Justin: Ainda sou.
Ryan: Ela está
morta, Justin. Todos sabem.
Justin: Calado! –
Ele disse, desembainhado a espada e apontando-o para Ryan. – Ela está viva e
perto de mim.
E ele nem sabia o
quanto.
Ryan: Justin
procura por (Seu Nome) todos os dias. Era isso que estávamos fazendo na
floresta, quando vocês chegaram.
E então eu deixei
escapar um sorriso. Minha esperança estava renovada.
O Castelo de Bieber
estava exatamente como eu me lembrava, mesmo com tanto tempo que havia se
passado. A neve caía, e o telhado do castelo estava branco, dando uma beleza
inexplicável a fortaleza de pedras. Fomos recebidos pela Rainha Pattie, mas
dava para perceber que o castelo estava em fervor.
Pattie: Justin!
Fiquei com tanto medo!
Justin: Mãe, por
favor...
Pattie: Você sabe
que Hayley está transformando todos em pedra.
Rei Jeremy: Mas ela
nunca vai passar para os meus domínios! – Disse o Rei, aparecendo nesse
instante. Eu, Cailtin e Ryan nos abaixamos. – Quem são esses?
Cailtin: Meu nome é
Cailtin e esta é Anna, vossa graça.
Jeremy: Amigos de
Justin são meus amigos também.
Justin: Onde está
Chris? E Chaz?
Jeremy: Chris está
na enfermaria, cuidando dos doentes. Chaz está no Conselho de Guerra.
Pattie: Estamos
assustando as convidadas. Justin, acomode-as.
Justin e Ryan nos
levaram para dentro do Castelo. Tudo estava como eu me lembrava. Justin nos
levou até os quartos do castelo, no último andar. Meu quarto ficava do lado do
de Cailtin. Ryan tinha ficado responsável por mostrar os aposentos para ela.
Justin me levou para o meu quarto.
Justin: Eu espero
que goste do seu quarto.
Ele disse, me
mostrando um quarto incrível. Olhei em todos os cantos, mas o que me chamou
atenção foi uma rosa murcha.
Justin: Desculpe
por isso. – Ele disse pegando a rosa. – Meu quarto fica na frente, se precisar
de algo.
Fiz uma reverência.
Uma reverência bem fraca, na verdade. Sou uma princesa, geralmente sou eu quem
recebo as reverências.
Quando ele deixou o
quarto e eu finalmente fiquei sozinha, deixei que os sonhos me levassem.
Quando eu acordei,
no outro dia, a primeira coisa que eu fiz foi me beliscar. Eu só podia estar
sonhando... Mas não estava.
Justin estava vivo
e estava tão perto, ali no outro quarto, vestido com sua túnica azul e dourada
e com as calças da bunda para baixo... Provavelmente sem camisa... Ah, Deus, o
que eu estava pensando? Ele estava ali. Mas estava tão perto e ao mesmo tempo
tão longe... Eu tinha vontade de gritar por ele, mas eu não tinha voz. Foi aí
que eu me lembrei... se Justin está vivo, eu ainda poderia quebrar a maldição!
Precisava encontrar Cailtin. Coloquei um dos vestidos que me foram
disponibilizados no dia anterior. Até tinha me esquecido de como era ser
tratada em um castelo. Saí do quarto às pressas, procurando pelo quarto de
Cailtin, mas acabei trombando em alguém...
--- Perdoe-me.
E então eu
reconheci aqueles olhos dourados, como as nuvens recém banhadas pelo sol do
inverno. Fiz uma reverência para Justin.
Justin: Perdida?
Não soube o que
responder. Na verdade, eu conhecia muito bem aquele castelo, mas Justin não
podia desconfiar, então fiz com a cabeça que sim.
Justin: Venha tomar
café comigo. E depois quero lhe mostrar as dependências do castelo.
Eu devia encontrar
Cailtin. Mas Justin estava me convidando para tomar café com ele... Cailtin pode
esperar. Ele ofereceu seu braço e eu o segurei. Ele me levou até o grande salão
real, onde Ryan e Cailtin já estavam. Cailtin me olhou e sorriu maliciosamente
e eu automaticamente corei.
