segunda-feira, 16 de junho de 2014

Magical Moment - Cap 50/ Rosas Mortas

Ryan trouxe os cavalos e Justin me estendeu sua mão.
Justin: Venha comigo.
Eu peguei a mão dele e ele me colocou no cavalo, junto com ele, enquanto Cailtin ia com Ryan.
Justin: Segure em minha túnica.
Os cavalos iam a passos lentos, um ao lado do outro.
Justin: Então me digam... O que duas damas fazem na floresta? E por que fugiram? São ladras?
Cailtin: Se você achasse que somos ladras, não nos levaria para o seu castelo.
Justin riu e sua túnica se desarrumou, fazendo minha mão derrapar.
Justin: Segure em mim, ou você vai cair.
Segurei mais forte na túnica dele.
Justin: Assim não. Circule suas mãos em mim. – Ele disse, pegando minhas mãos e colocando ao redor da cintura dele. Era bom sentir sua pele quente de novo. – Quem disse que estou levando vocês para o meu castelo?
Cailtin: Você liberou os guardas. Não nos prendeu. Ela lhe cortou com sua própria espada, no entanto você nos oferece ajuda. Creio que não vá nos levar para as masmorras.
Justin: Garota esperta. Não vou leva-las para as masmorras. Vou leva-las ao castelo de Bieber.
Meu coração parou por um segundo... Eu estaria dentro de pouco tempo dentro do Castelo de Bieber novamente.
Justin: Você já viu um castelo? – Ele disse se referindo a mim.
Cailtin: Ela não fala.
Justin: Já você fala até demais. Me diga, quais os seus nomes?
Cailtin: Meu nome é Cailtin. E o dela... e o dela é Anna.
Olhei para Cailtin. Por que ela mentiu? É claro... Justin não acreditaria se ela falasse que eu era a Princesa de Brunne.
Justin: Anna... Era o nome da Rainha de Brunne.
Cailtin: Conheço a história. E sei quem é você. Você era o noivo da Princesa de Brunne.
Justin: Ainda sou.
Ryan: Ela está morta, Justin. Todos sabem.
Justin: Calado! – Ele disse, desembainhado a espada e apontando-o para Ryan. – Ela está viva e perto de mim.
E ele nem sabia o quanto.
Ryan: Justin procura por (Seu Nome) todos os dias. Era isso que estávamos fazendo na floresta, quando vocês chegaram.
E então eu deixei escapar um sorriso. Minha esperança estava renovada.

O Castelo de Bieber estava exatamente como eu me lembrava, mesmo com tanto tempo que havia se passado. A neve caía, e o telhado do castelo estava branco, dando uma beleza inexplicável a fortaleza de pedras. Fomos recebidos pela Rainha Pattie, mas dava para perceber que o castelo estava em fervor.
Pattie: Justin! Fiquei com tanto medo!
Justin: Mãe, por favor...
Pattie: Você sabe que Hayley está transformando todos em pedra.
Rei Jeremy: Mas ela nunca vai passar para os meus domínios! – Disse o Rei, aparecendo nesse instante. Eu, Cailtin e Ryan nos abaixamos. – Quem são esses?
Cailtin: Meu nome é Cailtin e esta é Anna, vossa graça.
Jeremy: Amigos de Justin são meus amigos também.
Justin: Onde está Chris? E Chaz?
Jeremy: Chris está na enfermaria, cuidando dos doentes. Chaz está no Conselho de Guerra.
Pattie: Estamos assustando as convidadas. Justin, acomode-as.
Justin e Ryan nos levaram para dentro do Castelo. Tudo estava como eu me lembrava. Justin nos levou até os quartos do castelo, no último andar. Meu quarto ficava do lado do de Cailtin. Ryan tinha ficado responsável por mostrar os aposentos para ela. Justin me levou para o meu quarto.
Justin: Eu espero que goste do seu quarto.
Ele disse, me mostrando um quarto incrível. Olhei em todos os cantos, mas o que me chamou atenção foi uma rosa murcha.
Justin: Desculpe por isso. – Ele disse pegando a rosa. – Meu quarto fica na frente, se precisar de algo.
Fiz uma reverência. Uma reverência bem fraca, na verdade. Sou uma princesa, geralmente sou eu quem recebo as reverências.
Quando ele deixou o quarto e eu finalmente fiquei sozinha, deixei que os sonhos me levassem.

Quando eu acordei, no outro dia, a primeira coisa que eu fiz foi me beliscar. Eu só podia estar sonhando... Mas não estava.
Justin estava vivo e estava tão perto, ali no outro quarto, vestido com sua túnica azul e dourada e com as calças da bunda para baixo... Provavelmente sem camisa... Ah, Deus, o que eu estava pensando? Ele estava ali. Mas estava tão perto e ao mesmo tempo tão longe... Eu tinha vontade de gritar por ele, mas eu não tinha voz. Foi aí que eu me lembrei... se Justin está vivo, eu ainda poderia quebrar a maldição! Precisava encontrar Cailtin. Coloquei um dos vestidos que me foram disponibilizados no dia anterior. Até tinha me esquecido de como era ser tratada em um castelo. Saí do quarto às pressas, procurando pelo quarto de Cailtin, mas acabei trombando em alguém...
--- Perdoe-me.

