Prólogo:
Montreal,
Canadá.
Era mais um dia frio. Conrad se levantou da
cadeira e esfregou suas mãos umas nas outras, talvez para espantar o frio ou
talvez porque estivesse feliz pela descoberta. Só podia ser ela...
Ele deu um sorriso, uma coisa rara, assim que viu
seu mais novo e melhor oficial entrar. Ele fez reverência, indicando respeito
ao seu senhor.
Conrad fez um sinal com os dedos, indicando para
o homem, ou melhor, para o rapaz para que se sentasse.
— Ela foi encontrada. - Conrad disse ao jovem
rapaz, que tinha idade o suficiente para ser seu neto.
— Então a lenda é real?
— Você ainda desconfia de lendas, quando vivemos
num mundo cheio de... monstros?
O rapaz apenas abaixou à cabeça.
— Você sabe o que tem que fazer, não sabe? Acabe
com a lenda. Ela é a mais perigosa de todas...
—Mas vou desistir da...
— Ela não é prioridade. Você mesmo viu o que a
outra ela fez. Ela é muito mais poderosa... E perigosa.
— Eu já estou indo de encontro a ela.
— Eu quero que a traga até nós. Viva ou morta.
O rapaz apenas fez com a cabeça que sim.
— Você não pode falhar! Você sabe o que acontece
com quem falha com os Montreais.
— Eu nunca falho! – Respondeu o rapaz com
firmeza. – Eu não vou falhar.
Conrad deu outro sorriso de aprovação. Só naquele
dia já haviam sido dois. Ele estava certo que ele conseguiria. Ele era o
melhor.
Capítulo 1 – Medos e Segredos
Lord Isaac Adams Mills, Canadá
“O que aconteceu não foi culpa sua”.
Todo mundo só sabe dizer isso.
Certas lembranças ainda me
assombram. Talvez me assombrem pelo resto da minha vida. É difícil lidar com
uma perda, principalmente quando o que se perde é o que se mais ama na vida.
Quando o que se perde é quem te gerou a vida, te amamentou e cuidou dos seus
passos. Mas amar é isso, é estar fadado a sofrer. Eu estou fadada a sofrer para
sempre. É o que muitos chamam de destino. E eu acredito no destino.
Eu vi a morte dela antes que
acontecesse, aliás, eu vi minha morte. Eu não sei o que deu errado, mas tenho
certeza que aquela bala era endereçada a mim. Só não sei por qual razão eu
consegui ver isso antes. Eu juro que... consegui ver o futuro.
Eu sei, isso é louco. Sei que
é estranho. Eu acho estranho. Mas o fato é que eu já sabia que ia acontecer,
mas, no entanto, não pude fazer nada. Nada, nada, nada. Eu deveria ter feito.
Mas não fiz, e agora as pessoas apenas me dizem “não foi culpa sua”. Mas eu sei que foi.
Já não basta ter de suportar a
perda de um ente querido, há pouco mais de nove meses meu pai ainda inventou de
retornar ao Canadá, alegando que seria melhor para minha recuperação. Grande
engano, só está confundindo mais a minha cabeça. Tudo a ver sair de um país
tropical, como o Brasil e parar no congelante Canadá.
Eu não lido só com problemas
de nova escola, novas patricinhas e novas valentonas, como a maioria dos
adolescentes. Eu ainda tenho que me acostumar com a língua inglesa, com os
costumes e a diferença mais gritante para mim: o clima. Era inverno no Brasil.
É verão no Canadá, segundo meu pai. Mas as temperaturas não mudaram muito... É,
as coisas não são fáceis.
No Canadá, além disso, o
Ensino Médio são 4 anos, e não apenas 3, como no Brasil. Meu pai conseguiu me
colocar no terceiro ano do High School e ano que vem posso estar formada e
esquecer de tudo isso. Ou não.
As escolas de Lord Isaac Adams
Mills são pequenas. A cidade é pequena. Calma. Mais um motivo de nos mudarmos
para cá. Nesse sentido, meu pai acertou.