Justin: Cadê meus
pais? – Ele disse, quando nos sentamos na mesa do café.
Ryan: Já terminaram
o café. Foram resolver problemas da Moeda.
Justin: Não me
chamaram?
Ryan: Você estava
dormindo.
Justin: E por que
não me chamaram?
Pattie: Porque você
estava dormindo. – Disse a Rainha Pattie chegando a grande sala. – Você não tem
dormido de noite. Vê-lo pegar no sono é um milagre. Achei melhor não chamar
você. – Ela disse, beijando o topo de sua cabeça. – Temos convidados a mesa.
Sejam bem-vindas. Desculpem-me mas devo voltar para o Conselho junto com o Rei.
Fiquem a vontade.
Terminamos o café
rapidamente. Ryan e Cailtin conversavam e riam sem parar. Apertei meu colar de
jade sem que Justin percebesse.
(Seu Nome): Cailtin, preciso falar com você. Mas
depois.
Ela deu um sorriso,
fazendo entender que tinha recebido meu recado e depois voltou a conversar com
Ryan
Justin: Quer
conhecer o castelo?
Eu nem tinha
percebido que ele tinha falado comigo. Mas assim que assimilei as coisas,
assenti que sim. Ele ofereceu o braço novamente e eu aceitei.
Justin mostrou primeiro a cozinha e onde as comidas do castelo eram feitas. Depois me mostrou onde eram o Pequeno Salão, onde aconteciam as reuniões do Conselho, que ajudavam o rei. Depois me mostrou o Salão Médio, que era uma espécie de sala de estar do castelo.
Justin mostrou primeiro a cozinha e onde as comidas do castelo eram feitas. Depois me mostrou onde eram o Pequeno Salão, onde aconteciam as reuniões do Conselho, que ajudavam o rei. Depois me mostrou o Salão Médio, que era uma espécie de sala de estar do castelo.
Justin: E este é o
Grande Salão. Onde acontecem as festas reais.
Justin ficou em
silêncio e fechou os olhos.
Justin: Ainda posso
senti-la, sabe? Como se estivesse bem perto de mim. Nesse salão aqui eu pedi
ela em casamento.
Eu vi quando uma
lágrima desceu pelos olhos de Justin e ele a limpou rapidamente. Príncipes não
devem chorar. Me aproximei dele e sequei a lágrima dele, assim como ele fez
quando eu tinha sete anos e descobri que Hayley iria ser minha madrasta.
Continuamos nosso
passeio e ele me mostrou a biblioteca, que me fez sentir falta da biblioteca enorme
do castelo de Brunne. Depois, ele pegou minha mão e subimos as grandes escadas
do castelo. Ele parecia orgulhoso do castelo. Me mostrou todos os quartos até
chegar no dele.
O quarto dele
estava como eu ainda recordava. Só que mais bagunçado e mais sujo. Os lençóis
ainda pareciam os mesmos desde a última vez que eu tinha estado aqui, e pelas
minhas contas isso já fazia um bom tempo. Do lado da cama, havia um buquê que
outrora fora de rosas vermelhas, mas agora nada mais eram do que flores mortas.
Justin: Desculpe
pela bagunça. Eu não deixo ninguém entrar aqui desde que ela se foi.
Olhei para ele. Desde que ela se foi. Essa frase doeu.
Eu estava tão perto dele e não podia fazer nada. Toquei as rosas mortas.
Justin: Eram
lindas. E vermelhas. Tem um jardim aqui perto, gostaria de conhecer qualquer
dia desses?
Olhei para ele e
assenti com a cabeça que sim.
Justin: Em breve eu
a levarei. Prometo.
A Rainha Pattie
entrou no quarto de repente. Ela era tão silenciosa que quando percebíamos sua
presença, ela já estava ali. Ela ficou surpresa de me ver no quarto dele,
afinal, como ele mesmo dissera, ele não deixava ninguém entrar aqui. Fiz uma
reverência saudando a rainha.