E então eu reconheci aqueles olhos dourados, como as nuvens recém banhadas pelo sol do inverno. Fiz uma reverência para Justin.
Justin: Perdida?
Não soube o que responder. Na verdade, eu conhecia muito bem aquele castelo, mas Justin não podia desconfiar, então fiz com a cabeça que sim.
Justin: Venha tomar café comigo. E depois quero lhe mostrar as dependências do castelo.
Eu devia encontrar Cailtin. Mas Justin estava me convidando para tomar café com ele... Cailtin pode esperar. Ele ofereceu seu braço e eu o segurei. Ele me levou até o grande salão real, onde Ryan e Cailtin já estavam. Cailtin me olhou e sorriu maliciosamente e eu automaticamente corei.
Justin: Cadê meus pais? – Ele disse, quando nos sentamos na mesa do café.
Ryan: Já terminaram o café. Foram resolver problemas da Moeda.
Justin: Não me chamaram?
Ryan: Você estava dormindo.
Justin: E por que não me chamaram?
Pattie: Porque você estava dormindo. – Disse a Rainha Pattie chegando a grande sala. – Você não tem dormido de noite. Vê-lo pegar no sono é um milagre. Achei melhor não chamar você. – Ela disse, beijando o topo de sua cabeça. – Temos convidados a mesa. Sejam bem-vindas. Desculpem-me mas devo voltar para o Conselho junto com o Rei. Fiquem a vontade.
Terminamos o café rapidamente. Ryan e Cailtin conversavam e riam sem parar. Apertei meu colar de jade sem que Justin percebesse.
(Seu Nome): Cailtin, preciso falar com você. Mas depois.
Ela deu um sorriso, fazendo entender que tinha recebido meu recado e depois voltou a conversar com Ryan
Justin: Quer conhecer o castelo?
Eu nem tinha percebido que ele tinha falado comigo. Mas assim que assimilei as coisas, assenti que sim. Ele ofereceu o braço novamente e eu aceitei. 
Justin mostrou primeiro a cozinha e onde as comidas do castelo eram feitas. Depois me mostrou onde eram o Pequeno Salão, onde aconteciam as reuniões do Conselho, que ajudavam o rei. Depois me mostrou o Salão Médio, que era uma espécie de sala de estar do castelo.
Justin: E este é o Grande Salão. Onde acontecem as festas reais.
Justin ficou em silêncio e fechou os olhos.
Justin: Ainda posso senti-la, sabe? Como se estivesse bem perto de mim. Nesse salão aqui eu pedi ela em casamento.
Eu vi quando uma lágrima desceu pelos olhos de Justin e ele a limpou rapidamente. Príncipes não devem chorar. Me aproximei dele e sequei a lágrima dele, assim como ele fez quando eu tinha sete anos e descobri que Hayley iria ser minha madrasta.
Continuamos nosso passeio e ele me mostrou a biblioteca, que me fez sentir falta da biblioteca enorme do castelo de Brunne. Depois, ele pegou minha mão e subimos as grandes escadas do castelo. Ele parecia orgulhoso do castelo. Me mostrou todos os quartos até chegar no dele.
O quarto dele estava como eu ainda recordava. Só que mais bagunçado e mais sujo. Os lençóis ainda pareciam os mesmos desde a última vez que eu tinha estado aqui, e pelas minhas contas isso já fazia um bom tempo. Do lado da cama, havia um buquê que outrora fora de rosas vermelhas, mas agora nada mais eram do que flores mortas.
Justin: Desculpe pela bagunça. Eu não deixo ninguém entrar aqui desde que ela se foi.
Olhei para ele. Desde que ela se foi. Essa frase doeu. Eu estava tão perto dele e não podia fazer nada. Toquei as rosas mortas.
Justin: Eram lindas. E vermelhas. Tem um jardim aqui perto, gostaria de conhecer qualquer dia desses?
Olhei para ele e assenti com a cabeça que sim.
Justin: Em breve eu a levarei. Prometo.
A Rainha Pattie entrou no quarto de repente. Ela era tão silenciosa que quando percebíamos sua presença, ela já estava ali. Ela ficou surpresa de me ver no quarto dele, afinal, como ele mesmo dissera, ele não deixava ninguém entrar aqui. Fiz uma reverência saudando a rainha.
Pattie: Anna! Que surpresa ver os dois juntos... No quarto dele...
Justin: Mãe...
Pattie: Não estou supondo nada, filho. Seu pai o chama.
Justin: Fique a vontade, Anna. Meu quarto é seu quarto. Tenho de ir. Nos encontramos mais tarde.
Justin saiu com a mãe e eu fiquei no quarto sozinha. O que eu iria fazer? Como eu iria provar para Justin que eu sou (Seu Nome)? Pensei em procurar por Cailtin. Saí do quarto e fechei a porta com o máximo de cuidado. Atravessei o grande corredor e fui para o quarto de Cailtin, onde ela conversava com Ryan. De novo esse dois? Sorri. Eu não iria atrapalhar, mas Cailtin (claro) sentiu minha presença.
Cailtin: Anna, entre!
Ryan: Bem, acho que vou deixar você um pouco a sós. Cailtin, gostaria de jantar comigo mais tarde?
Cailtin: Eu adoraria.
Ryan saiu e eu olhei Cailtin com um ar malicioso.
Cailtin: Não é nada disso que você está pensando, (Seu Nome).
Peguei meu colar de jade, indicando que ela poderia ler meus pensamentos.
(Seu Nome): É sim, ele está apaixonado por você.
Como se algo dentro de Cailtin tivesse a acordado, ela deu um pulo da cama, abraçando a si mesma, mordendo os lábios.
Cailtin: Você acha?!
(Seu Nome): E pela sua reação, você também.
Cailtin: Não vou mentir. Gosto dele. Mas ele é rico, um lorde, amigo do rei. E eu sou pobre e moro em uma vila, não tenho terras e nem títulos. Ele nunca olharia para mim.
Lembrei que Cailtin era uma Beadles. E se eu estivesse certa, ela era rica sim.
(Seu Nome): Ryan não liga para dinheiro. Eu sei, eu o conheço. E outra, você é filha de um grande lorde.
Caitlin: Você e Margaery falando que sou filha de um grande lorde. Que lorde é esse? Falar em Margaery, eu sinto falta dela.
Uma lágrima correu pela minha face e ela sorriu, pegando minhas duas mãos.
Cailtin: Alegre-se. Justin está vivo, ainda podemos quebras as maldições.
(Seu Nome): Sua visão está certa, afinal.
Cailtin: Sei não...
(Seu Nome): Você viu mais alguma coisa?
Cailtin: Eu não queria te contar...
(Seu Nome): Por favor...
Cailtin: Vi Justin se casando... E não era com você.
Ao ouvir aquilo eu congelei. E meu coração estava quebrado. E eu me sentia mais murcha que as rosas mortas no quarto de Justin.
-----------------------------------------------------------------------------------------
Aee tentem não me matar. É temporada de provas na faculdade e eu estou fazendo o possível.
Então... Elas foram para o Castelo Bieber, Justin e (Seu Nome) estão bem próximos, mas ela ainda não pode revelar quem é... Que situação!
Será que essa visão de Cailtin está certa? Justin e (Seu Nome) ainda tem chance de serem felizes?
Opinem sobre a IB. Acham que está bom? Está ruim? Vocês tem sugestões? Palpites. Quero ouvir vocês <3
Próximo capítulo: Festa do Rei.

domingo, 8 de junho de 2014

Magical Moment - Cap 49/ Pedra

Cailtin: Minhas visões... estão falhando.
Margaery: Nossos poderes nunca falham.
Cailtin: Os meus sim. Estou tendo visões com pessoas que não...
Margaery: Fale...
Cailtin: Não, não quero dar falsas esperanças.  – Ela disse olhando para mim.
Margaery: Qual foi a sua visão?
Cailtin: Eu vi a (Seu Nome) de novo. Mas desta vez também vi Justin. E vi os dois juntos.
Ouvir aquilo me deixou mal. Saí para o meu quarto e alí chorei quase a noite inteira.