Na escola, tenho como melhores
amigos Nina e Zac. Zac e eu somos amigo desde que cheguei na cidade. Moramos na
mesma rua, e ele foi a primeira pessoa que eu conheci. Ele é um Deus: moreno,
olhos azuis, dentes perfeitos, corpo mais ainda. Entendo por que Nina é
perdidamente apaixonada por ele. Ah, Nina. Nina é parecida comigo: morena, cabelos
cacheados, alta. Nem sei dizer quando eu e Nina ficamos amigas, foi algo de “amizade a primeira vista”. Meu segredo
somente ela e meu pai que conhecem. Resolvi não contar a Zac para poupá-lo,
caso fosse preciso eu contaria e eu sei que ele me entenderia.
É claro que eu arrumei
inimizades também. O nome dela é Amanda, e me odiou desde o primeiro instante.
Se irrita facilmente e sempre anda com o cabelo ruivo preso.
E claro, tem meu pai. Meu pai
é um advogado que viaja mais que estrela de rock. Isso me irrita, mas eu me
acostumei. Ele é colega de trabalho do pai de Nina, e foi no escritório de
advocacia deles que nos conhecemos.
Edward: Chegamos. – Meu pai
disse assim que estacionamos na escola.
(Seu Nome): Mais um dia...
Edward: Não se atrase hoje,
meu bem. Ok?
(Seu Nome): Nunca me atraso.
Edward: Eu sei.
Dei um beijo em sua bochecha e
entrei pela porta principal. Os corredores eram lotados de armários brancos com
detalhes em vermelho. As salas ficavam lado a lado e havia uma escada enorme no
fim do corredor que levava ao segundo andar. Do lado, havia a porta vermelha
que dava pro porão, onde ninguém ousava entrar.
Nina: Estávamos de esperando. – Nina
disse, assim que me viu.
(Seu Nome): Temos aula de que?
Zac: Educação Física.
(Seu Nome): Eu odeio essa
aula.
Zac: Nós também. – Ele disse
falando por ele e por Nina.
Eu e Nina nos encaminhamos
para o vestiário. Eu odiava educação física porque tinha que vestir uniforme.
Eu gostava das minhas roupas pretas e os uniformes eram brancos.
Nina: Este uniforme fica bem
em mim? – Nina perguntou.
(Seu Nome): Você ficaria bem
com qualquer roupa. Mas você sabe que o branco não me agrada.
Nina: Sério, eu não intendo
você. É linda, tem um corpo perfeito, mas usa essas roupas pretas e não usa
nenhum tipo de maquiagem, ou jóia, a não ser essa pulseira que tua mãe te deu.
Você tem que começar a se arrumar mais, amiga.
(Seu Nome): Você não sabe o
que eu passei.
Nina: Tá certo, mas você tem
que seguir em frente.
Seguir em frente era tudo o que eu tinha feito até o
momento. Saímos do vestiário e seguimos para a quadra. Depois do aquecimento, o
professor formou dois times de basquete. Nem precisava pensar muito para saber
que o time de Zac ganharia. Zac era o capitão do time de basquete da escola e
já havia recebido convites para jogar em algumas universidades quando se
formasse. Ainda tinha Amanda que era uma boa jogadora e estava no mesmo time
que ele. Assim estava fácil.
O jogo mal havia começado e
Zac já tinha feito uma cesta de 3 pontos. Seguido por Amanda que fez uma de 2,
Zac fez mais 5 cestas, sendo que três foram de 3 pontos, uma de 2 pontos e
outra de 3.
Treinador Lima: Zac, (Seu Nome) vai jogar no
time de vocês.
Amanda: Então eu saio do time. – Protestou
Amanda. Eu não queria deixar ninguém mal, e não me importava em jogar.
(Seu Nome): Não tudo bem, o senhor pode
deixar ela, eu não quero jogar, não estou me sentindo bem.
O treinador assentiu e eu voltei ao meu
lugar. Amanda continuou jogando até que sem querer ela pisa na bola e cai no
chão. O tombo foi feio. A perna dela parecia que tinha quebrado, mas ela saiu
andando e xingando todo mundo, como se a China fosse a culpada de tudo. Ela
passou por mim e disse:
Amanda: Fica bem longe de mim. Você viu o que
acontece quando você está perto de mim?
Eu realmente não sabia o que
dizer. Eu nem estava perto dela! Mas Amanda sempre achava que a culpa era
minha.
Treinador Lima: Tudo bem,
treino encerrado! – O treinador gritou, ainda com uma cara de assustado. – Eu
jurei que ela havia quebrado a perna!