Pattie: Anna! Que
surpresa ver os dois juntos... No quarto dele...
Justin: Mãe...
Pattie: Não estou
supondo nada, filho. Seu pai o chama.
Justin: Fique a
vontade, Anna. Meu quarto é seu quarto. Tenho de ir. Nos encontramos mais
tarde.
Justin saiu com a
mãe e eu fiquei no quarto sozinha. O que eu iria fazer? Como eu iria provar
para Justin que eu sou (Seu Nome)? Pensei em procurar por Cailtin. Saí do
quarto e fechei a porta com o máximo de cuidado. Atravessei o grande corredor e
fui para o quarto de Cailtin, onde ela conversava com Ryan. De novo esse dois?
Sorri. Eu não iria atrapalhar, mas Cailtin (claro) sentiu minha presença.
Cailtin: Anna,
entre!
Ryan: Bem, acho que
vou deixar você um pouco a sós. Cailtin, gostaria de jantar comigo mais tarde?
Cailtin: Eu
adoraria.
Ryan saiu e eu
olhei Cailtin com um ar malicioso.
Cailtin: Não é nada
disso que você está pensando, (Seu Nome).
Peguei meu colar de
jade, indicando que ela poderia ler meus pensamentos.
(Seu Nome): É sim, ele está apaixonado por você.
Como se algo dentro
de Cailtin tivesse a acordado, ela deu um pulo da cama, abraçando a si mesma,
mordendo os lábios.
Cailtin: Você
acha?!
(Seu Nome): E pela sua reação, você também.
Cailtin: Não vou
mentir. Gosto dele. Mas ele é rico, um lorde, amigo do rei. E eu sou pobre e
moro em uma vila, não tenho terras e nem títulos. Ele nunca olharia para mim.
Lembrei que Cailtin
era uma Beadles. E se eu estivesse certa, ela era rica sim.
(Seu Nome): Ryan não liga para dinheiro. Eu sei, eu o
conheço. E outra, você é filha de um grande lorde.
Caitlin: Você e
Margaery falando que sou filha de um grande lorde. Que lorde é esse? Falar em
Margaery, eu sinto falta dela.
Uma lágrima correu
pela minha face e ela sorriu, pegando minhas duas mãos.
Cailtin: Alegre-se.
Justin está vivo, ainda podemos quebras as maldições.
(Seu Nome): Sua visão está certa, afinal.
Cailtin: Sei não...
(Seu Nome): Você viu mais alguma coisa?
Cailtin: Eu não
queria te contar...
(Seu Nome): Por favor...
Cailtin: Vi Justin
se casando... E não era com você.
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Aee tentem não me matar. É temporada de provas na faculdade e eu estou fazendo o possível.
Então... Elas foram para o Castelo Bieber, Justin e (Seu Nome) estão bem próximos, mas ela ainda não pode revelar quem é... Que situação!
Será que essa visão de Cailtin está certa? Justin e (Seu Nome) ainda tem chance de serem felizes?
Opinem sobre a IB. Acham que está bom? Está ruim? Vocês tem sugestões? Palpites. Quero ouvir vocês <3
Próximo capítulo: Festa do Rei.
A IB é perfeita, ta mais que perfeita ♥ só acho que se demorar pra eles ficarem juntos de uma vez eu morro, LITERALMENTE. Cê tem que postar logo, não me torture, please *-*
ResponderExcluirsó, não acredito nessa visão :(
ResponderExcluircoitada da menina, tanta coisa ruim acontecendo com ela, depois disso tudo eu espero rum final super ultra-mega-power vitaminado como eu sei que vc sabe fazer ;)
aaaaah que cap. perfeito :D pleasee continua o mais rápido possivel por favor não me mate de curiiosidade :c ele não pode se casar com outra :c que a viisão não esteji serta :c e ele tem que descubrir logo pelo amor de Deus eles tem que ficar juntos logo
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