No outro dia, senti que alguém afagava meus cabelos. Quando olhei, reconheci Margaery.
Margaery: Desculpe se lhe assustei.
Margaery não me assutou, mas eu estranhei o fato de ela estar me fazendo carinho. Ela se levantou apressadamente e então eu vi. Ela estava com um colar igual ao meu. Um colar de jade! Procurei em meu pescoço e ainda estava com o meu. Então aquele era outro colar? Por que eles eram tão parecidos? Margaery saiu apressadamente do quarto, como se algo a tivesse assustado. Caitlin entrou no quarto nessa hora.
Cailtin: Por que Margaery está tão assustada?
Olhei para ele com os olhos semi serrados. Será que ela não conseguia lembrar que eu não podia falar?
Me lembrei do que Margaery me contou. Caitlin era uma Beadles, e portanto, irmã do Chris. Ou seja, ela era uma nativa do Reino de Bieber.
Caitlin: Vou sair para caçar, quer vir?
Assenti que sim. Era bom sair e eu poderia assim pensar no que fazer para ter meu reino de volta. Cailtin me levou até a floresta, onde passamos por um rio estreito.  Ela me deu um cutucão para me mostrar um coelho que se aproximava. Ela ergueu o arco, mas eu fui mais rápida e acertei o animal primeiro.

Caitlin: Uau... Onde aprendeu isso?
Eu tina aprendido com Justin. E lembrar disso me fez sorrir.
Caitlin pegou o coelho e colocou num saco. Continuamos nossa caminhada seguindo o rio. Logo avistamos um javali. Sem querer, pisei em um galho de árvore que estava no chão, fazendo muito barulho mas o animal não fugiu.
Caitlin: Seu dia de sorte. – Ela disse rindo.
Mirei no animal e disparei. Era para acertar em cheio, mas a flecha deve ter se desviado porque o animal não caiu no chão, mas também não fugiu.
Caitlin: Você errou! Minha vez.
Ela mirou o arco em direção ao javali, mas também errou porque o animal não caiu. Ela assoviou alto e o animal permaneceu no mesmo lugar.
Caitlin: Ele deve estar morto.
Peguei meu pingente e apertei, indicando para que ela lesse meus pensamentos.
Se está morto por que está de pé?
Cailtin: Não sei, vamos descobrir.
Fomos em direção ao animal. Cailtin foi pé por pé para não assutar o animal. Ela chegou perto e o empurrou, fazendo que ele caísse e se quebrasse em mil pedaços.
Cailtin: Pedra! A nossa caça era de pedra?
Cailtin começou a rir, chegando a rolar de rir. Toquei de novo no colar, pedindo a palavra.
Por que alguém colocaria um javali de pedra aqui?
Cailtin: Deve ser de viajantes. Vem, vamos trocar esse coelho por alguma coisa na cidade.
Cailtin pegou a minha mão e nós continuamos seguindo o rio. Volta e meia Caitlin me contava alguma história de caçada e voltava a rir do javali de pedra. Chegamos a um vilarejo três vezes maior que o de Cailtin.
Cailtin: Vem, vamos naquele comerciante ali. Ela disse, apontando para um senhor que estava de costas para nós.
Mas a cidade me parecia estranha. Não havia barulho de vozes, apesar de haver várias pessoas na rua.
Caitlin: Oi, senhor Castor. – Mas ele pareceu não escutá-la. – Senhor Castor?
Cailtin então derrubou o senhor Castor e este também se quebrou em pequenas partes.
Cailtin: Senhor Castor?
Então foi aí que percebemos... A cidade toda era de pedra. Corremos para longe dali sem rumo. Quando o sol já estava se pondo, paramos. Peguei no pingente de jade para falar com Cailtin.
(Seu Nome): Caitlin, onde estamos?
Cailtin: Eu não sei, eu nunca estive aqui. Corremos sem rumo.
(Seu Nome): Estamos perdidas?
Caitlin: Sim. E o pior é que o sol já se pôs. Temos de esperar até amanhã. Vem, vamos achar um lugar para passar a noite.
Continuamos nossa caminhada. 

Já estava ficando noite e uma tempestade parecia se aproximar. De longe, vimos uma casinha. Nos aproximamos. Batemos e parecia não haver ninguém.
Cailtin: Vamos entrar.
(Seu Nome): E se tiver alguém?
Cailtin: Não tem. Batemos e ninguém atendeu. É uma casa abandonada.
Cailtin chutou a porta e essa caiu para trás. Entramos e colocamos a porta no lugar. A casa estava mobiliada, mas muito suja. Lavamos a louça e preparamos o coelho que eu havia caçado mais cedo. Depois, entramos em um dos quartos, onde haviam sete camas pequenas. Arrastamos as camas até formarmos uma grande e alí adormecemos.