Por essas e outras que Amanda
era chamada de mulher-gato.
Nina: Você vai amanhã lá em
casa? – Disse Nina, assim que eu desci do carro do pai dela, que me levou de
carona em casa.
(Seu Nome): Não sei não.
Amanda também vai e eu não estava a fim de encontrar ela.
Nina: Ah, para. Vamos, vai ser
divertido. E é meu aniversário. Tive que convidar Amanda por que ela é minha
prima.
(Seu Nome): Não sei.
Nina: Amanhã eu passo pra te
buscar. Sem desculpas.
O pai dela religou o carro e
eles partiram. Entrei em casa e meu pai estava revirando alguns papeis. Meu pai
sempre fora super organizado em tudo, menos quando o assunto é papeis, e sendo
esta uma casa de advogado você pode imaginar que temos muito papel nessa casa e
que ele se perde em meio a eles.
(Seu Nome): O que foi desta
vez, pai?
Edward: Perdi aqueles arquivos
que eu estava estudando duas noites atrás. Eles são super importantes.
(Seu Nome):Não seriam aqueles?
– Eu disse apontando para a mesa, onde ele havia deixado as pilhas de papeis há
duas semanas atrás.
Edward: Estas mesmo. Como você
achou?
(Seu Nome): Não achei, pois
não estava perdido.
Edward: Você está com fome?
(Seu Nome): Um pouco, mas não
vou comer nada agora. Me chama para jantar?
Edward: Claro.
Subi para o meu quarto e olhei
para o espelho. Roupas pretas, rosto sem maquiagem, e a pulseira no meu pulso.
Minha mãe havia me dado no hospital um pouco antes de falecer. Pensei no que
Nina havia falado, sobre seguir em frente. Eu estou seguindo em frente, do meu
jeito, é claro. E isso significa roupas pretas e rosto sem maquiagem.
Bufei e tirei os meus cadernos
da mochila. Precisava fazer alguma coisa para ocupar a minha mente e parar de
pensar em bobagem.
Meu pai me chamou duas horas
depois. Jantei ao seu lado e depois retornei a meu quarto, onde tomei um banho
e me preparei para dormir. Algo me dizia que seria um longo dia.
O engraçado dos aniversários é
que por mais que você seja amiga do aniversariante, você nunca sabe o presente,
a roupa que usar, e o que falará na festa.
Edward: Nina chegou. – Meu pai
avisou, assim que eu escutei uma busina na frente de casa. Com toda a certeza
era Nina e seu pai me esperando, esperando,pior... Amanda estaria no
carro também.
(Seu Nome): Obrigada, pai. Já
estou descendo.
Edward: Uma boa festa e não
brigue com a Amanda. Se comporte, meu bem.
Ele me deu um beijo na testa e
eu peguei o presente. O bom do meu pai é que ele nunca me questiona: “essa roupa preta?”, “Por que você briga com
a Amanda”, “Nina está mesmo de aniversário?”. Talvez eu ame essa liberdade
que ele me dá.
Desci e fui ao carro. Para
minha surpresa, Amanda não estava no carro.
(Seu Nome): Cadê a Amanda?
Nina: Amanda vai de carona com
o Zac. Entre, nós ainda temos que buscar mais um amigo meu que mora no outro
lado da cidade.
Entrei no carro e aguardei em
silêncio. Logo estávamos na
estrada. A casa do amigo da Nina ficava
um pouco afastado da cidade. Já era quase fim de tarde e estávamos quase na
saída da cidade, em cima da ponte Gate, quando tivemos que parar devido ao trânsito.
O problema é que nossa cidade tem quinze mil habitantes....
Carl: Ei Nina, tem jujubas naquele pacote -
Disse ele apontando para um pacote.
Nina pegou o pacote e me ofereceu.
Nina: Quer jujubas amiga?
(Seu Nome): Hã? Ah... O que você disse?
Nina: Sempre no mundo da lua, não é?
Perguntei se você quer jujubas. - Disse Nina com um sorriso no rosto.
(Seu Nome): Eu quero sim... – Mas, por
descuido, ou talvez pelo jeito desastrado de Nina, quando ela vai me alcançar
as jujubas, ela derruba algumas nos meus pés.