--- Não vamos acordá-las!
--- Mas mestre, elas estão nas nossas camas!
--- Eu estou com sono.
--- Você está sempre com sono!
Abri os olhos e me deparei com sete homens muito, mas muito pequenos.
--- Ei, você! Qual é o seu nome?
Nesse instante Cailtin acordou e pegou um canivete, apontando para os anões.
Cailtin: Deixem ela em paz. O que vocês querem?
--- O que queremos? Queremos nossas coisas de volta! Essa cama é nossa! Essa casa é nossa!
--- Um coelho assado! – Alguém gritou da cozinha. – Desde quando temos coelho assado?
Cailtin: Eu que fiz.
--- Quem são vocês? – O anão mais sério, mas com a voz doce perguntou. Cailtin não respondeu. – Não precisam ter medo. Sou o Mestre. Este é o Soneca, Dengoso, Atchim, Zangado e Dunga e o que voltou da cozinha agora é o Feliz.
Cailtin: Meu nome é Caitlin.
Mestre: E ela? – Ele apontou pra mim.
Cailtin: Princesa (Seu Nome) de Brunne.
Os anões caíram na risada, mas depois começaram a chorar.
Cailtin: Por que estão assim?
Mestre: Esta não pode ser nossa princesa, nem se parece com ela. E outra, nossa princesa morreu.
Aquela notícia me pegou de surpresa.
Caitlin: Você disse nossa princesa?
Mestre: Sim, vocês estão dentro do Reino de Brunne.


Mestre nos permitiu passar aquela noite ali. Sentamos todos na pequena sala. Eu e Caitlin éramos as mais altas de todos os presentes ali. Cailtin contou minha história, mas os anões não se convenceram.
Mestre: Se ela fosse mesmo a princesa, ela teria um colar de jade.
Então mostrei o meu colar e todos os anões caíram ao chão.
Mestre: Desculpa não a reconhecermos...
Cailtin: Tudo bem. Ela fez o feitiço para salvar o pai. Também perdeu a voz. O que aconteceu enquanto a princesa estava fora?
Mestre: Bem, Hayley fechou os portões do castelo e agora está transformando tudo em pedra, inclusive os animais da floresta.
Cailtin: Por isso que a cidade está em pedra?
Mestre: Sim. Nós escapamos porque ela não conseguiu nos encontrar aqui.
Peguei na corrente e chamei por Cailtin.
(Seu Nome): Pergunte o que ele sabe sobre os colares de Jade.
Cailtin: Mestre, você sabe alguma coisa sobre o colar de jade?
Mestre: A única coisa que eu sei que é uma tradição de família da mãe da princesa. Todas as mulheres da família possuem um.
E então me lembrei de Margaery. Ela tinha um.

Na manhã seguinte partimos em direção ao vilarejo de Cailtin. Quando chegamos, Margaery deu um longo abraço em Cailtin e logo depois, me abraçou.
Margaery: Minha menina, eu fiquei com tanto medo! – Ela disse, me abraçando.
Aproveitei o abraço e puxei seu colar de jade para fora. Era igual o meu.
Margaery: Acho que já é hora de você saber a verdade.
Margaery e eu sentamos ao pé da estátua, no centro da pequena vila.
Margeaery: Desde o dia em que você chegou aqui tenho uma coisa para te contar. Aquele dia, lhe perguntei se a estátua era familiar. Já a reconheceu?
Olhei novamente para a estátua. Então vi que a estátua também possuía um colar de jade.
Margaery: Você deve conhecer a história dos Reinos de Bieber e de Brunne. Quando a guerra começou e eles destruíram a casa do feiticeiro, ele morava aqui. Nosso povo jurou se vingar dos dois Reis, mas o tempo passou e nada foi feito. Então encarregamos de matar o Rei de Brunne.
Olhei para Margaery assustada. Matar meu pai?
Margaery: Treinamos essa pessoa até que ela se tornou a maior guerreira de todos os reinos, mas o plano falhou. Ela se apaixonou pelo rei. Essa mulher era a sua mãe. Assim como todos nós, sua mãe também lia mentes e se apaixonou pela bondade do rei e fez com que todos nós também enxergássemos a bondade nele. Sua mãe foi a melhor rainha que o reino de Brunne já teve e trouxe prosperidade a todos nós. Fizemos alianças inclusive com o Reino de Bieber, e estávamos dispostos a quebrar a maldição e fazermos a pazes. Então sua mãe descobriu que estava grávida de você. E por coincidência, a Rainha Pattie também. Vocês nasceram com poucos dias de diferença. Infelizmente, sua mãe morreu no parto. Aos poucos, enquanto foi crescendo, notamos que um amor crescia entre você e Justin e que vocês eram a chave da maldição. Rezamos por você quando você caiu do cavalo e ficou desacordada por dias. Mas tudo estava indo bem... Mas a prima de sua mãe não estava nem um pouco feliz. Elas foram criadas juntas, por mim. Mas ela era muito diferente de Anna. Ela tinha um coração ruim e queria a vingança de seus antepassados e queria tudo o que a Rainha tinha. Então ela bolou um plano e se casou com seu pai.
Fiquei sem respirar por um tempo. Se Margaery estava certa... Hayley era prima de minha mãe?
Margaery: Não sabíamos que Hayley iria tão longe...  E agora você está aqui. – Ela me abraçou. – Eu sempre quis abraçar a filha de minha filha. Eu sou sua avó materna, (Seu Nome).

O choque da descoberta me deixou sem reação por alguns dias. Era difícil de acreditar. Era por isso que a estátua se parecia comigo. Era a estátua de minha mãe. Mas depois, com o passar dos dias, as coisas foram voltando ao seu lugar.
Cailtin: Que tal visitarmos os anões?
Assenti e logo nos colocamos no caminho. Juntamos uma cesta de doces para levar para os anões. Batemos na porta e ninguém nos atendeu.
Cailtin: Será que os anões estão fora?
Cailtin arrastou a porta que ela tinha arrombado dias atrás.
E então veio o susto...
Cailtin: Ah, não, mestre!
Já estávamos chorando. Os anões tinham se transformado em pedra.
Cailtin: O que nós vamos fazer, (Seu Nome)?
Ela me olhou, mas já sabia a resposta: não havia nada que pudéssemos fazer.
Montamos no cavalo de Cailtin e galopamos em direção ao vilarejo de Cailtin, mas Cailtlin parou o cavalo quando estávamos perto.
(Seu Nome): O que foi, Cailtin?
Cailtin: Não há pássaros nas árvores. Algo os assutou.
(Seu Nome): Nós os assustamos?
Cailtin: Eles são acostumados com o trote dos cavalos. Só tem uma coisa que os assusta: fogo.
Chegamos mais perto da vila, mas nos escondemos entre as árvores.
 Conseguimos ver que a maior parte da vila estava queimando. Margaery saiu de sua casa e foi atacada por um soldado, mas os olhos dela enevoaram quando viram... Hayley.
Fiz que ia me levantar, era a minha hora de atacar Hayley, mas Caitlin me segurou.
Hayley: Titia! Cadê a princesa?
Margaery: Não sei do que está falando...
Hayley: Sei que ela está viva. Vi no espelho. Ela passou aqui.
Margery: Não vou te dizer onde ela está.
Hayley: É melhor me dizer. Não quero destruir sua amada vila.
Margaery: Tenho nojo de você!
Hayley: Eu avisei!
Hayley apontou o cedro para Margaery e transformou em pedra e fez tudo isso com a vila também.
Hayley: Soldados, vamos!
Então ela saiu. Tinha acabado de transformar a própria vila em pedra e saiu. Sem remorso. Sem tristeza.
Fui correr em direção a Margaery, mas Cailtin me prendeu.
(Seu Nome): Cailtlin... Por favor, é minha avó.
Cailtin: Não, Hayley pode voltar. Vamos embora daqui. – Disse Hayley, também com lágrimas no rosto.
Olhei mais um pouco para a vila transformada em pedra e me perguntei o que minha mãe faria.
Fomos caminhando entre a neve com dificuldade. Já estávamos bem longe, decidimos parar. Mas escutamos passos. Eram soldados.
Cailtin: São os soldados de Hayley.
Pegamos nossas coisas e começamos a correr. Os soldados começaram a correr atrás de nós. Aumentamos a velocidade, mas fui segurada por braços fortes.
--- Calma, não vou te machucar.
Aquela voz, aquele perfume... Olhei para aquele rosto. Justin.
(Seu Nome): Cailtin, estamos numa armadilha, eles não são reais.
Peguei a espada do falso Justin e apontei para ele.
--- Hum, temos uma moça brava aqui. Não quero machucar você.
Tentei ataca-lo, mas nessa hora Cailtin deu um grito e me fez perder a concentração. Justin conseguiu prender as minhas mãos, mas a espada acertou seu braço, fazendo gotas de sangue caírem na neve fofa e branca. Então... Era Justin? Ele me prendeu contra a árvore e prendeu minha mãos por trás da minha cintura. Sua respiração ofegante ficou perto da minha.
Ryan: Devemos mandar prendê-las?
Justin pareceu não escutá-los.
Justin: Eu não vou machucá-la, moça.
Me mexi para me soltar, mas ele me imprensou mais contra a árvore.
Justin: Vou te soltar se prometer que não vai usar mais a minha espada contra mim.
Assenti que sim e me acalmei. Justin me soltou e fez uma reverência.

Justin: Sou o príncipe Justin. Ao seu dispor.
---------------------------------------------------------------------------
3,2,1. Respira. Justeeeeen is back!
Quem sentiu a falta dele?
Meu Deus, eu demorei muito pra escrever esse capítulo. Peço perdão pela demora.
Então a visão de Cailtin não estava errada... E essas vilas transformadas em pedra? Pobre dos anões. E Margaery? Quando se descobriu que ela era avó de (Seu Nome), Hayley a transforma em pedra também. Falando em Hayley, ela sabe que (Seu Nome) está viva. Será que ela vai achar a princesa? E Justin? Como ele sobreviveu? Ele vai reconhecer seu grande amor? Aaaaah conto no próximo capítulo!

domingo, 1 de junho de 2014

Magical Moment - Cap. 48/ Falsas Esperanças

Margaery: Ela está tendo uma visão.
Levei um susto, mas depois me lembrei que ali eles liam pensamentos. Caitlin estava tão pálida que só podia ser uma coisa ruim.
Margaery: O que você viu, Caitlin?
Caitlin: Eu vi você, (Seu Nome).
Meu Deus, e o que ela tinha visto?
Caitlin: Nada não. Melhor não dizer. Essa coisa de visão é muito nova para mim.
Continuei a comer e logo após Caitlin me mostrou uma cama, onde, depois de dias eu pude dormir.

Abri os olhos e não reconheci de imediato onde eu estava. Fui chamar por Lucy, mas minha voz faltava. Onde estaria meu pai? Será que em alguma reunião da Coroa? E Justin vinha me ver hoje? Então olhei bem para o lugar onde eu estava e as lembranças me vieram a tona. Ninguém iria me ver, porque todos estavam mortos. Por causa de Hayley.
Caitlin: Bom dia!
Como posso ter um bom dia quando todos que eu amo estão mortos?, eu pensei.
Caitlin: Desculpe. Achei que você estaria melhor depois de dormir por dois dias e meio.
Dois dias e meio?
Cailtin: Isso mesmo. Vou sair para caçar. Margaery cuidará de você.
Cailtin deixou um vestido e saiu com um arco e flecha.
Margaery: Bom dia, princesa. Está um lindo dia lá fora. Que tal uma caminhada?
Estão todos mortos e Margaery quer que eu dê uma caminhada?
Margaery: Você não morreu! Não precisa se enterrar em vida.
Droga, eu ainda tenho que aprender a controlar meus pensamentos nessa casa.
Margaery me levou para fora e o sol brilhava. Agora eu podia ver a vila com mais nitidez. Era um círculo, rodeado por casinhas pequenas, com a estátua de uma senhora na frente. Uma senhora muito bonita.
Margaery: Você a reconhece?
Olhei para a estátua, mas não consegui identificar. Se bem que os olhos e os sorrisos eram parecidos com os meus.
Margaery: Um dia eu te conto quem ela é. Deixe-me contar uma história. – Sentamos em um banco no pé da estátua. – Cailtin é como uma milha para mim.
Como uma filha? Elas não eram parentes?
Margaery: Não, Caitlin chegou até mim num cesto na minha porta. Mas o destino é carregado de surpresas, e Cailtin também tem poderes. Acho que é destino, afinal. Caitlin tem uma corrente com o nome verdadeiro dela, mas nunca procurou os pais biológicos.
Qual é o nome dela?
Margaery: Beadles. Cailtin Beadles.