Nina: Nossa que desastrada. Deixa ai, depois
limpamos... Sorte sua que é seu aniversário.
Nina deu um sorriso amarelo, e colocou o saco
de jujubas fora.
Carl: Nossa... Trânsito em nossa cidade? Essa
cidade nem é tão grande assim... E ainda tivemos que parar bem encima da ponte.
Nina disse, com os dedos já batendo em algum
ritmo, indicando que ela estava impaciente.
Carl: Deve ter dado algum acidente aqui. Vou
ir lá ver... – Disse o pai de Nina, assim que percebeu que o tempo estava
passando e nada se resolvia.
Nina: Nós vamos ficar.
Carl:Eu vou trancar o carro, ok? - O pai da
Nina saiu e trancou o carro.
Nina: O que você tem? – Nina perguntou à mim.
(Seu Nome): Nada... – Nada que eu possa te falar, eu pensei. Eu estava nervosa, alguma
coisa ia acontecer e lá no fundo eu sabia disso.
Nina: Seu olhar está longe. Vou colocar uma
música pra melhorar esse teu ânimo! – Ela disse ligando o rádio do carro de seu
pai e começando a cantar desafinadamente de acordo com a música.
Nina: You let me crazy! You let me crazy,
crazy, crazy…
Alguma coisa estava errada. Alguma coisa estava acontecendo e eu não
sabia explicar o que eu estava sentindo. Por instinto, olhei para o retrovisor
e todo o meu clamor se justificou. Dois clarões. Um caminhão em alta velocidade
vindo em nossa direção. Se ele continuasse iria bater no carro onde estávamos.
(Seu Nome): Nina! Vamos sair daqui...
Procurei por uma saída, chutei as portas, os
vidros e nada se abria. Não deu tempo. Foi tudo muito rápido. Eu peguei no
braço da Nina e só deu tempo para fechar os olhos...
Abri os olhos. E respirei fundo. Com toda aquela viagem acho que acabei cochilando. Percebi que tinha sonhado... Aliás, que sonho nada, foi pesadelo isso sim. Fui tirada dos meus pensamentos por Nina:
Nina: Quer jujubas amiga?
(Seu Nome): Hã? Ah... O que você disse? – Eu
disse, ainda zonza.
Nina: Sempre no mundo da lua, não é?
Perguntei se você quer jujubas. - Disse Nina com um sorriso no rosto.
(Seu Nome): Eu quero sim... – Mas, por
descuido, ou talvez pelo jeito desastrado de Nina, quando ela vai me alcançar
as jujubas, ela derruba algumas nos meus pés. Nesse momento meu coração se
apertou e eu queria lembrar do meu sonho... Mas no fundo eu sabia que alguma coisa estava errada!
Nina: Nossa que desastrada. Deixa ai, depois
limpamos... Sorte sua que é seu aniversário.
Nina deu um sorriso amarelo, e colocou o saco
de jujubas fora.
Carl: Nossa... Trânsito em nossa cidade? Essa
cidade nem é tão grande assim... E ainda tivemos que parar bem encima da ponte.
Nina disse, com os dedos já batendo em algum
ritmo, indicando que ela estava impaciente.
Carl:Deve ter dado algum acidente aqui. Vou
ir lá ver... – Disse o pai de Nina, assim que percebeu que o tempo estava
passando e nada se resolvia.
Nina: Nós vamos ficar.
Carl: Eu vou trancar o carro, ok? - O pai da
Nina saiu e trancou o carro.
Nina: O que você tem? – Nina perguntou à mim.
(Seu Nome): Nada... – Nada que eu possa te falar, eu pensei. Eu estava nervosa, alguma
coisa ia acontecer e lá no fundo eu sabia disso. Parecia que eu já tinha visto
essa cena, mas não conseguia me lembrar onde.
Nina: Seu olhar está longe. Vou colocar uma
música pra melhorar esse teu ânimo! – Ela disse ligando o rádio do carro de seu
pai e começando a cantar desafinadamente de acordo com a música.
Nina: You let me crazy! You let me crazy,
crazy, crazy…
Alguma coisa estava errada. Alguma coisa estava acontecendo e eu não
sabia explicar o que eu estava sentindo.
Foi então que eu senti... Flashes do meu sonho voltaram...
(Seu Nome): Nina! Vamos sair daqui...