Caitlin voltou e ainda não eram nem meio-dia.
Cailtin: Foi o que eu consegui. – Ela disse mostrando a lebre. – Não é prato para uma princesa, mas é tudo o que eu tenho.
Agradeci, apesar de estar receosa em relação ao coelho. Mas... estava delicioso!
Cailtin: Obrigada.
Céus, quando é que eu poderia pensar em alguma coisa aqui, sem que alguém lesse meus pensamentos?
Cailtin: Desculpa, princesa, estou ouvindo seus pensamentos demais. Vamos fazer assim, quando quiser que eu leia, chame pelo meu nome.
Agradeci em pensamento e depois voltei a comer. Quando terminamos, Cailtin me disse que queria que eu conhecesse o rio que cortava o vilarejo, e eu fui com ela. Caminhamos por meia hora até encontrar a nascente do rio, que era linda. Sentamos ali por perto e ficamos observando aquela obra-prima da natureza.
Perto dali estava uma roseira, mas suas rosas eram amarelas. Isso me fez lembrar do jardim de rosas vermelhas que Justin costumava me levar... Justin, Justin, Justin. Qualquer coisa que eu pensasse me remetia a ele. Comecei a me lembrar de quando peguei ele conversando com Pégazus.

"Justin: Você tem sorte, Pégazus. Queria que ela passasse em cima de mim metade do tempo que ela passa em cima de você!
Oh, Justin, seu tarado!
Justin: Estou brincando, Pégazus. Menos na parte de que você é sortudo. (Seu Nome) é a garota mais doce e mais linda que eu já vi. 
Ele disse e sorriu. Pégazus relinchou como se concordasse.
Justin: Quer saber, cara? Na verdade eu que sou o cara mais sortudo do mundo. Amanhã ela irá noivar comigo e dentro de três meses ela se casará comigo. Vamos ter 7 filhos e ter um palácio na praia. Vamos arrumar até uma égua para você! Com a minha coragem e a bondade de (Seu Nome), vamos ser os melhores reis que esse reino já teve."

Caitlin: Você está pensando em Justin?
Olhei para ela.

Cailtin: Calma, não estou lendo seus pensamentos. É que você estava rindo.
Lágrimas foram se formando em meus olhos. Nós não teríamos 7 filhos, nem nos casaríamos. Eu nunca mais provaria de seus beijos, de seus abraços e nunca mais escutaria sua voz... e talvez nem a minha.
Cailtin: Não chore.
Ela pegou minhas mãos e parecia que eu tinha levado um choque. O rosto de Cailtin ficou confuso.
Cailtin: Vamos embora, (Seu Nome).
Voltamos para o vilarejo sem dizer mais nenhuma palavra.
No jantar, Caitlin estava silenciosa. Apenas Margaery falava (e falava bastante).
Margaery: O que aconteceu, Caitlin?
Cailtin: Minhas visões... estão falhando.
Margaery: Nossos poderes nunca falham.
Cailtin: Os meus sim. Estou tendo visões com pessoas que não...
Margaery: Fale...
Cailtin: Não, não quero dar falsas esperanças.  – Ela disse olhando para mim.
Margaery: Qual foi a sua visão?
Cailtin: Eu vi a (Seu Nome) de novo. Mas desta vez também vi Justin. E vi os dois juntos.
------------------------------------------------------------------------------------Desculpem o capítulo pequeno, mas essa empolgação de vocês por novos capítulos fez eu querer postar <3 Vocês são demaaaaais!
Então a Caitlin é realmente irmã do Chris. Será que eles vão se encontrar? E essa visão de Caitlin? Real ou apenas uma falha nos seus poderes? Aaaah, só no próximo capítulo!

Magical Moment - Cap. 47/Ilusão

-- (Seu Nome)?
Foi então que eu reconheci aquela doce voz. Uma voz que havia me dito por vezes que me amava. A voz que me pediu em casamento. A voz do único homem que eu realmente amei. Foi então que eu olhei para trás e o vi.
A voz vinha de Justin.
(Seu Nome): Justin? É você?
Ele abriu um sorriso. Sua túnica era linda, colorida com azul e dourado que caiam bem nele. Ele estava tão... bem.
Justin: Sou eu, minha princesa.
Corri para seu encontro e o abracei tão forte. Meu Justin! Ele estava bem! Dei um longo beijo nele, temendo que não fosse real.
(Seu Nome): Como você... Você está bem?
Justin: Estou sim.
(Seu Nome): O que está fazendo aqui? Como me achou?
Justin: Eu sempre vou achar você.
Beijei-o novamente. Caímos na neve e ele continuou a me beijar. 

Só então eu percebi que ele tinha um punhal.
(Seu Nome): Justin!
Justin: Calma. Confie em mim.
Ele passou o punhal entre meus lábios e foi descendo pelo meu corpo até parar na parte de baixo do meu vestido. Ele cortou meu vestido até que minha coxa aparecesse. Ele beijou toda minha perna esquerda. O clima frio contrastava com sua boca quente.
Justin: Você vem comigo?
(Seu Nome): Vou com você onde você quiser.
Ele me entregou o punhal.
Justin: Você sabe o que fazer.
(Seu Nome): Eu não entendi.
Justin: Não vamos vencer a guerra, (Seu Nome). Hayley já está reinando.
(Seu Nome): Nós temos chance. Temos um ao outro.
Justin: Pra que? Vamos evitar a dor.
Ele estava certo. A guerra já estava perdida. Meu pai estava morto. Pressionei o punhal contra o meu peito, mas quando fui cravá-lo, parei.
(Seu Nome): Diga que me ama.
Justin: Eu te amo, (Seu Nome).
Tentei de novo, mas não consegui.
Justin: Faça. Vamos encontrar seu pai e Lucy.
Lucy.
“Lucy: O vento. Ele leva as palavras, mas as traz de volta.  Vento realiza os desejos daqueles que tem bom coração. Tire Hayley do trono e salve seu pai. Sei que não vai ser fácil, mas você consegue. É o seu destino. Eu quero que você tenha cuidado nessa floresta. Essa floresta é cheia de segredos que nem eu compreendo.”
(Seu Nome): Como você sabe que Lucy morreu?
Justin não me respondeu. Não, aquele não era meu Justin.
Justin: Faça! Mate-se!
Ele apertou o punhal contra meu corpo até começar a cortar.
(Seu Nome): Não!
Consegui desarmá-lo a tempo e o punhal entrou no peito de Justin.
(Seu Nome): Justin! Não! O que eu fiz?!
Justin tossiu duas vezes até fechar os olhos e depois como se ele nunca tivesse existido, desapareceu.
(Seu Nome): Justin?
E o punhal que estava na minha mão também desapareceu. Meu deus, eu estava ficando louca. Peguei minhas coisas e saí correndo o mais rápido que eu pude. Quando dei por mim, não havia mais nada na minha frente. Eu havia chegado ao precipício.
(Seu Nome): Vento...
-- Nós te escutamos.
(Seu Nome): Quero um antídoto para meu pai e meu reino de volta.
-- Você só pode pedir uma coisa. Se ter um, não pode ter o outro.
O que eu escolheria? Eu perderia o reino pra sempre, mas eu não poderia, nunca, ser uma rainha boa se eu não tivesse meu pai.
(Seu Nome): Eu quero meu pai. Eu quero um antídoto.
-- E você terá. Mas nós queremos uma coisa também.
(Seu Nome): Pois então diga.
-- Queremos sua beleza e sua voz.
(Seu Nome): Algum dia vou recuperá-los?
-- Só o amor poderá recuperá-los.
(Seu Nome): Aceito.
Quando dei por mim, eu estava voando.
Voando não, caindo.


Areia. Sal. Vento. Água. Abri os olhos e vi o céu azul e tive que fechá-los novamente por causa do sol.
-- Você está bem?
Era uma voz feminina. Sentei-me e ela sentou-se do meu lado. Logo a reconheci, era a mulher que tentou roubar os pães da padaria e que eu ajudei. Levantei e fui molhar meu rosto. Eu estava... diferente. Não era mais a mesma menina. A mulher que eu ajudei chegou ao meu lado e me ofereceu peixe e cebolas. Apesar de não conhece-la eu estava com tanta fome que aceitei e os devorei ali mesmo.
-- Caitlin Beadles a sua disposição, minha princesa.
Arregalei os olhos e olhei fixamente. Como ela me reconheceu?
Caitlin: Não se reconhece uma princesa pela sua roupa ou aparência, mas sim pelo bom coração que tens.
Incrível, eu pensei.
Cailtin: Também acho. Ah, eu também leio pensamentos. Eu e meu povo. Também adivinho o futuro, mas eu ainda estou treinando isso.
Olhei pra ela assustada. Como ela podia ler meus pensamentos?
Caitlin: Por favor, não se assuste, não irei lhe fazer mal.
Ela me deu a mão e eu me levantei. Nós subimos em seu cavalo e ela me levou até um vilarejo. Eram casas simples e seus moradores pareciam ser também; crianças corriam para um lado e para o outro. Porém, quando passávamos as crianças e adultos faziam uma reverência.
Caitlin: Eles estão se curvando para você, é a nossa princesa.
Não sou não, eu pensei. Mas eles continuavam a se curvar. Paramos em frente a uma casa simples e uma senhora nos recebeu, e quando me viu, também se curvou.
-- Princesa! Bem-vinda a minha humilde casa. Meu nome é Margaery e sou tia de Caitlin. Entrei na pequena casa e percebi que havia uma mesa cheia de comida e com muitos doces. Não pude evitar olhar, pois estava morrendo de fome.
Cailtin: Você pode comer o que quiser.
Me sentei a mesa e devorei um pedaço de frango. Estava delicioso! Havia dias que não comia e estava com muita fome.
Caitlin sentou-se junto comigo e ria dos meus pensamentos, mas de repente, parou seus olhos em mim e parecia estar enxergado além de minha alma. O que está acontecendo?, eu pensei.
Margaery: Ela está tendo uma visão.
Levei um susto, mas depois me lembrei que ali eles liam pensamentos. Caitlin estava tão pálida que só podia ser uma coisa ruim.
Margaery: O que você viu, Caitlin?

Caitlin: Eu vi você, (Seu Nome). 
-------------------------------------------------------------------------------------------
Nossa, aconteceu muita coisa nesse capítulo. Ela tem uma visão de Justin, cai de um penhasco, perde a voz e a beleza e é salva por uma mulher que consegue ver pensamento e ver o futuro. Mas e agora? Será que ela vai conseguir ter o reino de volta? E essa visão de Caitlin? Próximo capítulo: Falsa esperança.
--------------------------------------------
Meus amores, não sabem como eu fiquei feliz ao abrir o blog hoje! Sério! Vocês fizeram eu chorar de alegria, de verdade. Desculpa a demora pra postar, mas é temporada de prova na faculdade, espero que entendam <3
Andreza, obrigada pelo apoio. Sério. Já te amo <3
Ordinary Girl, é claro que eu me lembro de você! Bem-vinda de volta!
Jennie, nem tenho palavras pra te agradecer!! Eu fiquei muito, muito feliz em saber que você me acompanha todo esse tempo e que minha IB era sua favorita. Que demaaaais, cara! Não tenho nem palavras. Espero que você continue gostando.
Ariana, finalmente eu postei!!! Eu fiquei muito feliz com seus 03 comentários!!!!
Sério, vocês são incríveis! Espero corresponder a expectativa de vocês. 