Nina: O que aconteceu?
(Seu Nome): Eu tive uma visão, escuta, nós
não temos tempo...
Nina: O que você disse? – Ela disse ao
desligar o rádio. – Não te escutei por causa do rádio.
(Seu Nome): Tive uma visão. – Assim que eu
disse isso eu percebi os clarões em nossa direção. Nina também percebeu.
Nina: Nós vamos...
(Seu Nome): Eu te amo, amiga. – Eu disse à
Nina, um pouco antes de fechar os olhos e não ver mais nada.
-- Bem- vinda de volta!
(Seu Nome): Onde eu estou?
Forcei meus olhos para tentar ver onde eu
estava. Era um lugar todo branco, com pessoas com roupas brancas.
(Seu Nome): Estou no céu?
Não, meu bem... – “Meu bem”, essas duas
palavras me confortaram. Meu pai estava falando comigo. – Você está em um
hospital.
Sorri do meu pensamento... Então eu estava
viva!
(Seu Nome): O que aconteceu?
Edward: Você e Nina sofreram um acidente.
(Seu Nome): Nina... Onde está Nina?
Edward: Não vamos falar disso agora...
Descanse.
(Seu Nome): Não! Onde está Nina?
Nina: Estou aqui, amiga. – A voz doce de Nina
percorreu o meu quarto. – Você está bem? – Ela disse se sentando na cama, do
meu lado.
(Seu Nome): Estou melhor agora. – Eu disse
quando ela pegou minha mão. – E você?
Nina: Estou bem. Não se preocupe.
(Seu Nome): O que aconteceu? – Eu perguntei à
Nina.
Edward: Nada com que a gente tenha que se
preocupar agora.
Suspirei fundo tentando me tranquilizar.
Edward: Vou deixar vocês duas conversando.
Preciso tomar um café. – Disse meu pai, assim que saiu.
(Seu Nome): E o seu aniversário? – Eu
perguntei à Nina.
Nina: Tá brincando? Nasci de novo!
(Seu Nome): Eu ainda não entendo. Devíamos
ter...
Nina: Morrido? Você viu a nossa morte?
(Seu Nome): Bem... Não. Me lembro de fechar
os olhos e não ver mais nada.
Nina: Então sua visão estava certa...
(Seu Nome): Eu não acredito que essas
porcarias de visões voltaram! Isso só pode ser uma maldição!
Nina: Não é uma maldição! É um dom! Graças à
você estamos vivas!
(Seu Nome): Pois é, mas... Como conseguimos
sair do carro?
Nina: Eu não sei... Eu não vi direito. Quando
dei por mim, estava no hospital.
(Seu Nome): Você se machucou?
Nina: Não. E a tua perna, como vai?
(Seu Nome): Minha perna? – Eu disse descendo
minha mão até eu encostar e ela doer. – Ai!
Nina: Ei, não mexa aí. Você sofreu alguns
cortes na perna.
(Seu Nome): Só isso?
Nina: Eu juro que sim.
Olhei em volta. Percebi muitas cartas de
nossos colegas e um enorme vaso de flores.
(Seu Nome): Pra quem são?
Nina: Pra você! – Ela disse, pegando as rosas
e as cheirando. – Não são lindas?
(Seu Nome): Quem as enviou?
Nina: Zac. Tem cum cartão, quer que eu
leia-o?
(Seu Nome): Por favor.
“Querida Ash, eu sinto muito pelo acidente.
Fiquei muito feliz de você ter escapado, ainda que eu não entenda como isso
aconteceu, a julgar pelo estado do carro. Espero que sua perna melhore logo. Um
beijo, Zac.”
(Seu Nome): Quando ele esteve aqui?
Nina: Ontem.
(Seu Nome): Ontem? Há quanto tempo estou
aqui?
Nina: Há três dias.
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Aeee, começou Angel Of Death! Gostaram desse capítulo?
Hm, então as visões dela voltaram depois de dois anos. Qual será o motivo? E como elas conseguiram se salvar?
Próximo capítulo: Brasas
Oq será que irá acontecer no próximo capítulo?
ResponderExcluirAdoreii
Não vejo a hora de ler o próximo capítulo
Ana..
continua
ResponderExcluiranciosa para o proximo capítulo
Ana...