domingo, 18 de maio de 2014

Magical Moment - Cap. 46/Vingança

Xxx: Suas últimas palavras?
(Seu Nome): Eu te amo, Justin.
Fechei os olhos e esperei o golpe.
Mas ele não veio. Ouvi um baque.
Abri os olhos e vi o corpo do homem caído ao meu lado.
Ryan: Corra, princesa, eu irei manter a guarda.
Peguei a mão de Lucy e corremos o mais rápido o possível. Atravessamos o salão e o tempo parecia que havia parado. Vi muitas pessoas caindo ao chão. Outras sendo presas. E no fim do salão de baile, meu olhar cruzou com o de Hayley. Eu vi maldade naqueles olhos. Lucy e eu corremos pelas escadas e atravessamos o Grande salão. Não sei como pude arranjar fôlego, mas em questão de tempo corri por todo castelo até meu quarto. Lucy arrumou uma mochila tão rapidamente que eu desconfiei que ela já sabia que seríamos atacados.
Lucy: Temos um canal de túneis por baixo do castelo. Vamos por eles.
(Seu Nome): Como você sabe disso?
Lucy: Sua mãe era uma guerreira, lembra? Eu também era. Há uma passagem secreta na biblioteca.
Saímos do meu quarto e atravessamos o corredor, para descer a escada que dava acesso a biblioteca. Quando chegamos, Lucy começou a revirar os livros.
(Seu Nome): O que você está fazendo?
Lucy não teve tempo de responder. Hayley chegou.
Hayley: Vejam! Dois dos meus problemas num lugar só. Será tão mais fácil matar vocês.
Lucy e eu nos escoramos na parede. Ela apertou minha mão. Tudo estava perdido. Eu sabia que não tinha saída.
(Seu Nome): Por que, Hayley? Só me diz o motivo...
Hayley parou por um tempo. Os olhos fixos numa janela da biblioteca como se estivesse pensando no passado. E com certeza seu passado era tão negro quanto seus olhos.
Hayley: Porque estava escrito. Seus antepassados mataram os meus. Eu quero o poder de volta. Cansamos de esperar a maldição de meu tataravô funcionar. Vocês fizeram uma lei para se casar antes dos 22 anos! Então eu matei Justin pra que desta vez a maldição não fosse quebrada e agora vou matar você!
Ela levantou seu bastão mágico e disparou, mas a única coisa que senti foi de estar caindo pra trás. Lucy tinha apertado um dispositivo na biblioteca que abriu um túnel, fazendo eu e ela cair num túnel e terminar na neve fofa.
(Seu Nome): Você está bem, Lucy?
Lucy: Sim, estou. Estamos embaixo do castelo. Os túneis são por ali.
Fomos caminhando por túneis que pareciam que nunca terminariam. O que parecia ser horas depois, saímos dos túneis, direto na neve fofa, pela parte de trás do castelo. 

Era noite bem clara e a lua brilhava alta e enorme, com toda sua imponência no céu. Lucy e eu caminhamos em direção a floresta sombria. Suas árvores eram tortas e velhas, que pareciam estar mortas e pedrificadas, formando um labirinto do qual eu temia nunca mais sair.
Quando estávamos bem longe do castelo, finalmente nos sentamos e descansamos. Acendi uma fogueira, sabendo que a fumaça não seria vista de tão longe do castelo. Comemos algumas frutas cristalizadas que Lucy tinha pego e ficamos vendo o fogo consumindo a madeira, enquanto eu pensava em como um dia tão feliz como aquele se transformara no pior dia da minha vida.
Lucy: Precisa ir para o penhasco.
(Seu Nome): Nós precisamos, Lucy.
Lucy: Desculpe, princesa, mas eu não vou.
Só então olhei para Lucy. Ela respirava com dificuldade e tinha ficado tão pálida que estava mais branca que a neve. Corri para seu lado e abracei. Ela colocou a cabeça em meu colo e eu sentia sua respiração como uma chama pequena, prestes a se apagar.
(Seu Nome): Lucy, por favor, não! Não me deixe! Eu só tenho a você!
Lucy: Menina, me escute. – Sua voz era quase inaudível. – Não tenho muito tempo.
(Seu Nome): Por favor, Lucy. Eu preciso de você.
Lucy: Você não precisa de mim. Você é uma princesa incrível e será uma boa rainha um dia! Eu sei que vai, assim como foi sua mãe e seu pai. Você precisa ir até o penhasco e fazer um pedido de todo o seu coração. Peça seu reino de volta.
(Seu Nome): Mas quem vai me escutar?
Lucy: O vento. Ele leva as palavras, mas as traz de volta.  Vento realiza os desejos daqueles que tem bom coração. Tire Hayley do trono e salve seu pai. Sei que não vai ser fácil, mas você consegue. É o seu destino. Eu quero que você tenha cuidado nessa floresta. Essa floresta é cheia de segredos que nem eu compreendo.
(Seu Nome): Tudo bem, eu vou.
Lucy: Agora eu preciso que você vá, porque vai amanhecer daqui a pouco e eles não podem te ver. Prometa-me que irá ser uma boa rainha.
(Seu Nome): Eu prometo, Lucy. Por você, por meu pai, por meu povo e por Justin.
Lucy: Eu te amo, minha menina.
Ao dizer isso, os olhos dela se fecharam. As mãos perderam força. A respiração parou e o coração já não mais batia.
(Seu Nome): Por favor, Lucy. Não!
Já era tarde demais. Como se os céus estivessem avisando que Lucy havia ido, começou a nevar. Coloquei ela lentamente na neve. Rezei por Lucy por horas até que a neve cobriu todo o seu corpo. Havia amanhecido e só então eu tive coragem de deixa-la. Eu tinha que ir. E iria me vingar de todo mal que Hayley tinha me feito. Eu quero vingança.
Peguei minhas coisas e continuei a viagem. Era difícil caminhar na neve, mas eu estava revigorada, apesar de não dormir há dois dias. Era a vingança que me movia. A fome apertou e eu comi algumas frutinhas que eu achei pelo caminho. Continuei andando, mas parecia longe de qualquer precipício. Foi então que eu vi.
Brilhando na neve.
Feita de prata.
Igual o desenho do livro.
A torre de prata.
Lembrei-me de Justin no mesmo instante. Então essa era a chave da maldição. Eu era a chave. A torre de prata estava no meu reino... Mas agora ela de nada adiantava. Justin estava morto.
Corri para longe daquela torre o mais rápido que eu pude. Só pude parar quando não aguentava mais e meus pulmões pareciam que iam explodir.
-- (Seu Nome)?

Eu ouvi alguém me chamar. Virei para todos os lados e não vi mais ninguém.
----------------------------------------------------------------------
Oi, gente. Sei que estou há muuuito tempo sem postar, mas tenho que falar... Achei que ninguém mais lia o blog! Fiquei muito triste e desapontada. Mas hoje eu entre e... Vizualizações e um comentário! Pra mim, isso significa muito.
Voltando a história, descobrimos quem é Hayley de verdade, ela é descendente do feiticeiro que lançou a maldição que separou os reinos de Bieber e de Brunne. Lucy morreu :( Me doeu escrever a morte dela. (Seu Nome) achou a torre e agora encontrou com Justin. Será que é tarde demais? Eles vão conseguir se vingar de Hayley? Só no próximo capítulo: Ilusão.